Hubble captura as primeiras imagens após retorno às atividades

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Imagem: BioPrep Watch/Reprodução

Após um mês inativo, o Telescópio Espacial Hubble voltou a registrar fotos do cosmos. O famoso observatório retomou as atividades científicas no último sábado (17) depois que engenheiros da NASA consertaram uma falha do computador principal.

Assim, o telescópio capturou duas imagens em preto e branco de diferentes galáxias. Os registros fazem parte de uma série de testes enquanto a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) trabalham para reiniciar o satélite artificial.

Hubble registra imagens de duas galáxias no retorno às atividades.Hubble registra imagens de duas galáxias no retorno às atividades.Fonte:  NASA/Divulgação 

A imagem à esquerda é um registro do objeto chamado ARP-MADORE 2115-273, duas galáxias diferentes capturadas em um “tango intergaláctico”. Segundo as informações, elas estão a cerca de 297 milhões de anos-luz da Terra.

“Os astrônomos pensavam anteriormente que este era um sistema de ‘anel colisional’ por conta da fusão frontal de duas galáxias. Mas as novas observações do Hubble mostram que a interação contínua entre elas é muito mais complexa”, descreveu a NASA.

A segunda foto mostra o ARP-MADORE 0002-503, uma grande galáxia espiral localizada a cerca de 490 milhões de anos-luz da Terra. Em especial, os braços dela se estendem por um raio de 163 mil anos-luz — três vezes mais expansivo que a Via Láctea.

Falha do Hubble interrompeu várias pesquisas astronômicas.Falha do Hubble interrompeu várias pesquisas astronômicas.Fonte:  ESA/Divulgação 

Alívio para astrônomos e engenheiros

“Estou emocionado em ver que o Hubble está de olho no universo, mais uma vez capturando imagens que nos intrigam e inspiram há décadas”, disse Bill Nelson, administrador da NASA, em comunicado.

Lançado em abril de 1990, o telescópio espacial tem importante contribuição em estudos sobre o cosmos. Entretanto, no dia 13 de junho deste ano, o observatório apresentou problemas e entrou em modo de segurança, interrompendo as pesquisas.

“Confesso que tive momentos de nervosismo durante o desligamento do Hubble, mas confiei nos incríveis engenheiros da NASA”, revela Julianne Dalcanton, astrônoma líder do programa da Universidade de Washington.

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