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A doença causada pela bactéria Yersinia pestis, registrada no estado do Arizona, é a menos comum entre as pestes, porém a mais letal.

Autoridades de saúde do Condado de Coconino, no Arizona (Estados Unidos), confirmaram que um morador da cidade morreu por peste pneumônica, uma condição rara e associada à peste bubônica, que matou milhões de pessoas no século XIV. Detalhes do caso foram divulgados na última sexta-feira (11).Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do Condado (CCHHS), testes confirmaram que o paciente foi infectado pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112359-peste-negra-pode-ter-se-originado-na-russia-afirmam-cientistas.htm">bactéria Yersinia pestis</a>, embora não tenha sido informado quando o óbito aconteceu. Trata-se da primeira morte por essa doença na região desde 2007.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/mumia-de-homem-contaminado-confirma-peste-bubonica-no-egito-ha-33-mil-anos">Múmia de homem contaminado confirma peste bubônica no Egito há 3,3 mil anos</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/14/14124848772010.jpg" alt="ilustracao-com-pessoas-infectadas-pela-peste-bubonica" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/14/14124848772011.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/14/14124848788012.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A bactéria Yersinia pestis causou milhões de mortes em séculos passados. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>O que é a peste pneumônica?</h2>Infecção pulmonar grave, a peste pneumônica é causada pela mesma bactéria da peste bubônica e da peste septicêmica. Ela ocorre quando o micro-organismo entra nos pulmões, sendo o tipo de peste menos comum, porém o mais perigoso.<ul><li>A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse, da mesma forma que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240464-diferenca-entre-gripe-resfriado.htm">resfriado comum</a>;</li><li>Outras possibilidades de transmissão são o contato com animais infectados pela bactéria e a Yersinia se movendo de outra parte do corpo para os pulmões;</li><li>O período de incubação pode ser de apenas um dia após a inalação do agente infeccioso;</li><li>Febre, dor de cabeça, dor no peito, falta de ar, fraqueza, tosse e, em alguns casos, muco sanguinolento ou aquoso, são os principais sintomas da peste pneumônica;</li><li>A administração de antibióticos é o tratamento para a doença, mas o atendimento precisa acontecer o mais rápido possível para evitar a morte;</li><li>De acordo com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212176-cdc-eua-dicas-apocalipse-zumbi-cientistas-apoiam.htm">Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA</a> (CDC), são registrados cerca de sete casos de peste humana por ano no país, com o risco de exposição permanecendo baixo;</li><li>A transmissão da peste entre pessoas não é registrada nos EUA desde 1924.</li></ul>Grande parte dos casos de peste no território americano acontece em áreas rurais do Oeste, nos estados do Arizona, Novo México, Oregon, Colorado, Califórnia e Nevada, associados principalmente a roedores. Picadas de pulgas e contato com cães e gatos infectados também estão entre as formas de transmissão nessas regiões.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/85419-por-que-ainda-existe-a-peste-negra-nos-eua.htm">Por que ainda existe a peste negra nos EUA?</a></li></ul>Já globalmente, a doença tem maior número de casos na África, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), especialmente em Madagascar e na República Democrática do Congo. O Peru é outro país em que a doença permanece endêmica.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/14/14125135850013.jpg" alt="pessoa-com-tosse" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/14/14125135959016.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/14/14125135912015.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/14/14125135897014.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Alguns dos sintomas da peste pneumônica são parecidos com os da gripe. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Como se prevenir?</h2>Usar repelente de insetos, aplicar produtos antipulgas nos animais de estimação e usar luvas ao manusear animais que possam estar infectados pela Yersinia são algumas das medidas preventivas. Também é importante evitar acampar em áreas próximas às tocas de roedores e não acumular lixo em casa.Até o momento, foram registradas três pandemias causadas pela peste. A primeira aconteceu por volta do ano 541, com várias ondas da doença levando a dezenas de milhões de mortos, de acordo com estimativas.Na Idade Média <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121490-4-metodos-de-cura-insanos-usados-para-deter-a-peste-bubonica.htm">ocorreu a segunda delas</a>, afetando principalmente a Europa, com cerca de 25 milhões de óbitos. A terceira pandemia de peste foi iniciada em 1855 e só terminou em meados do século XX, espalhando-se por todo o mundo, com a China e a Índia sendo os maiores impactados.<ul><li>Confira: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122440-a-peste-bubonica-criou-a-maior-disputa-cientifica-da-historia.htm">A peste bubônica criou a maior disputa científica da História</a></li></ul>Medidas como o desenvolvimento de antibióticos e o saneamento contribuíram para diminuir a chance de uma nova pandemia. Existe vacina para a peste, mas ela não é disponibilizada amplamente, com a aplicação direcionada a profissionais que manipulam a bactéria e pessoas que residem em áreas com alto número de casos.Curtiu o conteúdo? Continue no TecMundo e compartilhe as notícias com os amigos nas redes sociais.

EUA registram morte por bactéria que vitimou milhões de pessoas na Idade Média

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Tratamentos milagrosos, golpes virtuais e a IA: entenda o perigo dos falsos médicos nas redes sociais e como se proteger.

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Redes sociais ajudam o trabalho de médicos falsos no Brasil

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De jovens ativos para adultos sedentários. Estudo revela, como o estilo de vida acaba impactando na prática de exercícios físicos. 

A transição da infância e adolescência para a idade adulta tem mudanças no estilo de vida: estudo, trabalho, obrigações e responsabilidades alteram comportamentos como sono, controle do estresse, relacionamentos, alimentação e atividade física.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Apesar de geralmente a atividade física praticada nos anos iniciais de vida predizer a participação na vida adulta, um novo estudo que contemplou pesquisas realizadas em 16 países, incluindo o Brasil, mostrou que essa relação nem sempre é estável.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Pesquisadores reuniram estudos de acompanhamento que mediram a prática de atividade física e esportes na infância ou adolescência e sua associação posteriormente na fase adulta.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Embora a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401379-quantos-dias-levamos-para-formar-habitos.htm" target="_blank">formação de hábitos</a> implique que alguns comportamentos possam se tornar automáticos à medida que a repetição na execução aumenta, e que hábitos adquiridos na infância e adolescência perduram para a vida adulta, a baixa continuidade, na prática de atividade física e esporte da infância/adolescência para a fase adulta sugere que outros fatores entram na equação do comportamento ativo. Isso aconteceu para meninos e meninas, bem como para homens e mulheres.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401778-musculacao-para-criancas-e-adolescentes-e-seguro.htm" target="_blank">Musculação para crianças e adolescentes: é seguro?</a></li></ul>Segundo os autores, parece que a inatividade física (não conseguir realizar atividade física) é mais estável do que a atividade física. O avanço do mundo moderno nos traz mais confortos e menos movimento.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101157095004.jpg" alt="adolescentes-jogando-basquete.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101156673000.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101156704003.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101156704002.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101156673001.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Se durante a infância e adolescência a pratica de atividades física é comum, na fase adulta ela pode se tornar mais desafiadora. (Fonte: Getty Images)&nbsp;</figcaption></figure>Os resultados são consistentes com a literatura que indica um declínio nos níveis de atividade física ao longo da vida, principalmente durante a adolescência. É preciso cuidado com a ilusão das redes sociais que nos mostram pessoas se exercitando, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286583-nova-pesquisa-mostra-mundo-inativo-que.htm" target="_blank">pois elas são minoria</a>.<h2>As barreiras para atividade física em cada fase da vida</h2>Reconhecer as barreiras para atividade física pode ser um primeiro passo. Entenda quais são as principais em cada fase da vida.Talvez hoje as crianças tenham seus movimentos minimizados pelas opções de lazer na palma da mão, com celulares e tablets na sua frente, sendo dependentes de seus cuidadores para conseguirem praticar esportes.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101355871005.jpg" alt="crianças-jogando-futebol.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101355965006.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101355965008.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101355965007.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02101355996009.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Construir uma relação saudável entre a prática de uma atividade física e a tecnologia é importante para manter os jovens ativos e assim evitar o sedentarismo precoce. (Fonte: Getty Images)&nbsp;</figcaption></figure>Na adolescência, novas opções sedentárias surgem, como jogos online e redes sociais, competindo de maneira desleal com os esportes, além da influência dos pares – os jovens fazem o que veem os outros fazendo. Entenda mais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404943-wellness-e-geracao-z-atencao-para-o-movimento-fitness-na-adolescencia.htm" target="_blank">sobre o fenômeno wellness na geração Z aqui</a>.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Na fase adulta, a diminuição do tempo livre, a fadiga e o estresse do trabalho, podem ser barreiras importantes. Em uma pesquisa na Finlândia que acompanhou pessoas por 5 anos, alguns acontecimentos marcantes estiveram associados a redução na atividade física e aumento do sedentarismo: iniciar um relacionamento e ter filhos.Pessoas idosas tem como principais barreiras as condições de saúde, o isolamento social, o medo e a dependência de outros para praticar atividades físicas, bem como crenças culturais como a da aposentadoria. Daniel Lieberman – estudioso de Harvard contrapõe o último fator com a hipótese dos avós ativos.&nbsp;<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287102-quer-chegar-100-anos-ciencia-mostra-caminho.htm" target="_blank">Quer chegar aos 100 anos? A ciência mostra o caminho</a></li></ul>Nela, está a ideia de que à medida que envelhecemos, graças à evolução humana, podemos e devemos permanecer ativos, pois foi a atividade física que ajudou os caçadores-coletores a viverem tempo suficiente para se tornarem avós. Se aposentar e parar não era uma possibilidade. A atividade física para forrageamento para fornecer comida excedente para seus filhos e netos fez com que vivessem mais.Em todas as fases da vida algo não muda em relação à atividade física: a importância das boas experiências. Se sentir bem praticando é o ingrediente fundamental.<h2>Perspectivas</h2>Fica evidente que existe uma urgência em mudarmos a forma da atividade física, exercícios e esportes na vida do ser humano. O papel desses comportamentos em nossa vida adulta está mais para uma obrigação.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<blockquote>Não conseguimos fazer uma boa ligação entre como o movimento é feito na infância – genuinamente por interesse, curiosidade e diversão, com como ele é feito quando somos adultos.&nbsp;</blockquote>&nbsp;Nessa fase, o exercício é mais uma tarefa na lista de obrigações a serem feitas. Porém, dessa forma não está sendo feita. Uma das razões é de que estamos com as motivações erradas para fazê-lo. Crianças que praticam esportes serão adultos ativos? Nem sempre.&nbsp;&nbsp; ***&nbsp;&nbsp; Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz <a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" target="_blank">divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" target="_blank">podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

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Crianças que praticam esportes serão adultos ativos?

O homem que participou do estudo perdeu a capacidade de falar por causa da esclerose lateral amiotrófica (ELA), mas voltou a se comunicar com a ajuda da tecnologia.

Um paciente com esclerose lateral amiotrófica (ELA), que havia perdido a capacidade de falar, conseguiu se comunicar novamente após receber um implante de chip cerebral que traduz a atividade neural em palavras faladas. A tecnologia foi detalhada em um estudo publicado na Nature, no mês passado.Desenvolvida pela Universidade da Califórnia em Davis (UC Davis), nos Estados Unidos, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289734-paciente-ela-usa-mente-controlar-alexa-implante-cerebral.htm">interface cérebro-computador</a> (BCI) utilizada no experimento pode traduzir instantaneamente a atividade cerebral em voz enquanto o voluntário tenta falar. Ela reconhece, inclusive, mudanças na entonação e até melodias simples.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403539-pacientes-paralisados-voltam-a-andar-apos-implante-cerebro-espinhal-inovador-feito-na-china.htm">Pacientes paralisados voltam a andar após implante cérebro-espinhal inovador feito na China</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02190635296027.jpg" alt="homem-em-cadeira-de-rodas-de-frente-para-monitor" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02190635296028.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02190635343029.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02190635405030.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>A tecnologia usa os dados neurais para gerar uma voz sintetizada do paciente. (Imagem: UC Davis/Divulgação)</figcaption></figure><h2>Como funciona a tecnologia?</h2>Ao contrário de outros métodos focados na conversão dos sinais cerebrais em texto, esta inovação consiste na recriação digital do trato vocal. Para tanto, são implantadas quatro matrizes de microeletrodos na região cerebral onde a fala é produzida, registrando a atividade elétrica de centenas de neurônios.<ul><li>Computadores equipados com algoritmos avançados de IA treinados com sons captados do próprio paciente analisam os dados neurais e os combinam com os sons de fala;</li><li>Em seguida, o sistema reconstrói a voz do voluntário utilizando as informações;</li><li>Além das palavras aprendidas no treinamento, a ferramenta gera outras que a IA não havia identificado antes e pode <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403792-implante-no-cerebro-permite-mulher-falar-com-seus-pensamentos.htm">modular o tom da voz</a>, enfatizando certas palavras ou indicando dúvidas;</li><li>Se identificar uma tentativa de cantarolar, a tecnologia produz melodias curtas;</li><li>Durante os testes, os ouvintes compreenderam 60% das palavras sintetizadas, um salto e tanto em comparação com os 4% registrados quando o paciente tentou se expressar sem o auxílio tecnológico.</li></ul>Os autores do estudo destacaram o avanço proporcionado em relação a outras <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/288276-honor-lanca-tecnologia-rastreamento-uso-celular-olhos.htm">tecnologias assistivas</a> para pessoas com deficiência grave de fala ou paralisia. De acordo com eles, o novo método é muito mais rápido e eficiente do que conversores de sinais cerebrais em texto e rastreadores oculares, além de mais confortável.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280071-neuralink-paciente-chip-cerebro-consegue-mover-mouse-com-mente-diz-musk.htm">Neuralink: paciente com chip no cérebro consegue mover mouse com a mente, diz Musk</a></li></ul>“Os resultados desta pesquisa fornecem esperança para as pessoas que querem conversar, mas não podem. Mostramos como um homem paralisado tinha o poder de falar com uma versão sintetizada de sua voz. Esse tipo de tecnologia pode ser transformador para pessoas que vivem com paralisia”, comemorou o neurocirurgião David Brandman, responsável pelo implante, em comunicado.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02190809869032.jpg" alt="mulher-de-mascara-em-frente-a-dois-monitores" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02190809869031.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02190809884034.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/02/02190809869033.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Computadores com algoritmos de IA identificam as palavras que o homem tenta falar instantaneamente. (Imagem: UC Davis/Divulgação)</figcaption></figure><h2>Solução para quem perdeu fala, movimentos ou a visão</h2>Os implantes cerebrais prometem se tornar uma opção cada vez mais viável para as pessoas que perderam a capacidade de falar, se mover e até enxergar. Estudos na área avançaram bastante nas duas últimas décadas e várias empresas já realizam experimentos semelhantes aos do paciente com ELA que voltou a falar ao implantar o chip no cérebro.A Neuralink, de Elon Musk, é uma delas. Testes feitos pela startup permitiram que voluntários movessem braços robóticos e operassem computadores, celulares e outros dispositivos usando apenas o pensamento, trazendo uma nova esperança para pessoas com ELA ou paralisia causada por lesões na coluna vertebral.Empresas como Blackrock, Precision e Synchron são outras desenvolvendo projetos de BCIs, algumas com tecnologias menos invasivas e mais seguras do que as apresentadas pela iniciativa do bilionário. Apesar do entusiasmo, ainda não há um prazo definido para que essas soluções sejam oferecidas comercialmente, pois é preciso <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282822-chip-cerebral-neuralink-implantado-janeiro-apresenta-defeito.htm">solucionar problemas</a> e ter aprovação de reguladores.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402437-chip-no-cerebro-rival-chinesa-da-neuralink-tera-investimento-recorde-para-testar-implantes.htm">Chip no cérebro: rival chinesa da Neuralink terá investimento recorde para testar implantes</a></li></ul>No caso da solução criada pela UC Davis, os cientistas afirmam ser necessário <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403793-neuralink-startup-de-elon-musk-procura-novos-voluntarios-para-implantar-chip-cerebral.htm">testar o dispositivo em mais pessoas</a>, já que apenas um voluntário participou do experimento. Eles também pretendem oferecer a técnica para pacientes que perderam a fala por outros motivos e adaptar melhor o equipamento para o uso diário.Gostou do conteúdo? Continue acompanhando as últimas novidades em tecnologia e ciência no TecMundo e interaja com a gente nas redes sociais.

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Paciente com doença neurológica volta a 'falar' após implante de chip cerebral

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Uma disputa silenciosa: saiba como o excesso no uso da tecnologia, pode estar roubando a sua atenção na hora da atividade física. 

A economia da atenção chegou em todos os lugares. Em um ambiente caracterizado pela infodemia, a atenção humana é um recurso valiosíssimo. Pessoas e empresas buscam retê-la a absolutamente qualquer custo, pois ela é uma mercadoria que dará retorno.&nbsp;<ul><li>Descubra:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274905-usar-celular-atrapalha-o-treino-descubra.htm" target="_blank"> Usar o celular atrapalha o treino?</a></li></ul>A competição pela atenção é desleal e deve trazer consequências graves aos humanos, uma vez que está instaurada em diversas áreas. Hoje vamos olhar para como a tecnologia está roubando a nossa atenção até nos exercícios físicos e como encontrar uma saída.<h2>O roubo da atenção</h2>O melhor livro que li no ano de 2023 foi a obra “Foco Roubado” de Yohann Hari. A leitura dessa obra foi uma busca esperançosa de reduzir o uso do celular e melhorar o uso do meu tempo – outro recurso limitado que temos. Para mim, valeu a pena. Hari escancara como a internet, os smartphones e as redes sociais estão roubando nossa atenção, sendo que somos manipulados digitalmente.&nbsp;O documentário<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/177786-dilema-redes-documentario-netflix-expoe-manipulacao-lucro.htm" target="_blank"> “O Dilema das Redes” na Netflix também retrata tal manipulação</a>, fruto da incessante busca por lucro pelas Big Techs. O que senti na pele é que não basta apenas conscientização sobre o assunto para conseguirmos mudar o comportamento pessoal, como decidir utilizar o celular menos horas por dia e esperar ter os olhos menos vidrados na tela.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144406960063.jpg" alt="uso-do-celular-na-academia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144406944061.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144406944062.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144406928060.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144407007064.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O uso excessivo da tecnologia pode acabar prejudicando seu foco na hora do treino. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Treinar: uma performance digital</h2>O esporte-espetáculo tem seu legado traduzido no fitness-espetáculo. A bajulação pelos dispositivos fitness não nos permite apreciar o momento, que pode ser raro na correria do dia a dia. Como o mercado da corrida de rua – modalidade em alta no momento, em que os gadgets vibram e mostram luzes quando alguma meta é estabelecida.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;<blockquote>O roubo da atenção é constante – antes, durante e depois dos exercícios.&nbsp;</blockquote> A experiência de exercício está deixando de ser sentida, para ser postada. O comportamento das pessoas nos ambientes de exercício, como academias, chega a ser bizarro, pois é extremamente movido por razões externas. Muitos estabelecimentos como academias têm tripés disponíveis para que os praticantes utilizem durante o treino, filmando seus exercícios.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O smartphone é companhia indissociável, como a toalha era antigamente. O aparelho traz distração constante, uma vez que é consultado a cada período mínimo de descanso entre as séries de musculação, a sequela é a redução da consciência corporal e distância do verdadeiro prazer do exercício.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Chegamos ao auge <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290561-comecando-exercitar-fique-ligado-industria-fitness.htm" target="_blank">do falso mundo fitness</a> quando existe um aplicativo (Fake My Run) para simular treinos, sendo possível desenhar o trajeto no mapa e incluir as características da corrida ou ciclismo, tendo ao final, uma imagem do tipo STRAVA criada, para ser compartilhada nas redes sociais. Isso sem sair do sofá, mas com um custo: 0,42 dólares por treino fake.&nbsp;&nbsp;<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284484-entenda-desvios-mente-caminho-sofa-academia.htm" target="_blank">Os 'desvios da mente' no caminho do sofá até a academia</a></li></ul>Apesar da pressão que virou ser um praticante de exercícios na sociedade atual, ser do contra é não levar o celular para o treino. As métricas podem nos ajudar na motivação para exercícios, mas soltar um pouco a cultura da produtividade pode ser saudável. É se desligar do mundo virtual, para desfrutar do momento e do movimento.&nbsp;O foco da atenção no movimento corporal pode ser um refúgio do acelerado ritmo das redes sociais. Mas como conseguir isso?<h2>A rara experiência do flow no exercício físico&nbsp;</h2>Desfrutar do JOMO (Joy of Missing Out) – expressão que significa “alegria de estar por fora”, é uma possibilidade no exercício físico. Contrastante com o FOMO (Fear of Missing Out) que acomete as pessoas, gerando medo de estar desatualizado frente ao mundo digital, essa não é uma tarefa fácil.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Mas é possível. Experienciar o flow (fluxo) significa viver um estado psicológico intrinsecamente recompensador, caracterizado pela imersão completa em uma tarefa e uma sensação de que tudo está se encaixando.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/262432-doomscrolling-evitar.htm" target="_blank">O que é Doomscrolling e como evitar?</a></li></ul>A atividade é tão alegre e envolvente que as pessoas querem fazê-la por si só. Para isso, é preciso escolher uma modalidade de exercícios ou esporte envolvente, que gere uma oportunidade de movimento com um equilíbrio entre desafio e a sua habilidade.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144522208065.jpg" alt="influencer-na-academia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144522302067.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144522333069.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144522208066.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/24/24144522317068.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Tripés com smartphones são a nova realidade em alguma academias, o que leva a reflexão se estamos treinando por bem-estar ou para publicar nas redes sociais. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure> Em caso de muita habilidade e baixo desafio, o tédio pode ser consequência. Em caso de baixa habilidade e alto desafio, a ansiedade pode ser consequência, como um surfista iniciante que se aventura em um mar agitado.Exercícios físicos são momentos de consciência corporal e para desfrutar da experiência por completo é preciso estar presente no presente. Deixe seu celular um pouco de lado e aproveite.&nbsp;&nbsp;&nbsp; ***&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz <a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" target="_blank">divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" target="_blank">podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

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A tecnologia está roubando a nossa atenção, até nos exercícios

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O que é Hyrox? Conheça a nova tendência fitness que está conquistando adeptos no Brasil.

Modas e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294433-conheca-principais-tendencias-fitness-brasil-2025.htm" target="_blank">tendências são comuns no universo fitness</a>. Novos equipamentos, acessórios, itens e modalidades de exercícios aparecem nessa que é uma indústria bilionária. Uma das mais recentes que tem ganhado espaço entre praticantes, novas competições e interesse da mídia é o Hyrox – uma corrida fitness híbrida.Criada na Alemanha em 2017, a proposta chega esse ano ao Brasil, pois pela primeira vez haverá um evento competitivo na América do Sul, em setembro em São Paulo e posteriormente no Rio de Janeiro, em novembro. Apesar da competição chegar somente nesse ano, os treinos já são, realidade há algum tempo em nosso país.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402018-a-nova-visao-sobre-os-musculos-que-a-ciencia-nos-mostra.htm" target="_blank">A nova visão sobre os músculos que a ciência nos mostra</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402253-cupom-netshoes.htm" target="_blank" rel="sponsored">garanta as melhores roupas esportivas com desconto aplicando os cupons Netshoes!</a>&nbsp;</li></ul>Entenda o que é, suas características, vantagens e desvantagens, as diferenças para o CrossFit e o que o Hyrox pode te oferecer.<h2>Hyrox: o que é?</h2> “A competição fitness para todo mundo” é como a própria marca se descreve. Caracterizada como uma corrida fitness híbrida, composta por estações de corrida de 1 km e exercícios funcionais, intercalados, repetindo oito vezes. O formato é padronizado globalmente e está caindo nas graças dos praticantes.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12111641420111.jpg" alt="homem-correndo-na-esteira-na-academia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12111641405109.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12111641405110.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12111641452113.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12111641436112.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O Hyrox combina treinos de força com corrida. (Fonte: Getty Image)</figcaption></figure>Conheça <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288822-novo-crossfit-conheca-hyrox-novidade-fitness.htm" target="_blank">detalhadamente aqui</a>. A simplicidade dos movimentos parece ser o ponto forte do Hyrox, abrindo possibilidade para diversos públicos, sendo altamente inclusivo em relação às habilidades motoras necessárias.<h2>Hyrox: para quem?</h2>A variedade nos públicos tem chamado a atenção de Henrique de Oliveira – coach e proprietário de box de CrossFit e Hyrox, que nota a busca do último por praticantes de corrida, musculação, CrossFit e triatletas.&nbsp;Dentre os fatores que ele observa como determinantes para alcançar um público cada vez maior estão a atmosfera pouco competitiva, além dos praticantes não atingirem níveis de intensidade extremos e o grande espírito de comunidade.<blockquote>Como qualquer modalidade, não podemos assumir que o Hyrox ou CrossFit são para todo mundo. O custo mais elevado em comparação com outras formas de exercício pode ser uma limitação para adesão das pessoas.</blockquote><h2>Hyrox: qual o foco dos treinos?</h2>A ênfase se dá sobre o endurance e a resistência muscular localizada. A previsibilidade da prova padronizada facilita o treinamento específico para a competição. Além da corrida como atividade básica, atividades de força completam a saga: puxada e empurrada de trenó, saltos e burpees, passadas, caminhadas com pesos e arremessos de bola. Basicamente, correr, empurrar, puxar e agachar são ações suficientes na modalidade.<h2>Hyrox: Por que cresce?</h2>Para Ramires Tibana, um dos maiores especialistas no assunto no Brasil, o Hyrox cresce apostando em simplicidade, recorrência e acessibilidade. O fato de oferecer um circuito competitivo frequente gera engajamento do público.No Brasil, a prática de Hyrox parece acontecer predominantemente dentro dos boxes de CrossFit. Mas existem algumas diferenças entre as marcas/modalidades.<h2>Quais as diferenças entre Hyrox e CrossFit?</h2>Ambos são tipos de treinamento e de competição. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281366-crossfit-riscos-x-beneficios.htm" target="_blank">A variedade de atividades é maior no CrossFit</a>, bem como a complexidade de alguns movimentos, especialmente do levantamento olímpico e da ginástica.&nbsp; O Hyrox possui menos ênfase em habilidades técnicas complexas, o que o torna mais acessível para pessoas com diferentes níveis de condicionamento, segundo Rubia Truppel – mestranda em Educação Física e praticante das duas modalidades.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12122421696101.jpg" alt="jovem-caminhando-com-halter-na-academia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12122421711102.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12122421899105.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12122421805103.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/12/12122421821104.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O Hyrox, possui uma variedade maior de exercícios e é indicado para todos os níveis de condicionamento físico. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Para Henrique, o CrossFit e o Hyrox não competem entre si. Enquanto o primeiro tem um ambiente mais competitivo, o segundo tem foco no progresso individual, gerando uma comparação mais interna (consigo mesmo), fortalecendo a ideia de superação pessoal.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260908-crossfit-machuca-veja-ciencia-diz.htm" target="_blank">CrossFit faz mal? O que a ciência diz sobre a atividade</a></li></ul>Os primeiros estudos científicos sobre Hyrox acabaram de ser publicados, mostrando que a prática pode ser adequada para promoção de saúde, especialmente por explorar a capacidade de resistência de seus praticantes.&nbsp;Pesquisadores acreditam que ele possa ser aplicado em populações que tem necessidade de treinamento tático, como soldados, bombeiros e agentes da lei. Muito ainda precisa se descobrir, cientificamente, sobre o Hyrox, mas essa é mais uma opção para exercícios. *** Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz <a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" target="_blank">divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" target="_blank">podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

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Hyrox: conheça a nova tendência fitness

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Estudo revela riscos da poluição do ar interno nas academias e como ela pode afetar seu humor e saúde; saiba mais.

Quando entramos em uma academia de musculação e ginástica nos preocupamos com a qualidade e variedade dos aparelhos, a orientação dos profissionais, o preço da mensalidade, a temperatura do ar, a limpeza da academia e banheiros, a ocupação por outros praticantes, entre outros aspectos. Mas parece que um elemento é negligenciado: a qualidade do ar respirado no ambiente.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Esse é um fator importante para não ocorrer um contraste:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401016-conheca-os-5-maiores-mitos-dos-exercicios-fisicos.htm" target="_blank"> a busca pela prática de exercícios</a> no espaço da academia pelo praticante para melhorar a saúde, mas em caso de ar não saudável, há aumento do risco sobre nosso bem mais precioso.&nbsp;<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271399-ciencia-cada-passo-academia.htm" target="_blank">A ciência em cada passo seu na academia</a></li></ul>Entenda mais sobre a poluição do ar interno em ambientes com exercícios físicos e conheça os resultados do mais recente estudo sobre o tema.<h2>Poluição do ar</h2>Talvez você lembre dos episódios recentes de poluição severa do ar, como os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289879-novas-imagens-satelite-mostram-brasil-verde-fumaca.htm" target="_blank">incêndios na Amazônia</a>, que elevaram os níveis de poluição do ar em São Paulo a patamares críticos, bem como os incêndios florestais na Austrália, em 2019 e na Califórnia – Estados Unidos, em 2025.&nbsp;&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05095443066120.jpg" alt="imagem-mostra-uma-academia-vazia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05095443097122.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05095443097121.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05095443113124.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05095443097123.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>É preciso se preocupar com a qualidade do ar que respiramos em ambientes fechados, do mesmo modo que nos preocupamos em ambiente abertos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Esses foram casos de poluição externa grave que mostram que o tema é relevante e urgente. Aqui vamos nos dedicar a entender sobre o ambiente indoor, ou seja, os espaços fechados que permanecemos durante o dia. E como permanecemos neles.&nbsp;Pesquisas mostram que ficamos de 90 a 95% do dia em ambientes fechados, como a nossa casa, escritório/trabalho, escolas e universidades, e muitas vezes quando vamos nos exercitar - academias. Mas por que é importante considerar o ar respirado nas academias?&nbsp;<blockquote>A relação entre atividade física e poluição do ar se torna relevante devido às alterações fisiológicas que o corpo sofre durante o esforço e que aumentam a suscetibilidade do organismo aos poluentes, pois pode ocorrer maior inalação destes que atingem o sistema respiratório de forma mais profunda.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</blockquote>O aumento da velocidade do fluxo de ar, respirado pela boca, e não passa pelos mecanismos de filtragem do nariz, além da temperatura central do corpo, o fluxo sanguíneo e uma regulação positiva do metabolismo, podem catalisar efeitos nocivos dos poluentes inalados e exigem atenção.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se tempos atrás,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289728-fumaca-ceus-devo-me-exercitar-nao.htm" target="_blank"> alertei para os riscos de se exercitar ao ar livre</a>, devido à poluição externa, hoje o foco são os ambientes fechados, como academias.<h2>Qualidade do ar em academias</h2>Nós, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em conjunto com pesquisadores italianos, realizamos uma investigação sobre a qualidade do ar em academias, para verificar a associação entre concentração de CO₂ e humor dos praticantes de musculação.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Notamos que as academias apresentaram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275253-retrospectiva-seculo-pesquisadores-analisam-66-milhoes-anos-do-co2.htm" target="_blank">concentração de CO₂</a> acima da recomendação nacional em quase 80% dos momentos analisados. Praticantes de exercícios nas academias com maiores níveis de CO₂ tiveram duas vezes mais chance de apresentar humor negativo.&nbsp;Esse foi um estudo de associação, não estabelecendo relação de causa (exposição ao CO₂) e efeito (humor negativo).&nbsp;&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05111849634004.jpg" alt="pessoas-se-exercitando-na-esteria-da-academia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05111849087001.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05111849087000.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05111849634003.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/05/05111849541002.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>É importante ficar atendo se a academia que você frequenta, possui um bom sistema de renovação do ar. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Em outra pesquisa, nas mesmas academias, estimamos que o risco de infecção por gripe e tuberculose aumentou durante os períodos de pico de ocupação humana. O CO₂, um produto da respiração humana, não traz graves problemas à saúde humana, mas em elevadas concentrações pode gerar alguns efeitos adversos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272608-ter-personal-trainer-trazer-resultados-academia.htm" target="_blank">Ter um personal trainer pode trazer mais resultados na academia?</a></li></ul>Como aplicações práticas dos estudos, sugerimos que as academias tenham uma rotina que proporcione aumento da ventilação natural, abrindo portas e janelas. Na prática, observo que muitas delas mantém apenas o ar-condicionado ligado enquanto estão funcionando.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Portanto, fique atento <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288243-tour-academias-mostra-realidade-pratica-exercicios.htm" target="_blank">se há renovação do ar na academia que você frequenta</a>. Isso vale para outros ambientes como escritórios, salas de aula e até o quarto que dormimos. Em geral, os benefícios do exercício superam os riscos de se exercitar em ambiente poluído, exceto quando a poluição é severa.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Além disso, os riscos são dependentes do tempo de exposição, além da intensidade do esforço praticado. A qualidade do ar respirado durante os exercícios é invisível, mas fundamental para saúde.***&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz divulgação científica nas redes sociais e em podcast disponível no Spotify. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

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Atenção para o ar que respiramos durante os exercícios

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Aposta da empresa em produtos sem combustão ainda é polêmica e vista com maus olhos pela ciência.

É possível parar de fumar fumando? Ou pelo menos mitigar os efeitos causados pelo consumo de nicotina? É isso que afirma a Philip Morris, maior fabricante transnacional de produtos de tabaco do mundo, que levou jornalistas do mundo todo até a Suíça e a Itália para entender como funcionam suas soluções para diminuir os danos à saúde causados pelo hábito de fumar.Fabricante de marcas extremamente populares de cigarros, como Marlboro, L&amp;M, Chesterfield e Parliament, a Philip Morris International (PMI) tem investido pesadamente em alternativas para quem fuma na forma de dispositivos eletrônicos “sem fumaça”, que trocam a combustão do tabaco pelo aquecimento e vaporização, além dos pouco conhecidos sachês de nicotina.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232447-cigarro-eletronico-7-coisas-voce-deve-saber-usar.htm" target="_blank">Cigarro eletrônico: 7 coisas que você deve saber antes de usá-lo</a></li></ul>Mas como esses produtos funcionam? E será mesmo que essas alternativas são um caminho viável para o problema do tabagismo?<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11113243873191.jpg" alt="2technovation_mai2025-67.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11113243967192.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11113244217195.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11113244202193.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11113244217194.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Tommaso di Giovanni, vice-presidente de comunicações e engajamento da PMI, e Jacek Olczak, CEO, falam para o público da Technovation 2025 na cidade de Neuchâtel, na Suíça. (Fonte: PMI/Divulgação)</figcaption></figure><h2>Mais vapor, menos fumaça</h2>Segundo os porta-vozes da empresa, a grande diferença para a saúde, que pode reduzir de 95% a 99% o dano do cigarro, é a ausência da combustão. Quando o tabaco de um cigarro é queimado, a fumaça inalada contém, além da nicotina presente naturalmente na planta, uma infinidade de compostos extremamente danosos à saúde.O problema vai além disso: tudo que é queimado em altas temperaturas tem um potencial cancerígeno alto, mesmo quando não tratamos de tabaco — até comida queimada pode ser um risco para a saúde.Como explicou Tommaso di Giovanni, vice-presidente de comunicações e engajamento da PMI, “o cigarro é queimado a 800, 900 graus, e é aí que se cria uma química diferente e muito pior. São gerados de 6 mil a 7 mil compostos químicos e cerca de 100 deles são tóxicos para a saúde, causando câncer, problemas cardiovasculares e respiratórios”.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238538-cigarro-aumenta-risco-morte-cancer-prostata-diz-estudo.htm" target="_blank">Cigarro aumenta risco de morte por câncer de próstata, diz estudo</a></li></ul>A alternativa para diminuir os problemas causados pelo tabagismo seria acabar com o fogo. Para a PMI, trocar fumaça por vapor pode ser a solução tanto para quem quer continuar fumando de maneira “menos danosa” quanto para quem deseja diminuir dosagens até parar com o hábito. Isso é possível pois a nicotina, isoladamente, <a href="https://cancer-code-europe.iarc.fr/index.php/en/ecac-12-ways/tobacco/199-nicotine-cause-cancer" target="_blank">não é uma causadora de câncer</a>.Vale lembrar, porém, que segundo diversas pesquisas científicas feitas no mundo todo, o consumo de nicotina causa problemas de saúde, mais especificamente questões cardiovasculares — apesar de existirem <a href="https://www.frontiersin.org/journals/cardiovascular-medicine/articles/10.3389/fcvm.2023.1111673/full" target="_blank">alguns estudos</a> que afirmam não ser possível determinar se esses problemas seriam causados pela exposição à nicotina ou a outros constituintes da fumaça do cigarro. Ou seja, até onde se sabe, existe, sim, risco para a saúde.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11110019033104.jpg" alt="technovation_mai2025-243.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11110019065105.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11110019174106.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11110019174106.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11110019174107.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Tommaso di Giovanni, vice-presidente de comunicações e engajamento da PMI. (Fonte: PMI/Divulgação)</figcaption></figure><h2>Driblar a combustão é suficiente?</h2>Os produtos alternativos ao cigarro que a empresa oferece vão nesse sentido — o caminho do vapor, começando pelos vapes, ou cigarros eletrônicos. Já bem conhecidos do público brasileiro, apesar de sua venda ser ilegal no país, os vapes funcionam da seguinte maneira: um dispositivo eletrônico aquece um líquido feito à base de propileno glicol e glicerina vegetal, ambas substâncias muito usadas na indústria alimentícia como umectante e emulsificante em produtos de panificação principalmente.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11112926508181.jpg" alt="1619px-VEEV_One_and_VEEV_Now.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11112926702182.jpg 233w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11112926837185.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11112926820184.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11112926784183.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Veev, o cigarro eletrônico, ou vape, da Philip Morris. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Além desses elementos, o líquido, conhecido popularmente como “juice”, contém nicotina e aromatizantes de todos os tipos, que dão o “gostinho” do vapor. Portanto, ele continua causando, sim, os clássicos problemas de saúde do tabagismo, mas seria, segundo a PMI, até 99% menos perigoso justamente pela ausência da combustão — afinal, o juice é apenas vaporizado antes de ser tragado pelo usuário.Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude/114378-dossie-cig-tudo-voce-queria-saber-cigarros-eletronicos.htm" target="_blank">Dossiê e-Cig: tudo o que você queria saber sobre cigarros eletrônicos</a>Uma opção apresentada pela PMI um pouco diferente para se consumir nicotina, pelo menos para a realidade brasileira, é na forma de sachê. A prática é supertradicional em países escandinavos, especialmente na Suécia, onde chamam os saquinhos de tabaco de “snus”. Eles são colocados na boca, entre a bochecha e a gengiva, e vão soltando a nicotina aos poucos. A PMI entrou nessa onda com o produto chamado Zyn, que também, por não haver combustão, é considerada uma prática menos danosa que o cigarro tradicional.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607573095.jpg" alt="GettyImages-1970322964.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607651096.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607807100.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607776099.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607807101.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Zyn, o sachê de tabaco da PMI que está ganhando popularidade nos Estados Unidos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Por último, e esse talvez seja o método mais próximo de um cigarro, existe a maior aposta da PMI, o Iqos. Trata-se de um dispositivo eletrônico que aquece um bastão de tabaco especialmente fabricado para o aparelho.Esse bastão, parecido com um cigarro mais curto e cuja produção pudemos acompanhar em uma moderna fábrica na cidade de Bolonha, na Itália, contém uma espécie de folha de papel embebida em extrato de tabaco que é aquecida a cerca de 300 graus e produz um vapor contendo nicotina. Segundo Tommaso di Giovanni, o método “tem só 5% dos níveis de compostos tóxicos que o cigarro comum”.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607698097.jpg" alt="IQOS.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607713098.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607838104.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607807103.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/09/09171607807102.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Aposta da PMI para mitigar os danos do cigarro, esse é o Iqos, o dispositivo de tabaco aquecido da Philip Morris. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>A afirmação de di Giovanni é baseada em <a href="https://www.gov.uk/government/publications/e-cigarettes-an-evidence-update" target="_blank">um famoso estudo de 2015</a> feito pelo departamento de saúde pública do Reino Unido que mostra que cigarros eletrônicos e dispositivos de tabaco aquecido seriam até 95% menos danosos que os cigarros. Eles teriam alto potencial em colaborar com o fim do tabagismo e não encorajariam não fumantes ou menores de idade a começarem a fumar.<h2>Quantidade de nicotina consumida</h2>Na teoria, tudo parece muito interessante. Tentar acabar com um hábito cultural, como o consumo dessas substâncias, sejam elas legais ou ilegais, como o tabaco, o álcool e até mesmo drogas ilícitas, é algo praticamente impossível e inédito na história. Todas as tentativas acabam de uma forma ou de outra sendo burladas por meios escusos que podem ser mais danosos do que uma possível regulamentação responsável.A dificuldade em medir a quantidade de nicotina consumida por um fumante é um dos motivos pelos quais a PMI é acusada de ocultar a real porção da substância contida em seus produtos de tabaco aquecido. São muitas as variáveis que afetam a ingestão de nicotina, seja o método, seja a maneira como uma pessoa fuma.<ul><li>Conheça: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/404105-cidade-em-sp-e-a-primeira-do-brasil-a-proibir-cigarros-eletronicos-em-locais-publicos.htm" target="_blank">Cidade em SP é a primeira do Brasil a proibir cigarros eletrônicos em locais públicos</a></li></ul>Uma reportagem de agosto de 2022 publicada pelo The Bureau of Journalism afirma que um bastão de tabaco usado no Iqos, o dispositivo de tabaco aquecido da PMI, teria oito vezes mais nicotina do que a empresa afirma (4,1 mg contra 0,5 mg). O teste foi feito pela Unisanté, um centro universitário de medicina geral e saúde pública na Suíça. A PMI se defende dizendo que valores de nicotina contida no bastão e inalada pelo usuário são diferentes, e que o teste teria confundido esses números.Para o cardiologista indiano Dr. Rohan Andrade de Sequeira, convidade pela PMI para palestrar no evento Technovation 2025, o foco da redução de danos é na ausência da combustão dos cerca de 7 mil componentes químicos do cigarro. “Não estou dizendo que vapes e dispositivos de tabaco aquecido são 100% seguros, tudo tem seu risco, mas ele é muito reduzido. Até que, no futuro, possa existir um produto com zero risco para a saúde, quem sabe, temos alternativas menos danosas para quem quer continuar consumindo nicotina”, afirmou o médico.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11115045036251.jpg" alt="GettyImages-531303196.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11115045239255.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11115045193254.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11115045099253.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11115045099252.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>“É bom que as pessoas tenham alternativas e possam escolher entre diferentes padrões de consumo”. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Comportamento e saúde</h2>Uma das grandes preocupações quando falamos de alternativas para o cigarro é o acesso a esses itens por parte de pessoas que não fumam e adolescentes. Isso porque, normalmente, esses produtos parecem mais fáceis de serem consumidos por quem ainda não tem o hábito de fumar, justamente por serem mais “suaves” do que o tradicional cigarro, trazendo geralmente sabores e aromas mais “acessíveis” para o paladar.Pensando nessa questão, questionamos Maria Alejandra Medina, coordenadora técnica regional da corporação colombiana Acción Técnica Social (ATS), que trabalha com ações de redução de danos no uso de nicotina e outras substâncias. Segundo ela, a PMI vem buscando maneiras de mudar e oferecer uma abordagem diferente ao hábito de fumar.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273869-vape-saude-lobo-pele-cordeiro-preocupa-medicos.htm" target="_blank">Vape faz mal à saúde? 'Lobo em pele de cordeiro' preocupa médicos</a></li></ul>Medina considera inevitável a escolha das pessoas em consumir nicotina. Adultos funcionais vão ser livres para usar o que desejam e oferecer a eles métodos menos danosos de fumar é uma maneira de diminuir riscos à saúde. “É bom que as pessoas tenham alternativas e possam escolher entre diferentes padrões de consumo, que façam um ‘gerenciamento do prazer’ e possam consumir uma substância, mas com risco diminuído”, disse a coordenadora.Ao ser questionada sobre o acesso de jovens e não fumantes a esses produtos de risco reduzido — mas que ainda apresentam grande ameaça para a saúde —, Medina disse que a solução seria a regulamentação. “É muito difícil lidar com a questão do acesso a esses produtos na América Latina porque a proibição deles abre espaço para o mercado paralelo, onde qualquer um pode obter esses dispositivos”, disse a coordenadora. Para ela, mais estudos e dados sobre o consumo e um controle oficial sobre a prática restringiriam o uso apenas a quem quer mitigar os riscos do tabagismo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11114831983236.jpg" alt="GettyImages-911978430.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11114832014237.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11114832092238.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11114832233240.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11114832217239.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Grande parte da América Latina, incluindo o Brasil, ainda proíbe a venda de vapes ou cigarros eletrônicos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Enfrentando o mercado ilícito</h2>Apesar da adoção e liberação em massa de dispositivos de tabaco aquecido e similares em diversos países, grande parte da América Latina, incluindo o Brasil, ainda proíbe sua venda, assim como de vapes ou cigarros eletrônicos. Com isso, inevitavelmente esses produtos acabam chegando ao país de maneiras ilegal, ou pior, falsificações dominam o mercado paralelo.Considerada pela PMI um dos motivos pelos quais existe acesso indevido a esses dispositivos, a proibição impede que seja feito um controle tanto de qualidade quanto de acesso desses aparelhos. “O Brasil tem 4 milhões de usuários de vapes, e esse número pode ser subestimado. Quando há uma grande demanda por um produto e o governo não permite um suprimento legítimo, isso vai parar nas mãos de redes criminosas”, afirmou Nicolas Otte, chefe global de prevenção ao comércio ilícito da PMI.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11120910510304.jpg" alt="GettyImages-1540913974.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11120910526305.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11120910651307.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11120910619306.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/11/11120910822308.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O Estado brasileiro estaria deixando de arrecadar mais de R$ 9 bilhões anualmente com o mercado de vapes e dispositivos de tabaco aquecido. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>“A regulamentação pelo governo é sempre a melhor opção, pois é possível garantir que esses 4 milhões de usuários tenham acesso a um produto seguro e de qualidade e ainda é possível coletar impostos”, continuou Otte. Segundo um estudo feito pela Universidade de São Paulo, o Estado estaria deixando de arrecadar mais de R$ 9 bilhões anualmente com o mercado de vapes e dispositivos de tabaco aquecido.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403927-lider-de-torcida-desenvolve-pulmao-de-pipoca-apos-fumar-vape-por-3-anos.htm" target="_blank">Líder de torcida desenvolve “pulmão de pipoca” após fumar vape por 3 anos</a></li></ul>Otte compara a proibição desses produtos com a Lei Seca nos Estados Unidos nos anos 1920, que teria sido a fagulha inicial para o crime organizado que ficou mundialmente famoso, a “Máfia”. “O governo queria enfrentar as consequências negativas do consumo de álcool, o que é ótimo, mas em vez de educar e conscientizar, proibiu. A demanda nunca parou e isso aumentou a criminalidade”, ele concluiu.Para o CEO da PMI, Jacek Olczak, que falou para os participantes do evento Technovation 2025 na cidade de Neuchâtel, na Suíça, “é uma estupidez impedir que pessoas possam usar legalmente um produto menos danoso do que aquilo que já usam [referindo-se ao cigarro convencional]”. Para Tommaso di Giovanni, a tendência ao usar essas alternativas é, surpreendentemente, de redução no tabagismo. “Tudo que é proibido acaba tendo um aumento no consumo, e risco muito maior”, ele concluiu. &nbsp;

<section class="summary">
 <h3>Sumário</h3>
 <ul>
 <li>A Philip Morris International (PMI) defende a liberação de dispositivos de tabaco aquecido como alternativa menos danosa ao cigarro tradicional, alegando que a ausência de combustão reduz em até 99% os compostos tóxicos inalados.</li>
 <li>A empresa apresentou três principais produtos: o vape Veev, os sachês de nicotina Zyn e o dispositivo Iqos, que aquece bastões de tabaco a cerca de 300°C, liberando vapor com nicotina.</li>
 <li>Estudos apontam que, embora menos nocivos, esses produtos ainda apresentam riscos à saúde, como doenças cardiovasculares e câncer, e não eliminam completamente os danos do consumo de nicotina.</li>
 <li>A PMI critica a proibição desses dispositivos em países como o Brasil, argumentando que isso favorece o mercado ilegal e impede o controle de qualidade e arrecadação de impostos, estimados em R$ 9 bilhões anuais.</li>
 <li>Especialistas alertam para o risco de atração de jovens e não fumantes por esses produtos, defendendo regulamentação como forma de restringir o acesso e mitigar os impactos do tabagismo.</li>
 </ul>
</section>

Philip Morris quer liberação de tabaco aquecido para ‘saúde dos usuários’

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Conheça as inteligências artificiais que já estão transformando a área da saúde, com aplicações que vão de diagnósticos precisos a apoio cirúrgico!

Acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos, sugerir tratamentos para doenças raras e identificar doenças em estágios iniciais são apenas alguns dos benefícios da inteligência artificial na saúde. A tecnologia vem se mostrando uma grande aliada do setor, auxiliando em diferentes procedimentos.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273099-inteligencia-artificial-capaz-prever-mutacoes-virais.htm">Inteligência Artificial é capaz de 'prever' mutações virais</a></li></ul>Os recursos inteligentes não ficam restritos apenas aos médicos, enfermeiros e pesquisadores. Eles também atendem aos profissionais que lidam com a parte administrativa, aprimorando a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264347-ministerio-saude-estuda-usar-inteligencia-artificial-sus.htm?c=supertech?utm_source=youtube">gestão de hospitais</a>, clínicas, centros de estudos e outros estabelecimentos.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06104954405150.jpg" alt="inteligencia-artificial-na-saude-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06104954389149.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06104954639152.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06104954623151.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>A inteligência artificial na saúde pode aprimorar a análise de exames de imagem. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>Segundo o instituto de pesquisas Statista, o mercado de IA na saúde deverá atrair US$ 187 bilhões em investimentos até 2030, o equivalente a R$ 1,04 trilhão pela cotação atual, um aumento significativo em comparação com os US$ 11 bilhões (R$ 61,4 bilhões) registrados em 2021. Dessa forma, é de se esperar ainda mais avanços nos próximos anos.Enquanto eles não chegam, vamos conhecer 6 inteligências artificiais que já são realidade na área de saúde, conferindo as principais melhorias oferecidas por elas.<h2>1. IA que prevê doenças</h2>A capacidade de analisar altas quantidades de dados em um curto espaço de tempo torna a IA uma poderosa ferramenta de prevenção de doenças. Ao varrer informações como histórico de pacientes, resultados de exames e sistemas médicos, ela identifica padrões e indica a possibilidade de determinadas condições surgirem.Mas não se trata de uma simples consulta a um chatbot como o Gemini, Copilot ou ChatGPT, solicitando que eles analisem sintomas apresentados e <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/282972-brasileira-consulta-chatgpt-descobre-tumor-cerebro-entenda-historia.htm">forneça um diagnóstico</a>. Estamos falando de ferramentas muito mais avançadas, desenvolvidas para profissionais.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267730-sus-digital-uso-inteligencia-artificial-melhorar-saude-publica.htm">Uso inteligência artificial pode melhorar a saúde pública?</a></li></ul>Um exemplo é o Radar Whitebook, recurso de IA integrado ao app Afya Whitebook. Ele analisa as buscas feitas por mais de 160 mil médicos de todo o Brasil, identificando as infecções em ascensão e alertando sobre possíveis surtos ou epidemias.<h2>2. IA que aprimora diagnósticos</h2>Outra área beneficiada pela inteligência artificial na saúde é a de diagnósticos médicos. Há algoritmos de aprendizado de máquina treinados especificamente para interpretar exames médicos, incluindo radiológicos, tomográficos e de sangue, em busca de anomalias que passam despercebidas pelo olho humano.Assim, a tecnologia pode facilitar a identificação de doenças como câncer e pneumonia, além de fraturas ósseas e outras lesões com uma precisão muito maior, reduzindo a possibilidade de erros em diagnósticos. Além disso, em alguns casos ela descobre as enfermidades nos estágios iniciais, melhorando a chance de cura.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/294321-futuro-saude-passa-tecnologia.htm">O futuro da Saúde passa pela tecnologia</a></li></ul>O OncoSeek é uma IA que realiza esse tipo de trabalho, detectando precocemente mais de nove tipos de câncer, como na mama, ovário, estômago, colorretal e de pâncreas, entre outros. Ela faz isso ao analisar marcadores tumorais em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/255055-novo-exame-sangue-consegue-detectar-inflamacao-coracao.htm">amostras de sangue</a>.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06105514003153.jpg" alt="inteligencia-artificial-na-saude-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06105514065154.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06105514143157.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06105514159158.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>A IA tem sido usada em várias pesquisas, como nos estudos relacionados ao DNA. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>3. IA que sugere tratamentos</h2>Além de diagnosticar, a inteligência artificial pode sugerir terapias alternativas que ainda não foram avaliadas para certos tipos de doenças. A tecnologia é geralmente acionada quando os médicos já testaram os métodos convencionais e que acabaram não surtindo efeitos.Foi o que aconteceu em 2024 com um americano que sofria com a síndrome de POEMS — a doença rara levou seus rins a falharem, dilatou o coração e deixou mãos e pés dormentes. O paciente estava à beira da morte e decidiu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403790-tratamento-recomendado-por-ia-salva-paciente-com-doenca-rara-que-estava-a-beira-da-morte.htm">tentar o tratamento sugerido pela IA</a> desenvolvida pelo médico David Fajgenbaum.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404713-inteligencia-artificial-na-medicina-apoio-nao-ameaca.htm">Inteligência artificial na medicina - apoio, não ameaça</a></li></ul>O bot indicou uma combinação de quimioterapia, imunoterapia e esteroides que ainda não havia sido testada por Joseph Coates. Quatro meses depois, o paciente estava bem melhor, passou por um transplante de células-tronco essencial para a sua vida e entrou em remissão da doença.<h2>4 IA que reduz erros de dosagem</h2>Os erros de dosagem na administração de medicamentos podem atrasar a cura e até mesmo comprometer totalmente o tratamento, em alguns casos. E esse tipo de deslize é mais comum do que se pensa — um estudo publicado na Nature afirma que até 70% dos diabéticos não seguem a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262493-dispositivo-usa-energia-acucar-do-sangue-ativar-bomba-insulina.htm">prescrição da insulina</a>.A IA também pode ser útil nesses casos, ajudando o paciente a seguir as determinações médicas. Já existem algumas soluções que realizam tal trabalho, como um dispositivo alimentado por algoritmos que se parece com um roteador e verifica se o usuário está administrando corretamente a caneta de insulina.<ul><li>Conheça: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271822-google-deepmind-nova-ferramenta-ia-preve-doencas-geneticas.htm">O Google DeepMind, a nova ferramenta de IA prevê doenças genéticas</a></li></ul>Outra solução com uma funcionalidade semelhante é a IA Tia Bete, que interage com pacientes de diabetes pelo WhatsApp. A assistente virtual responde dúvidas sobre a doença, ajuda na contagem de carboidratos e no cálculo das doses de insulina, baseando-se nas informações prestadas pelo usuário.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06105514128156.jpg" alt="inteligencia-artificial-na-saude-3.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06105514128155.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06105514221159.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/06/06105514268160.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>As cirurgias robóticas também foram beneficiadas pelos avanços da inteligência artificial. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>5. IA em cirurgias</h2>Considerada minimamente invasiva, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254062-cirurgia-robotica-setor-medicina-revolucionado.htm">cirurgia robótica</a> vem sendo aprimorada com IA, resultando em melhorias na precisão, eficiência e segurança dos procedimentos. A tecnologia é ideal para os trabalhos envolvendo órgãos e tecidos sensíveis, reduzindo os riscos de infecção, a perda de sangue e a dor após a operação.Dependendo da solução tecnológica usada, os algoritmos também podem ajudar no pré-operatório, criando um relatório completo sobre o quadro do paciente, fornecer informações para a tomada de decisões e até monitorar a jornada do paciente. Reduzir o tempo da cirurgia é outra vantagem.Estima-se que os procedimentos assistidos por IA estejam crescendo 20% por ano no Brasil, desde 2022. As ferramentas inteligentes são geralmente usadas em cirurgias plásticas, de coluna, urológica e cardiovascular, entre outras.<h2>6. IA que faz papel de terapeuta</h2>As ferramentas de inteligência artificial na saúde também chegaram à área de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403437-problemas-com-saude-mental-o-tratamento-pode-estar-perto.htm">saúde mental</a>, com algumas empresas desenvolvendo bots de terapia que têm capacidade de atuar como um terapeuta de carne e osso. Esse tipo de recurso é bastante polêmico, mas pelo menos um desses algoritmos se saiu bem nos testes iniciais.Criado por uma equipe de psiquiatras e psicólogos, treinado com dados de sessões reais e práticas comprovadas, o Therabot se mostrou tão eficaz quanto a terapia humana em um teste clínico. O modelo reduziu os sintomas de depressão em 51% dos casos, segundo o artigo publicado no New England Journal of Medicine.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265740-estudo-mostra-chatbots-aumentar-habitos-saudaveis.htm">Estudo mostra que chatbots podem aumentar hábitos saudáveis</a></li></ul>A pesquisa envolveu voluntários com ansiedade, depressão e risco de desenvolver transtornos alimentares e, apesar dos bons resultados, os autores alertaram que a tecnologia não deve ser usada sem supervisão clínica. Também há as versões do ChatGPT adaptadas para tal finalidade, porém mais simples que o Therabot.Você já utilizou alguma ferramenta de IA para a saúde? Qual a sua opinião sobre a tecnologia? Comente nas redes sociais do TecMundo.

6 inteligências artificiais que já são realidade na saúde

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O paradoxo entre bem-estar e padrões estéticos inalcançáveis: como as redes sociais impactam na saúde mental dos adolescentes. 

O movimento fitness cresce a cada dia, marcando uma verdadeira Era. Um dos públicos mais atingidos são os adolescentes, ou seja, as gerações Z e Alfa. Ao crescerem em um mundo digital, tem seus comportamentos influenciados fortemente pelas redes sociais: exercícios físicos, alimentação e saúde mental.&nbsp;Crescendo na mesma Era do Fitness, parece que esse fenômeno tem gerado bons e maus resultados para esse público, vamos conhecê-los a partir de diferentes áreas.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123744773140.jpg" alt="pessoal-acessando-as-redes-sociais-pelo-smartphone" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123744805141.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123744851143.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123744836142.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123745055144.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O uso excessivo do celular é apontado como uma, das principais causas de transtornos mentais entre os adolescentes. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Redes sociais e saúde mental</h2>A grande obra que descreve a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403437-problemas-com-saude-mental-o-tratamento-pode-estar-perto.htm" target="_blank">saúde mental</a> das gerações novas é o livro “Geração Ansiosa” do psicólogo Jonathan Haidt. Para ele, é notável que o celular é a principal causa da epidemia de transtornos mentais entre adolescentes.O mergulho profundo no mundo virtual, através da combinação de smartphones, redes sociais, jogos online e internet sem fio de alta velocidade, trouxe consequências à saúde mental dos adolescentes. Dentre os principais prejuízos, segundo o autor, estão: privação social e de sono, atenção fragmentada e vício. Todos eles geram consequências sobre a saúde.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404711-cuidado-com-os-influencers-fitness.htm" target="_blank">Cuidado com os influencers fitness</a></li></ul>No âmbito da saúde mental, segundo a psicóloga, Ana Carolina Ribeiro, a adolescência pode ser uma fase extremamente desafiadora: ao mesmo tempo, em que há uma busca individual pela identidade, há também a pressão dos grupos de que o adolescente faz parte, ou ainda das demandas sociais por determinados comportamentos.Um cérebro ainda imaturo, em pleno desenvolvimento, pode encontrar dificuldades em lidar com tantas exigências, e isso acaba prejudicando a relação consigo mesmo e com os outros. É preciso que pais e profissionais que atuam diretamente com esse público estejam atentos, dispostos a ouvir suas necessidades e a tentar compreender seu ponto de vista de uma identidade em construção.<h2>Consumo de álcool</h2>A “socialização sóbria” parece crescente na Gen Z, motivada em parte por questões de saúde, mas também devido ao aspecto financeiro: beber não é barato. Esses jovens têm sido líderes no movimento “Sober Curious”, se questionando sobre sua relação com álcool e bebendo menos, inclusive os brasileiros.Parece que o "bar" da Geração Z é a academia. Mas esse não é um comportamento totalmente sublime.<h2>Exercícios físicos</h2>É frequentar uma academia no período da tarde e perceber o público predominante – <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/286128-quer-geracao-z.htm" target="_blank">o da geração Z</a>. Foi isso que observei frequentando mais de 50 academias nos últimos anos. Se antigamente praticavam esportes na rua, os adolescentes de hoje vão à academia levantar pesos.&nbsp;Os adolescentes parecem estar mais no fitness do que nos esportes. “Percebo que quem nasceu por volta dos anos 2000, sabe que o exercício físico deve ser parte de sua rotina”, afirma Victor, de 21 anos, que pratica corrida de rua e academia.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123123147125.jpg" alt="menino-adolescente-academia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123123038123.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123123272127.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123123210126.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04123123147124.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A geração Z estão mais conscientes do benefício da prática da atividade física, do que a gerações anteriores. &nbsp;(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Embora os dados sejam inconsistentes, talvez a Geração Z esteja se exercitando mais e buscam nas academias seu espaço de socialização, pois não é incomum encontrar grupos de 4 ou 5 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401778-musculacao-para-criancas-e-adolescentes-e-seguro.htm" target="_blank">adolescentes praticando musculação</a> juntos. Outros fatores explicam o aumento como maior conscientização dos benefícios de se movimentar, especialmente a busca pelos efeitos sobre a saúde mental. Seriam somente essas as razões deles?<blockquote>O “fitinspiration” que pode ocorrer a partir do que jovens visualizam os influenciadores fazendo não é inofensivo e pode mudar seus comportamentos, gerando exageros na quantidade de exercícios, além do consumo desnecessário de suplementos.</blockquote>Essa geração vem de fábrica com um conceito de wellness que supera o bem-estar, indo para o lado do desempenho. É o que observa a nutricionista Alice Erwig – Doutora pela USP, alertando que “vivemos uma era em que o corpo ideal não nasce da saúde, mas do filtro. Entre likes, algoritmos e padrões inalcançáveis, adolescentes se veem cada vez mais pressionados a caber em moldes que nem deveriam existir".<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122838802113.jpg" alt="menina-adolescente-na-academia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122838921114.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122839061117.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122839046116.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122839014115.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Influenciados pelas redes sociais os adolescentes muitas vezes, buscam metas corporais irreais, colocando a sua saúde física e mental em risco. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Ainda segundo, a Drª. Erwig, "o que antes deveria ser uma fase de crescimento, descoberta e fortalecimento, hoje se torna palco de comparação, restrição e exagero. O culto à magreza extrema voltou, e voltou mais perigoso”.<h2>Alimentação e suplementos</h2>Se o consumo de álcool reduziu, não podemos dizer o mesmo de suplementos e da melhora na qualidade da alimentação. Os produtos, em sua maioria sem comprovação científica de seus efeitos, parecem pré-requisito para tentar compensar uma alimentação inadequada.A nutricionista observa um cenário preocupante em sua prática clínica: “adolescentes substituindo refeições por barras e shakes (ainda!) e consumindo pré-treinos e termogênicos como se fossem balas (além das gummys "milagrosas" para cabelo, unha, pele). Há casos ainda mais extremos, com uso de hormônios e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233324-jejum-intermitente-conheca-mitos-verdades-pratica.htm" target="_blank">jejum adotados sem qualquer critério</a>. Tudo isso, frequentemente influenciado por “influencers” sem formação na área da saúde, mas com milhares de seguidores e promessas”, relata a pesquisadora.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122816241112.jpg" alt="alimentação-saudavel-versus-suplementos.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122816194108.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122816210109.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122816225110.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/04/04122816241111.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Muitos adolescentes estão substituindo alimentos de ‘verdade’ por suplementos que não tem eficácia comprovada. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Em estudo realizado em São Luís, no Maranhão, 65% dos adolescentes de 12 a 19 anos relatou utilizar suplementos, especialmente os homens que o fizeram sem orientação profissional. Já no Canadá, em estudo com mais de 900 jovens, quase metade (43%) relatou que sua principal influência para uso de suplementos foi de influenciadores de redes sociais. Quase 70% deles buscam informações em sites e apenas 9,8% dos participantes consideraram o seu uso problemático.Alice nota o retorno crescente de adolescentes ao consultório com metas corporais baseadas em padrões irreais disseminados nas redes sociais. “Muitos já apresentam sinais evidentes de transtornos alimentares e mantêm uma relação extremamente prejudicial com a alimentação, acompanhada de uma percepção distorcida do próprio corpo e da realidade”, afirma a nutricionista.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233223-existe-relacao-entre-alimentacao-saudavel-saude-mental.htm" target="_blank">Existe relação entre a alimentação saudável e a saúde mental?</a></li></ul>Para Alice, além dos transtornos, temos um agravante: “a nova geração se informa majoritariamente pelas redes sociais e já consome, por conta própria, uma variedade de suplementos sem qualquer evidência científica”, alerta. “Isso transforma uma fase crítica do desenvolvimento em um terreno fértil para condutas de risco, com consequências sérias a médio e longo prazo para a saúde física e mental.&nbsp;A alimentação cotidiana, que deveria ser a base de tudo, é ignorada. Arroz, feijão, frutas e vegetais perdem espaço para cápsulas, fórmulas industrializadas e modismos vazios”, destaca a Drª. Erwig.As novas gerações parecem esbarrar em um paradoxo fitness: parecem buscar saúde e bem-estar, mas seguem obcecados por questões estéticas, caracterizando o fenômeno “wellness washing”, em que o foco estético é mascarado com discurso sobre bem-estar.Mas claramente não se trata apenas de uma questão estética. É um problema de saúde pública. A adolescência é uma janela crítica de desenvolvimento físico, hormonal e cognitivo. Interferir nela com condutas extremas pode deixar marcas profundas e duradouras. E pior: tudo isso ocorre sob a falsa sensação de controle e pertencimento digital, enquanto o corpo real paga a conta.***&nbsp;&nbsp; Fábio Dominski&nbsp;é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/">divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1">podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

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Wellness e Geração Z: atenção para o movimento fitness na adolescência

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Do entusiasmo à desistência: conheça os sinais de que você pode, estar perdendo o pique na hora do treino.

O envolvimento com exercícios físicos pode ter basicamente dois cenários: um animador e outro desanimador, marcado pela desistência.&nbsp;O primeiro, caracterizado pelo entusiasmo devido a inúmeras novidades – novas pessoas, espaços, rotina, atividades e resultados, é contrastante em relação ao segundo, em que predominam alguns sinais, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260046-netflix-te-ajudar-levantar-sofa-fazer-exercicios.htm" target="_blank">que são o ingresso para a volta ao sofá</a>, ou seja, a inatividade física.&nbsp;&nbsp;<h2>Conheça as 5 principais red flags do treinamento e evite a desistência</h2><h3>Cansaço</h3>Há uma linha tênue entre se exercitar e se sentir energizado ou cansado para o restante do dia. Esse resultado depende da dose de exercício, ou seja, volume e intensidade – o quanto fazemos e quão dispendioso é o esforço aplicado, respectivamente.&nbsp;Além disso, o nível de condicionamento físico da pessoa é determinante. A imensa maioria das pessoas não tem como ocupação principal praticar exercícios, possuindo inúmeras atividades ao longo do dia. Não faz sentido sacrificar a qualidade delas, ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404436-como-superar-a-barreira-da-falta-de-resultados-ao-praticar-exercicios-fisicos.htm" target="_blank">exagerar no exercício</a>.Praticante de musculação há 20 anos, Rafael conta que "Sempre busquei priorizar treinos noturnos, seja por me sentir mais disposto, por usar os treinos como forma de terapia depois de um dia cansativo ou por usar o exercício físico como sistema de recompensa ao cumprir as metas diárias.&nbsp;<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401016-conheca-os-5-maiores-mitos-dos-exercicios-fisicos.htm" target="_blank">Os 5 maiores mitos dos exercícios físicos</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/404788-cupom-adidas.htm" target="_blank">compre camisetas, tênis e acessórios para seu treino com desconto aplicando o cupom KaBuM!</a>&nbsp;</li></ul>Devido a mudanças na rotina, precisei mudar os treinos para o período matinal. No entanto, percebi que, ao longo do tempo, o cansaço acumulado afetava minha produtividade e bem-estar durante o restante do dia.&nbsp;Essa fadiga me levou a refletir se estava valendo a pena manter a atividade física. Necessitei ajustar os treinos matinais; e, com os ajustes, consegui encontrar um equilíbrio que me permite manter a prática de atividades físicas sem comprometer outras áreas da minha vida."<h3>Dor muscular em excesso</h3>Sem dúvida, um dos primeiros resultados de uma sessão de exercícios para os marinheiros de primeira viagem, como uma corrida ou musculação, é dor muscular. Chamamos de dor muscular de início tardio, aquela dor nos músculos que aparece um dia após o exercício, tendo seu pico de dor 48 horas após o esforço.&nbsp;Para muitos, ela é um pré-requisito para os resultados, o que é desbancado pela ciência, que vai contra o mantra “no pain, no gain”. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265996-atividade-fisica-ajudar-tolerancia-dor-segundo-novo-estudo.htm" target="_blank">Quando a dor nos dias seguintes</a> nos impede de fazer atividades comuns do dia a dia, como se sentar no banheiro devido à dor excessiva nos músculos das coxas após um treino de pernas, precisamos repensar.Honestamente, um dorzinha após o treino às vezes é bom, mas é preciso cuidado no estímulo para que seus movimentos dentro de uma academia, não piorem seus movimentos fora dela, devido principalmente à dor tardia em excesso. Planeje seu treino com um profissional de Educação Física.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135017265117.jpg" alt="homem-em-treino-de-musculação-na-academia.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135017375118.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135017406120.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135017406119.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135017422121.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O excesso de dor pode ser um sinal que está na hora, de você mudar de treino ou mesmo diminuir o ritmo e a intensidade da atividade física. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h3>Lesões</h3>O risco de sofrer uma lesão é o risco que assumimos ao se envolver com exercícios. O médico ortopedista Howard Lucks diz que “O exercício é o risco que você corre para evitar os perigos de ficar parado", e eu adiciono "que são mínimos comparados aos esmagadores riscos da inatividade física para sua saúde”.A fisioterapeuta Thais Siqueira afirma que “as pessoas associam a possibilidade de se machucar ao exercício, mas desconsideram que as dores, disfunções e incapacidades que elas sentem podem estar associadas ao fato de não se exercitarem”.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288243-tour-academias-mostra-realidade-pratica-exercicios.htm" target="_blank">Um tour por academias que mostra a realidade da prática de exercícios</a></li></ul>Novamente, a dose do exercício importa no quesito lesões. Tão importante quanto o estímulo do exercício, é a recuperação. O equilíbrio entre estresse e descanso é fundamental. Mas você não precisa cair na armadilha da indústria fitness, quando o assunto é recuperação pós-treino, que oferece inúmeros dispositivos e estratégias sem suporte científico.&nbsp;Aposte no básico: sono, alimentação, controle do estresse e descanso. Além disso, em geral, o melhor comportamento para prevenir lesões é fortalecimento muscular. Faça força para ir longe, ter o exercício vitaliciamente.<h3>Metas dos outros</h3>Parece que muitos praticantes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404711-cuidado-com-os-influencers-fitness.htm" target="_blank">não conseguem ser eles mesmos no mundo fitness</a>, assumindo metas e objetivos de outras pessoas, deixando sua autenticidade no sofá de casa.&nbsp;Se as razões para levantar do sofá diariamente e gastar tempo, energia e às vezes dinheiro não forem fortes, significativas e pessoais o suficiente, o controle remoto vai vencer. Se questionar sobre as reais razões pelas quais estamos nos exercitando, é um primeiro passo.&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;<blockquote>Se inspirar a partir de exemplos externos pode ser motivador, mas criar as próprias metas é ainda mais forte.&nbsp;</blockquote> Além disso, é preciso cuidado com a incessante busca por recordes pessoais, alimentada pela busca por likes nas redes sociais. Baixar o pace e aumentar o peso na academia não serão feitos eternos. Portanto, encontrar maneiras de satisfação e percepção de competência durante o processo é necessário.<h3>Tédio</h3>Um dos grandes inimigos do movimento é o tédio. Ao passar pelos primeiros meses de exercício, em que tudo é novidade, as pessoas podem desanimar com a repetição das atividades.&nbsp;A mesma rotina composta pelos mesmos exercícios, séries e repetições, pode ser um caminho para o tédio, que comumente acomete praticantes de musculação ou corrida, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288822-novo-crossfit-conheca-hyrox-novidade-fitness.htm" target="_blank">mas parece que não os de CrossFit</a>, Yoga ou Pilates que tem na variação uma companhia diária.Estimo que existam pelo menos 1 mil exercícios na musculação. Com tantas opções e respostas individuais diferentes, faz sentido fazer os exercícios que nos sentimos bem, visando manter a agradabilidade e aderência ao ato de se exercitar.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135915877122.jpg" alt="mulher-em-treino-de-musculação.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135915939125.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135915892123.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135916048126.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/28/28135915892124.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Cansaço, dor muscular persistente e até mesmo tédio, são sinais que não devem ser ignorados na prática de atividades físicas. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Para a corrida, Nivaldo Kammers – treinador e sócio proprietário de assessoria de corrida, sugere quatro aspectos para quebrar o tédio: ambientes diferentes e agradáveis, combinar o exercício com um amigo/familiar, fazer um jogo de velocidades intercalando entre corrida e recuperação (o treino passa mais rápido) e fazer o percurso estipulado apenas na ida e na volta pegar uma carona.Alguns inimigos da longevidade no exercício estão no próprio exercício, como cansaço, dor muscular e lesões, causados pelo desequilíbrio provenientes do exagero. Ao adotar metas autênticas e uma boa orientação profissional, provavelmente conseguiremos superar essas dificuldades para seguirmos ativos.***&nbsp; &nbsp; Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz <a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" target="_blank">divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" target="_blank">podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.&nbsp; &nbsp; &nbsp;

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Está na hora de mudar o treino? Descubra como reconhecer os 5 sinais

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O New Face da Huawei, é uma revolucionária ferramenta de autocuidado diário; saiba tudo sobre o app!

A depressão e outras condições psicológicas estão dentre os principais males do século XXI. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente pelo menos 5% dos adultos sofrem de depressão, por exemplo.&nbsp;O lado positivo é que transtornos como a depressão já têm, não apenas tratamento, mas também métodos de prevenção. E, neste quesito, a tecnologia é uma das principais aliadas no monitoramento da saúde mental.&nbsp;<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/404333-como-seu-dispositivo-monitora-seu-corpo-conheca-o-sistema-huawei-trusense.htm" target="_blank">Huawei TruSense: conheça a tecnologia que monitora sua saúde</a></li></ul>Dispositivos vestíveis como smartbands e smartwatches já contam com soluções que auxiliam no autocuidado. Além das já conhecidas funções de acompanhamento da saúde física, os wearables podem até mesmo acompanhar as emoções. Esse é o caso da Huawei e sua tecnologia “New Face”.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173142032183.jpg" alt="aplicativo-huawei-newface-cuidado-saúde-mental.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173141985182.jpg 239w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173142173184.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173142204186.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173142188185.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>(Fonte: Huawei/Reprodução)</figcaption></figure>A funcionalidade auxilia no dia a dia à medida que mostra indicadores de emoções de uma forma bastante lúdica, divertida e amigável, como um app de bem-estar.&nbsp;Confira, a seguir, o que é, como funciona, os benefícios e dispositivos da Huawei que têm embarcado a tecnologia New Face!&nbsp;<h2 class="MsoNormal">O que é e como funciona a tecnologia New Face?</h2>A New Face é uma função disponível em smartwatches e smartbands da Huawei e serve para reconhecer e traduzir em tempo real as emoções dos usuários.&nbsp;A ferramenta é um complemento para as outras tecnologias de monitoramento de sono, atividade física, frequência cardíaca, contagem de passos e mais. Com a New Face, o usuário recebe animações interativas que mostram um panda, um gato ou um corgi reagindo às emoções do usuário.&nbsp;Além dos indicadores de humor, o wearable oferece dicas sobre pensamento positivo, exercícios de respiração e treinos que tranquilizam a mente e o corpo.&nbsp;As informações sobre bem-estar emocional são reunidas em um painel que mostra como estavam suas emoções por dia, semana, mês e ao longo do ano. Os dados e respostas sobre a condição emocional ainda ajudam a receber dicas personalizadas de sono e condicionamento físico.&nbsp;<figure class="image image_resized" style="width:75%;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173331278187.jpg" alt="exemplos-de-mostradores-de-humor-huawei-newface4.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173331450188.jpg 231w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173331653189.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173331668190.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23173331731191.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>(Fonte: Huawei/Reprodução)</figcaption></figure><h2 class="MsoNormal">Benefícios do New Face para a saúde mental</h2>A avaliação do bem-estar emocional do usuário é processada também através da variabilidade da frequência cardíaca que é medida pelo sensor de fotopletismografia (ou PPG) presente na pulseira ou no relógio inteligente.&nbsp;A tecnologia utiliza luz infravermelha para detectar a variação do fluxo sanguíneo, podendo assim analisar possíveis alterações emocionais.&nbsp;O objetivo da Huawei com a New Face é oferecer uma abordagem inovadora que ajuda o usuário a alertar para eventuais transtornos mentais, que acometem 1 bilhão de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).&nbsp;E, como é importante ressaltar, nenhum dispositivo substitui diagnósticos clínicos e o acompanhamento médico, que são essenciais para o tratamento de distúrbios mentais.&nbsp;Portanto, as smartbands e smartwatches da Huawei devem ser pensados como ferramentas auxiliares do autocuidado e da melhora da saúde emocional e física.&nbsp;<h2 class="MsoNormal">Quais smartwatches da Huawei são compatíveis com o New Face?</h2>Veja, a seguir, quatro modelos de wearables da Huawei que contam com a tecnologia New Face:&nbsp;<h3 class="MsoNormal">Huawei WATCH 5</h3>A Huawei recentemente anunciou o lançamento do HUAWEI WATCH 5, a mais recente adição à série WATCH que é a categoria de smartwatches da Huawei voltados para a inovação.No coração do HUAWEI WATCH 5 está a inovadora tecnologia X-TAP. Essa nova função integra sensores de ECG (Eletrocardiografia), PPG (Fotopletismografia) e táteis em uma única interface otimizada, expandindo as capacidades de monitoramento de saúde além da detecção tradicional no pulso, para medições precisas na ponta dos dedos.&nbsp;<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/405122-huawei-watch-5-e-huawei-watch-fit-4-pro-qual-escolher.htm" target="_blank">HUAWEI WATCH 5 e HUAWEI WATCH FIT 4 Pro: qual escolher?</a></li></ul>A tecnologia HUAWEI X-TAP distingue diferentes níveis de toque e pressão, permitindo interações exclusivas em diversas funções do smartwatch.&nbsp;Ao simplesmente manter o sensor X-TAP pressionado por três segundos, os usuários obtêm acesso imediato ao Panorama de Saúde, um relatório completo no app HUAWEI Health que inclui 10 métricas essenciais, como variabilidade da frequência cardíaca (VFC), bem-estar emocional e saturação de oxigênio no sangue – tudo isso em apenas 60 segundos.O modelo estará disponível em breve no Brasil e você pode obter mais informações no<a href="https://consumer.huawei.com/br/wearables/watch-5/"> site oficial!</a><h3 class="MsoNormal">Huawei GT 5 e Huawei GT 5 Pro</h3>O Huawei GT 5 e o Huawei GT 5 Pro foram os primeiros a trazer a New Face, misturando o conceito de designs inovadores e um relógio inteligente que te ajuda a alcançar um bom equilíbrio de saúde física e mental.Os dois smartwatches possuem o app de Monitoramento Bem-estar Emocional e oferecem dicas de pensamento positivo, monitoram o stress e exibem o mapa diário, semanal e mensal das suas emoções.&nbsp;Enquanto o Huawei GT 5 Pro foi desenvolvido em cerâmica nanocristalina e titânio (na versão de 46 mm), o Huawei GT 5 é de aço inoxidável e fibra, sendo que ambos garantem uma excelente durabilidade estilo.Confira o site oficial do<a href="https://consumer.huawei.com/br/wearables/watch-gt5-pro/">&nbsp;Huawei GT 5 Pro</a> e<a href="https://consumer.huawei.com/br/wearables/watch-gt5/">&nbsp;Huawei GT 5</a> para conferir todos os detalhes dos modelos!&nbsp;<h3 class="MsoNormal">Huawei Band 10&nbsp;</h3>A Huawei Band 10 vem com o pacote completo de monitoramento de saúde. A pulseira inteligente tem monitoramento e gestão aprimorada de sono e frequência cardíaca, além do assistente de Bem-estar Emocional e a tecnologia New Face.&nbsp;Com a smartband, o usuário também tem acesso a dicas de pensamento positivo e mostradores exclusivos que exibem o humor daquele momento.&nbsp;Os donos da Huawei Band 10 ainda podem aproveitar os 100 modos de treino, dados ultra precisos de natação e metas de movimento, exercício e de ficar de pé.&nbsp;Com uma tela AMOLED de 1,47 polegadas, a pulseira inteligente está disponível nas cores preta, branca, roxo, rosa e verde, o que garante adaptação para vários estilos. Ficou curioso para saber mais?&nbsp;Acesse o<a href="https://consumer.huawei.com/br/wearables/band10/">&nbsp;site oficial da Huawei Band 10</a> para conhecer a smartband!&nbsp;----&nbsp;Você sabia o quanto dispositivos vestíveis podem ser aliados no cuidado com a saúde mental? Para conhecer um pouco mais sobre os wearables que “sentem junto com você”, acesse o<a href="https://consumer.huawei.com/br/">site oficial da Huawei</a>!&nbsp;

Huawei lança o New Face, o app que vai te ajudar no autocuidado com a saúde mental 

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O que assusta, de fato, não é a IA em si, mas a ignorância generalizada sobre o modo como ela opera.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Um hospital na China alcançou recentemente 97% de acerto nos diagnósticos clínicos e uma taxa de sucesso cirúrgico elevadíssima ao incorporar uma inteligência artificial desenvolvida exclusivamente para o campo médico. O dado impressiona, mas a reação mais comum ainda é o espanto.Muitos associam esse avanço a uma possível substituição do profissional humano, criando um temor difuso que ignora a verdadeira natureza dessa tecnologia. O que assusta, de fato, não é a IA em si, mas a ignorância generalizada sobre o modo como ela opera.Não se trata aqui da inteligência artificial genérica, disponível em buscadores ou aplicativos populares. Estamos a falar de sistemas treinados com profundidade, alimentados com bases de dados clínicos reais, artigos científicos validados, prontuários médicos anonimizados, protocolos hospitalares e históricos documentados de milhares de casos. É justamente essa especialização que garante o nível de precisão atingido.O problema não é a presença da IA na prática clínica, mas a ausência de conhecimento técnico sobre seu funcionamento. O debate público ainda está pautado por impressões fantasiosas, alimentadas por narrativas ficcionais ou por uma resistência emocional ao novo.O que precisa ser compreendido é que uma IA não elimina o papel do médico, mas o expande. Ela funciona como uma extensão da memória de longo prazo do profissional, oferecendo uma camada adicional de análise e apoio à tomada de decisão.Recorrer a esse tipo de ferramenta não é um sinal de fraqueza ou insegurança. Não há vergonha alguma em um médico consultar uma IA personalizada para orientar um diagnóstico ou revisar condutas clínicas.Pelo contrário: trata-se de uma atitude responsável, que reconhece os limites da cognição humana diante do volume exponencial de conhecimento científico gerado diariamente. A IA não esquece atualizações, não comete deslizes por fadiga e está disponível em tempo real para sugerir caminhos baseados em evidência.O foco da discussão deveria estar em como garantir que essas ferramentas sejam treinadas com rigor, supervisionadas por comitês científicos, auditadas periodicamente e integradas de forma ética à rotina dos profissionais.A resistência irracional à tecnologia só atrasa a evolução dos sistemas de saúde. O avanço real virá não da substituição, mas da colaboração entre a inteligência humana e os modelos computacionais especializados.Essa revolução tecnológica não representa o início do fim dos médicos. Representa, sim, uma atualização de paradigma. A medicina caminha para um estágio em que o médico precisará assumir, com maturidade e preparo, aquilo que muitos ainda resistem em ser: cientista.Nesse novo cenário, o profissional da saúde não apenas consulta a inteligência artificial, ele também a alimenta. Cada decisão clínica bem fundamentada, cada diagnóstico preciso, cada conduta validada por evidência se transforma em dado útil, que retroalimenta o sistema e contribui para uma inteligência médica cada vez mais refinada.O médico torna-se parte de um ciclo virtuoso de aperfeiçoamento, onde seu conhecimento se converte em base para diagnósticos mais ágeis, tratamentos mais eficazes e estratégias terapêuticas mais ajustadas às singularidades de cada paciente.Não se trata, portanto, de ceder lugar à máquina, mas de elevar a medicina a um patamar mais técnico, ético e precisionista. Com apoio das IAs especializadas, poderemos curar mais pessoas, reduzir erros evitáveis e operar com um grau de perfeccionismo que, até pouco tempo atrás, era apenas uma aspiração.A medicina do futuro é uma ciência que exige humildade, cooperação e, acima de tudo, compromisso com a verdade, mesmo quando ela vem por vias digitais.***Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Pós-PhD em Neurociências, é membro da Society for Neuroscience (EUA), Royal Society of Biology e Medicine (Reino Unido), entre outras. Mestre em Psicologia, licenciado em História e Biologia, tecnólogo em Antropologia e Filosofia. Autor de 300 estudos e 30 livros, membro de sociedades de alto QI como Mensa, Intertel, Triple Nine, IIS e ISI. Professor em PUCRS, UNIFRANZ e Santander, diretor do CPAH e criador do projeto GIP.

Inteligência artificial na medicina: apoio, não ameaça

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O mundo digital provocou um fenômeno: nunca se falou tanto da temática, por tanta gente.

Podemos utilizar as recentes críticas sobre o trabalho de influencers com casas de apostas esportivas e cassino online para também pensar a respeito do mundo fitness.As redes sociais explodem de influencers fitness. Perfis voltados à saúde nos esmagam diariamente com conteúdo sobre exercícios e alimentação. O mundo digital provocou um fenômeno: nunca se falou tanto da temática, por tanta gente.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404192-gymrats-o-novo-fenomeno-fitness-online.htm" target="_blank">GymRats: o novo fenômeno fitness online</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/404382-cupom-nike-ate-71-off.htm" target="_blank">garanta roupas e acessórios esportivos com desconto no cupom Nike!</a>&nbsp;</li></ul>Um novo mundo e as tendências que ele traz leva tempo para que a ciência consiga analisar criteriosamente o que está acontecendo. Estudos iniciais nos mostram que devemos ter cuidado com os “@” que seguimos nas redes sociais. Descubra o que a ciência sabe sobre seu influencer fitness.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171443558147.jpg" alt="GettyImages-1217829759.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171443862149.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171444718154.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171444718155.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171444718153.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>É necessário cautela ao usar seu conteúdo para promoção da saúde. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Benefícios e riscos do consumo de conteúdo de influencers fitness</h2>Embora influenciadores fitness tenham o potencial de alcançar grandes públicos para incentivar e motivar a prática de exercícios, é necessário cautela ao usar seu conteúdo para promoção da saúde devido aos potenciais riscos.Entre eles estão as comparações sociais, a promoção de imagens corporais irreais, rotinas utópicas e a disseminação de desinformação sobre atividade física e saúde. Esses aspectos geram consequências negativas contrárias ao que fundamentalmente preza o movimento fitness, como piora na saúde mental e inatividade física das pessoas.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404436-como-superar-a-barreira-da-falta-de-resultados-ao-praticar-exercicios-fisicos.htm" target="_blank">Como superar a barreira da falta de resultados ao praticar exercícios físicos</a></li></ul>Em pesquisa recente, pesquisadores exploraram o impacto dos influencers fitness para entender se eles conseguem promover atividade física na população. Com análise de apenas 11 estudos, verificou-se que esse tema ainda está na infância.Devido às limitações dos estudos, não se pode afirmar que os influenciadores causam aumento da atividade física da população, mas podem aumentar a intenção dela para. A crença de que também somos capazes de fazer exercícios é aumentada a partir da visualização de outras pessoas fazendo.Mas apenas intenções não são suficientes, uma vez que quase metade das pessoas que tem intenções de ser ativo, não consegue transformar tais intenções em ações. O comportamento fica só no papel, ou melhor, em pensamentos.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171443433146.jpg" alt="GettyImages-1795106293.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171443706148.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171444367151.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171444367152.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171444367150.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Um em cada quatro influencers não tem credencial acadêmica. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Cuidado com quem você segue</h2>As poucas pesquisas sobre o conteúdo dos influencers fitness mostram baixa qualidade científica dos posts. Em pesquisa no Brasil, posts de 33 perfis fitness (com mais de 100 mil seguidores) foram analisados, que totalizavam 30 milhões de seguidores. Os resultados encontrados são preocupantes:<ul><li>Apenas 2% dos posts foram apoiados por referências científicas</li><li>Um em cada quatro influencers não tem credencial acadêmica</li><li>Quanto pior a formação do influenciador, mais seguidores</li></ul>Outro estudo, nos Estados Unidos, mostrou que 97% dos posts de influenciadores fitness não possuem evidências científicas, a partir de análise de 260 posts. Parece que quando o assunto é saúde, temos mais opiniões pessoais do que evidências nas redes sociais.<ul><li>Conheça: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404577-o-mito-da-postura-ideal.htm" target="_blank">O mito da postura ideal</a></li></ul>A maioria dos posts dos influencers fitness foi sobre a rotina de exercícios. Uma rotina praticante impossível de ser reproduzida por pessoas que não tem essa prioridade na vida: treinos em horários diversos, consumo desenfreado de suplementos, pratos de comida bonitos e caros várias vezes ao dia e tempo livre.Uma pessoa comum ao tentar seguir a ilusória rotina de um influencer, se frustra, pois tem inúmeras outras prioridades, e por fim, culpa a si mesmo por não conseguir.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171442870141.jpg" alt="GettyImages-1448293643.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171442901142.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171443230144.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171443230143.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171443323145.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Cuidado com apelos emocionais que são publicidade disfarçada. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Talvez muitos dos influencers fitness não sejam boas influências</h2>Como usuários devemos estar cientes de que o objetivo principal da maioria dos influenciadores fitness não é apenas fornecer conteúdo valioso baseado em evidências, mas sim gerar conteúdo para seus próprios objetivos (incluindo e principalmente devido ao ganho monetário).A partir disso, podemos nos preparar contra intermináveis estratégias de marketing que buscam incansavelmente um único fim: vender. Cuidado com apelos emocionais que são publicidade disfarçada: métodos próprios não baseados em ciência, suplementos sem comprovação científica, uso de esteroides anabolizantes e acessórios desnecessários, bem como um estilo de vida inverídico. Desconfie de promessas de resultados milagrosos e rápidos.Comportamentos relacionados à saúde como alimentação saudável e exercícios físicos são vitalícios e como o próprio termo se refere, exigem tempo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171445946161.jpg" alt="GettyImages-1720632468.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171446092162.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171446280165.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171446280164.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23171446280163.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Não há filtro para quem produz conteúdo dos mais diversos temas nas redes sociais. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>A vida das telas e a vida real</h2>O que chega até nós na tela do celular são aparências idealizadas, tanto física quanto socialmente, o que pode levar o público a fazer comparações ascendentes e perceber os influenciadores como mais em forma, mais felizes, mais bem-sucedidos ou em melhor situação, potencialmente afetando sua saúde mental e comportamentos relacionados à saúde.Ressaltam-se as ideias da Teoria da Comparação Social, em que as pessoas avaliam seus valores se comparando com outras, mas no caso das redes sociais, de influencers que editam, criam, omitem e mentem sobre sua imagem e comportamentos, que são irrealistas e inalcançáveis para grande parte da população.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402018-a-nova-visao-sobre-os-musculos-que-a-ciencia-nos-mostra.htm" target="_blank">A nova visão sobre os músculos que a ciência nos mostra</a></li></ul>Basicamente não há filtro para quem produz conteúdo dos mais diversos temas nas redes sociais. Os conselhos profissionais tentam fiscalizar, mas são insuficientes. Parece que estamos à deriva em um mar de informações e por conta própria para julgar e filtrar o que é confiável ou não. Um consumo consciente e crítico é necessário, mesmo sendo difícil manter sempre esse radar ligado.*** Fábio Dominski&nbsp;é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" target="_blank">divulgação científica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" target="_blank">podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

Cuidado com os influencers fitness

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O dispositivo evita a compressão dos seios e a radiação presente na mamografia convencional, facilitando rastrear o câncer de mama.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) desenvolveram um novo dispositivo para exames das mamas que usa micro-ondas no lugar do raio-X e dispensa a necessidade de compressão do peito da mamografia convencional. A novidade, revelada recentemente, também possui custo baixo.Apresentando formato que lembra um sutiã, o aparelho foi inspirado em um mecanismo semelhante ao dos radares. Ele transmite um sinal e, ao recebê-lo de volta, usa ondas eletromagnéticas para registrá-lo, permitindo a formação da imagem que pode ajudar no rastreamento do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238413-cancer-mama-sintomas-e-o-tratamento.htm">câncer de mama</a>.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/148933-ia-google-supera-especialistas-deteccao-cancer-mama.htm">IA da Google supera especialistas na detecção do câncer de mama</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122039928170.jpg" alt="mamografia-sem-dor-usp-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122039944172.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122040147175.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122040115173.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122040147174.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O dispositivo se assemelha a um sutiã. (Imagem: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa FAPESP/Reprodução)</figcaption></figure><h2>Como funciona a mamografia por micro-ondas?</h2>A tecnologia criada pelos pesquisadores brasileiros é baseada em ondas iguais às emitidas por celulares e fornos micro-ondas, além do Bluetooth, de acordo com o professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP, Bruno Sanches. Isso torna o sistema menos agressivo à saúde.<ul><li>Operado manualmente, o aparelho dispara um pulso eletromagnético que atravessa a pele da paciente;</li><li>Essas ondas são capazes de identificar as densidades dos tecidos que formam a mama;</li><li>O sinal refletido é captado por um microchip, enquanto um algoritmo entra em ação para processá-lo, criando um mapa indicando se há a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402255-celulas-de-gordura-podem-ser-nova-arma-para-combater-o-cancer-sugere-estudo.htm">presença de tumores</a> e onde eles estão;</li><li>A técnica inclui uma interface com computador, possibilitando visualizar as imagens feitas;</li><li>O exame é feito de maneira circular, em volta da mama, sem apertá-la, eliminando o desconforto do método tradicional.</li></ul>Ainda de acordo com o líder do projeto, a tecnologia se diferencia da mamografia atualmente usada por oferecer diferentes ângulos de registros, “da ordem de, talvez, 64, ou até centenas de ângulos”, afirmou ao site da USP. Ele também disse que o método lembra o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219483-chip-injetavel-usa-ultrassom-monitorar-corpo-dentro.htm">exame de ultrassom</a>.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242846-sintomas-cancer-mama-9-comuns-atenta.htm">Sintomas do câncer de mama: os 9 mais comuns a que se atentar</a></li></ul>Outro detalhe sobre o mamógrafo desenvolvido pelos especialistas da USP e do IFSP é que ele possui uma utilidade ainda maior no caso das mulheres com seios densos. Nelas, o exame convencional pode falhar, dificultando a detecção dos tumores, caso eles existam.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122039928171.jpg" alt="mamografia-sem-dor-usp-2.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122040178176.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122040272177.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122040385178.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/23/23122040429179.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O exame é baseado em micro-ondas. (Imagem: Revista Pesquisa FAPESP/Reprodução)</figcaption></figure><h2>Custo reduzido e outras vantagens</h2>Desenvolver um equipamento acessível para todos, que permita o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403437-problemas-com-saude-mental-o-tratamento-pode-estar-perto.htm">acompanhamento constante da saúde</a>, é outro objetivo do projeto. Enquanto uma máquina de mamografia tradicional pode custar até US$ 240 mil, o equivalente a R$ 1,3 milhão pela cotação do dia, o protótipo exige gastos de apenas US$ 175, ou R$ 997, para ser produzido.Além do menor custo de produção, a novidade não depende de um radiologista para ser operada, o que também ajuda a tornar o exame mais barato, de uma forma geral. Outra vantagem é a realização do procedimento sem a utilização de qualquer medicamento ou contraste químico.Vale destacar, ainda, a mobilidade, oferecendo facilidades para transportar o equipamento para qualquer lugar, inclusive áreas remotas nas quais o acesso aos hospitais não é tão simples. Os pesquisadores planejam até mesmo criar uma versão doméstica do aparelho, que permitiria o autoexame.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401042-russia-diz-ter-desenvolvido-vacina-contra-o-cancer-e-que-vai-distribuir-de-graca.htm">Rússia diz ter desenvolvido vacina contra o câncer e que vai distribuir de graça</a></li></ul>“A gente fica muito feliz de colocar o Brasil no mapa dos seletos países que têm essa tecnologia. São bem poucos. Hoje em dia a mamografia é uma tecnologia que pode ser muito benéfica”, explicou Sanches. No momento, o dispositivo ainda está em fase de testes.Curtiu o conteúdo? Comente, nas redes sociais do TecMundo, sobre o que você achou do novo mamógrafo desenvolvido pelos pesquisadores brasileiros.

Mamógrafo baseado em micro-ondas criado por brasileiros oferece exame indolor e eficaz

Edison Boaventura relata um dos momentos mais intensos de contato visual com objetos voadores não identificados no PETAR. Trocas de sinal com lanterna, luzes no céu e um flash inexplicável marcaram a noite. 🎧 Veja o papo com o Ufólogo Edison Boaventura sobre OVNIs e outros Mistérios para o podcast TecInverso no canal do @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ardZWn7pOuI Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #OVNI #ContatoExtraterrestre #EdisonBoaventura #PETAR #Lanterna #MataAtlântica #SinaisDeLuz #FlashDoCéu #TecMundo #CortesTecMundo #Ufologia #ExperiênciaUfológica #LuzMisteriosa #RelatoUFO #Rasante

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Descubra as gambiarras bizarras que deram origem ao canal Letra J! De compressor caseiro a solda com cabo de vassoura, tudo começou com loucuras em casa. #gambiarra #curiosidades #youtube #letraj #podcast #tecmundo #shorts #cortes #fatoscuriosos #historiadocanal #diy #façavocêmesmo #compressor #loucuras #origem

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Com o Switch 2 batendo recorde de vendas, a pergunta que fica é: será que os concorrentes estão assustados? Vem descobrir! #tech #games #sony #nintendoswitch #switch2

SONY com MEDO do SWITCH 2? #nintendo #playstation

Descubra por que o micro-ondas não deixa a radiação escapar e o segredo por trás daquela telinha! E mais: dá até pra fazer uma gambiarra perigosa (não tente em casa!). #microondas #curiosidades #tecnologia #fatoscuriosos #ciencia #segurança #tecmundo #shorts #podcast #cortes #eletrodomésticos #façavocêmesmo #diy #radiacao #gambiarra

Dá pra vazar micro-ondas pra fora? A explicação CHOCANTE!

Eletro & Eletrônicos

Física & Química

Essa teoria de #Friends vai mexer com sua cabeça! Será que o Ross não era um bom pai? #rossgaller #teorias #dicasdeséries

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Edison Boaventura comenta uma suposta declaração polêmica de uma chefe da NASA, que teria revelado uma data para a confirmação oficial da existência de vida extraterrestre. Será que 2025 marcará o maior anúncio da história? #OVNI #UFO #Extraterrestre #NASA #EdisonBoaventura #VidaAlienígena #Aliens #Podcast #TecMundo #CortesTecMundo #RevelaçãoOVNI #2025 #SegredoRevelado #Mistérios #Universo

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#curiosidades Você sabia que o gás de cozinha não tem cheiro? O odor forte é adicionado de propósito para alertar sobre vazamentos! #gambiarra #gás #gásdecozinha #shorts #fatoscuriosos #gásencanado #tec #tecmundo #corte #podcast #sabiaessa #física #gásnatural #butano #propano

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A China sediou o 1º campeonato de futebol 3x3 entre robôs humanoides em Pequim! Totalmente autônomos e guiados por IA, os times competiram com estratégias próprias. A competição é parte dos testes para melhorar a tecnologia e até sonhar com partidas entre humanos e robôs no futuro. #tech #tecnologia #IA #robótica #china #inteligenciaartificial

ROBÔS JOGANDO FUTEBOL MELHOR QUE GENTE?! China faz 1º torneio 3x3 com IA

O mais novo longa dirigido por James Gunn acabou de chegar aos cinemas com David Corenswet no papel do icônico super-heróis da DC! O longa marca o início do Universo Cinematográfico da DC sob a direção do diretor e roteirista. #superhomem #supermanlegacy #dcu #DavidCorenswet #dc #dcuniverse #jamesgunn