The BRIEF

Apple retira da China pela 1ª vez a produção em massa de iPads

Movimento faz parte da estratégia de diversificação da empresa da Maçã, que busca a redução da dependência do país asiático

Apple retira da China pela 1ª vez a produção em massa de iPads

Fonte:  Reprodução 

Imagem de Apple retira da China pela 1ª vez a produção em massa de iPads no tecmundo

Apesar das expectativas de que as tensões entre Estados Unidos e China se reduzam sob a gestão de Joe Biden, a Apple continuará investindo na diversificação da produção de seus dispositivos, e o Nikkei Asia revela que, pela primeira vez, um número significativo de aparelhos será produzido fora do país asiático.

De acordo com o veículo, além de aumentar o número de smartphones construídos na Índia, região na qual algumas unidades de iPhones 11 estão sendo produzidas desde o ano passado e que deve receber, também, encomendas de iPhones 12, a empresa da Maçã direcionará os iPads para o Vietnã ainda na metade de 2021.

Aumento de capacidade da produção de smart speakers, fones de ouvido e computadores no sudeste asiático, aponta o site, está igualmente previsto, assim como a mobilização de fornecedores para a expansão da entrega de HomePods pelo Vietnã e a chegada do MacBook por lá. 

AirPods e outros produtos relacionados a áudio, complementa, já estariam com a nova força-tarefa.

Estratégia de diversificação leva Apple a retirar produções de alguns produtos da China.Estratégia de diversificação leva Apple a retirar produções de alguns produtos da China.

Por fim, a Malásia não ficou de fora da jogada e teria começado a se dedicar ao Mac mini, ressalta o Nikkei. "Foi difícil imaginar isso há dois anos, mas, agora, mudanças desse porte não são impossíveis", teria afirmado um gerente da cadeia de suprimentos – ainda que o movimento tenha sido anunciado há dois anos pela empresa, período em que declarou ter intenção de remover de 15% a 30% de suas manufaturas da China.

Separação lenta

Não é apenas a Apple que está se mexendo. Fornecedores como a Foxconn e a Luxshare Precision estariam correndo atrás de implementações para manterem parcerias com a gigante. Só a primeira injetou US$ 270 milhões na abertura de uma subsidiária no Vietnã no final do ano passado.

Além das incertezas comerciais – que geraram tarifas adicionais sobre US$ 360 bilhões em importações para aqueles que mantinham relações com empresas chinesas –, teriam impulsionado a decisão os crescentes custos trabalhistas no país e a eclosão da pandemia do novo coronavírus.

Foxconn amplia espaço no Vietnã.Foxconn amplia espaço no Vietnã.

De todo modo, uma dissociação significante não deve ocorrer neste ano, já que poucas transferências, considerando o cenário completo, estão sendo realizadas.

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