Maioria dos brasileiros prefere fazer tratamento psicológico com IA

1 min de leitura
Imagem de: Maioria dos brasileiros prefere fazer tratamento psicológico com IA
Imagem: Shutterstock

Uma prática que se popularizou durante os anos iniciais da pandemia da covid-19, o emprego de apps de saúde mental que usam inteligência artificial e aprendizagem de máquina no tratamento de transtornos mentais é visto de forma positiva por 80% da população mundial, segundo a pesquisa AI@Work 2021.

Divulgado no ano passado pela multinacional de tecnologia Oracle e a empresa de pesquisa Workplace Intelligence, o estudo entrevistou mais 14 mil funcionários, gerentes, líderes de RH e executivos seniores em empresas de 13 países do mundo. No Brasil, 64% dos entrevistados afirmaram realizar terapia digital.

De acordo como relatório, o nosso país registrou o maior percentual de entrevistados (90%) com algum tipo de transtorno emocional. Nesse sentido, a empresa paulista Vigilantes do Sono desenvolveu o primeiro programa digital de terapia cognitiva-comportamental para insônia (TCC-I) do Brasil – a Sônia –, plataforma dedicada a profissionais da saúde no tratamento de pacientes com insônia.

Qual o papel da IA no tratamento de transtornos emocionais?

Segundo a especialista do sono, psicóloga e sócia-fundadora da Vigilantes do Sono, Laura Castro, o uso de novas tecnologias, como a IA, na área da saúde tem contribuído para facilitar o acesso e o cuidado ao paciente, além de funcionar como subsídio para os profissionais de saúde no sentido de identificar possíveis falhas terapêuticas em seus diagnósticos.

Já o CEO da empresa, Lucas Baraças, é mais enfático quanto ao papel da IA. Em um release, ele explica que o programa para insônia "hoje é também adotado como forma de terapia digital para ansiedade e depressão, mas poderia ser aplicado como forma de tratamento para outras condições".

Como funciona o app brasileiro de IA?

Fonte: Vigilantes do Sono/Divulgação.Fonte: Vigilantes do Sono/Divulgação.Fonte:  Vigilantes do Sono 

A Sônia, carro-chefe da healthtech, aposta em uma abordagem compartilhada entre Ciência Comportamental e Inteligência Artificial para auxiliar pessoas que têm dificuldades para dormir, a melhorar sua qualidade de sono.

Baraças destaca que, como monitora o comportamento e a evolução da terapia aplicada, o app acompanha o usuário constantemente, podendo compartilhar recomendações úteis para seu tratamento.

Assim, explica o CEO da Vigilantes do Sono, os "profissionais da saúde também se beneficiam com as novas tecnologias, hoje conseguimos desenvolver e oferecer uma plataforma com os dados clínicos de cada paciente".

Gostou do conteúdo? Então, continue acompanhando o TecMundo e mantenha-se atualizado sobre ciência e tecnologia!

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.