#AstroMiniBR: o Universo das ondas de rádio!

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O TecMundo e o #AstroMiniBR, reúnem toda semana cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas, produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter, para disseminar o conhecimento da Astronomia. Confira a baixo!

#1: O Universo das ondas de rádio!

Radiotelescópios são instrumentos poderosos para explorar a vastidão do Cosmos, revelando os segredos do espaço por meio da detecção de ondas de rádio. Esses telescópio captam as emissões de rádio provenientes de objetos cósmicos distantes, como estrelas, galáxias e até mesmo quasares.

Ao contrário da luz visível, as ondas de rádio possuem frequências extremamente baixas, característica que define a energia capaz de ser captada pelos radiotelescópios. E energia dessas ondas é tão baixa que, se somássemos tudo o que todos os radiotelescópios do mundo já coletaram, essa energia seria insuficiente para derreter um simples floco de neve! Comparativamente, até mesmo uma pequena lâmpada, que emite radiação de frequência mais alta, seria capaz de derretê-lo em pouquíssimo tempo.

Embora pareça modesta em termos de energia, a informação contida nas ondas de rádio é inestimável para a astronomia. Com o auxílio dos radiotelescópios, é possível desvendar a estrutura do universo, investigar a formação de estrelas, explorar fenômenos astrofísicos a bilhões de anos-luz de distância e até mesmo detectar sinais de possíveis civilizações extraterrestres.

#2: Começou o inverno no hemisfério Sul!

O inverno no hemisfério Sul começou na semana passada (21) no solstício. Mas, além de temperaturas mais frias, você sabe o que significa isso?

Do ponto de vista astronômico, a causa primária do inverno está relacionada à inclinação do eixo de rotação da Terra: nosso planeta orbita o Sol em uma trajetória elíptica e possui um eixo de rotação levemente inclinado em relação ao plano de sua órbita. Essa inclinação é a maior responsável pela alternância das estações ao longo do ano, por fazer com que diferentes quantidades de radiação solar cheguem à superfície do planeta ao longo do ano.

Durante essa época do ano, o hemisfério Sul está inclinado na direção mais afastada do Sol. Isso significa que os raios solares que atingem essa região do planeta de forma mais oblíqua, resultando em menor intensidade de luz solar. Além disso, a área de incidência solar também é reduzida, uma vez que os raios solares estão mais dispersos.

É justamente essa menor quantidade de luz solar direta e o aquecimento menos intenso que causam as temperaturas mais frias e os dias mais curtos! Esse fato é exatamente oposto no hemisfério Norte, que agora experimenta novamente o verão.

#3: A poeira estelar do qual somos feitos

A incrível imagem acima é um exemplo perfeito de luz e sombra! Localizada a cerca de 500 anos-luz da Terra, essa nuvem interestelar de poeira está na constelação de Corona Australis e desempenha um papel crucial na formação de novas estrelas. 

Composta por partículas minúsculas de poeira e gás, sua alta densidade permite que a gravidade atue como um ímã, atraindo o material circundante e formando densos núcleos protostelares. Esses núcleos evoluem ao longo do tempo, condensando-se ainda mais até se tornarem estrelas jovens e brilhantes.

Além disso, essa nuvem cósmica também é palco do nascimento de sistemas planetários. Os grãos de poeira presentes na nuvem aglutinam-se, formando protoplanetas ao redor das estrelas recém-formadas. Esses planetas podem eventualmente evoluir para se tornarem mundos semelhantes à Terra, abrigando vida.

#4: Uma foto exótica do Sol

O Sol nunca pareceu tão deslumbrante!

Localizado nas profundezas da terra, o Super Kamiokande é um grande detector de neutrinos que oferece uma oportunidade única para capturar a majestosa beleza do nosso Sol. Com técnicas avançadas de detecção de partículas solares, os cientistas desenvolveram um método inovador para fotografar nossa estrela mais próxima.

Usando equipamentos especialmente projetados para detectar neutrinos de altas energias, as câmeras do Super Kamiokande capturam as interações desses neutrinos com a matéria nos detectores, revelando imagens incríveis do Sol em tempo real!

#5: Netuno visto pelo James Webb

O telescópio espacial James Webb (JWST) está revolucionando nossa compreensão de Netuno como nunca antes!

Com sua visão poderosa no infravermelho, o JWST revelou as observações da atmosfera tempestuosa e enigmática do nosso vizinho gelado e distante. As observações detalhadas de Netuno revelam a presença de nuvens de metano e a dinâmica dos ventos violentos que moldam sua superfície. Além disso, o JWST registrou também os anéis de Netuno, mostrando sua estrutura e do que são constituídos!

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