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Pesquisadores descobriram o Transiente de Rádio de Longo Período mais "estranho" já observado até então, desafiando os conceitos da astrofísica.

Um sinal de rádio diferente, cujas ondas são detectadas em direção à Terra a cada 14 minutos, está deixando astrônomos intrigados. Trata-se de um Transiente de Rádio de Longo Período (LPRT) “incomum”, conforme descreveram cientistas em um estudo publicado na plataforma arXiv, no último dia 7 de julho.Denominado CHIME J1634 + 44, o sinal misterioso foi detectado em outubro de 2022 durante uma busca por pulsares feita por pesquisadores do Experimento Canadense de Mapeamento de Intensidade de Hidrogênio (CHIME). Na primeira vez, eles identificaram apenas uma explosão, mas desde então outras 89 foram registradas nos anos seguintes.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404847-objeto-misterioso-no-espaco-emite-sinais-a-cada-44-minutos-e-intriga-astronomos.htm">Objeto misterioso no espaço emite sinais a cada 44 minutos e intriga astrônomos</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17113415295100.jpg" alt="radiotelescopio-apontado-para-o-ceu-noturno" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17113415389101.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17113415451102.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A pesquisa envolveu o uso de quatro radiotelescópios potentes. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>O que há de diferente no sinal?</h2>Segundo a pesquisa, liderada pelo Observatório Nacional de Radioastronomia dos Estados Unidos (NRAO), o sinal de rádio incomum parece se repetir a cada 841 segundos (14 minutos) e há um período secundário distinto de 4.206 segundos (70 minutos). Este último provavelmente é relacionado à atividade binária.<ul><li>A interação binária pode ser causada pela radiação de ondas gravitacionais ou a adição de material de outro objeto companheiro nas proximidades, como teorizam os especialistas;</li><li>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267058-verdadeiro-misterio-objeto-espaco-pisca-cada-22-minutos.htm">objeto cósmico</a> também se diferencia dos demais transientes de longo período pelas rajadas 100% polarizadas circularmente, com as ondas de rádio formando uma espiral enquanto viajam pelo espaço, algo extremamente raro;</li><li>Ele se destaca, ainda, pela rotação acelerada, consistindo em uma combinação de fatores que nunca havia sido encontrada em LPTs;</li><li>O CHIME J1634 + 44 está localizado na constelação de Hércules, que fica em uma região menos congestionada da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/243210-via-lactea-e-formada-nossa-galaxia.htm">Via Láctea</a>, facilitando a detecção dos sinais.</li></ul>Na pesquisa, chefiada pelo astrônomo Fengqiu Adam Dong, foram usados alguns dos radiotelescópios mais avançados do mundo. Além do CHIME, o estudo envolveu o telescópio Green Bank da Fundação Nacional de Ciência dos EUA, o projeto Very Large Array (VLA) e o Observatório Neil Gehrels Swift da NASA.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266937-futuro-via-lactea.htm">Como será o futuro da Via Láctea?</a></li></ul>O CHIME contribuiu com seu amplo campo de visão, detectando as rajadas periódicas do objeto e monitorando a evolução da rotação, enquanto o VLA ajudou a refinar a localização e a mitigar as distorções. Já o Green Bank disponibilizou dados para analisar a polarização e o Swift ajudou na investigação dos sinais de alta energia associados.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17113043971080.jpg" alt="grafico-com-ondas-de-radio" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17113044174083.jpg 214w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17113044158082.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17113044111081.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17113044189084.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Registro das ondas de rádio feitas pelo radiotelescópio CHIME. (Imagem: Phys.org/Reprodução)</figcaption></figure><h2>Qual é a fonte do sinal?</h2>Os astrônomos ainda não têm uma resposta sobre que tipo de objeto estaria emitindo essas ondas de rádio incomuns. Algo mais exótico do que um simples pulsar de rotação lenta, como um magnetar, uma anã branca magnética ou uma classe totalmente nova de objeto celeste são algumas das possibilidades.As ondas de rádio também podem ser originadas a partir das interações entre duas estrelas orbitando uma à outra bem de perto, como destacam os autores. É possível que elas estejam perdendo energia ou liberando ondas gravitacionais, o que explicaria a órbita do sistema encolhendo, mas novas observações são necessárias para entender melhor o fenômeno.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/405344-satelite-da-nasa-desativado-desde-a-decada-de-60-emite-sinal-poderoso-no-espaco.htm">Satélite da NASA desativado desde a década de 60 emite sinal 'poderoso' no espaço</a></li></ul>“A descoberta do CHIME J1634 + 44 expande a população conhecida de LPTs e desafia os modelos existentes de estrelas de nêutrons e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273432-anas-brancas-tem-zonas-habitaveis-onde-planetas.htm">anãs brancas</a>, sugerindo que pode haver muitos mais objetos desse tipo aguardando descoberta”, declarou Dong ao site do NRAO. Ele também disse que o estudo abre caminhos para desvendar os mistérios sobre esses objetos cósmicos enigmáticos.Curtiu o conteúdo? 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Mistério no espaço: ondas de rádio de origem desconhecida estão intrigando astrônomos

A missão que levava os restos mortais de pessoas e animais de estimação teve problemas com o paraquedas ao retornar à Terra.

Uma cápsula espacial que transportava cinzas de cremação e DNA apresentou falha ao reentrar na atmosfera terrestre, caindo no oceano Pacífico e perdendo toda a carga. O incidente envolvendo a missão Transporter-14 aconteceu no começo desta semana.Impulsionada pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/403970-spacex-lanca-27-novos-satelites-da-starlink-e-quebra-recorde-com-o-foguete-falcon-9.htm">foguete Falcon 9 da SpaceX</a>, a missão levou à órbita da Terra um total de 70 cargas úteis, incluindo satélites e cápsulas. Uma delas era a Nyx, da empresa europeia The Exploration Company, que carregava restos mortais de 166 pessoas e animais de estimação enviados pela Celestis, especializada em funerais no espaço.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403690-foguete-de-startup-alema-explode-40-segundos-apos-decolagem-veja-video.htm">Foguete de startup alemã explode 40 segundos após decolagem; veja vídeo</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27141325520039.jpg" alt="grupo-de-cientistas-segurando-uma-pequena-carga" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27141325676040.jpg 208w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27141325926042.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27141325910041.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27141325973043.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>As cinzas foram enviadas nessas pequenas caixas. (Imagem: The Exploration Company/Divulgação)</figcaption></figure><h2>O que aconteceu com a missão?</h2>Segundo a The Exploration Company, a primeira parte da “Mission Possible”, como a iniciativa foi batizada, ocorreu como planejado. A cápsula Nyx chegou à órbita, se estabilizou após a separação do lançador, iniciou o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404525-bola-de-fogo-e-filmada-passando-pelo-ceu-brasileiro-o-que-pode-ter-sido.htm">procedimento de descida</a> e se comunicou com a equipe em Terra após o breve apagão de reentrada.<ul><li>No entanto, uma anomalia foi notada pela equipe de controle da missão assim que a cápsula espacial restabeleceu a comunicação;</li><li>A Celestis explicou que o paraquedas da Nyx, essencial para diminuir a velocidade durante a descida e amortecer o impacto, falhou durante a abertura;</li><li>Dessa forma, a cápsula despencou em alta velocidade, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404222-nave-espacial-sovietica-em-orbita-ha-53-anos-deve-cair-na-terra-em-maio.htm">mergulhando diretamente no Oceano Pacífico</a>;</li><li>Com o impacto, toda a carga que vinha do espaço acabou se dispersando no mar, segundo o comunicado divulgado pela companhia.</li></ul>“Embora atualmente acreditemos que não podemos devolver as cápsulas de voo, esperamos que as famílias encontrem um pouco de paz em saber que seus entes queridos fizeram parte de uma jornada histórica, lançados ao espaço, orbitaram a Terra e agora estão descansando na vastidão do Pacífico, semelhante a uma dispersão marítima tradicional e honrada”, lamentou a Celestis, como relata o Space.com.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/405262-foguete-da-spacex-explode-em-teste-assista-o-video.htm">Foguete da SpaceX explode em teste; assista o vídeo</a></li></ul>Falando em “sucesso parcial” da missão, a The Exploration Company também pediu desculpas aos clientes que enviaram as cinzas de seus parentes ao espaço e prometeu dar mais detalhes sobre o incidente. “Ainda estamos investigando as causas e compartilharemos mais informações em breve”, diz a nota da empresa.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27140503439015.jpg" alt="nave-viajando-no-espaco" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27140503455016.jpg 171w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27140503533018.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/06/27/27140503533017.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Cápsula espacial Nyx utilizada na missão. (Imagem: The Exploration Company/Divulgação)</figcaption></figure><h2>Funeral espacial</h2>Especializada em organizar funerais no espaço, a Celestis comercializa várias modalidades de memoriais, podendo incluir o lançamento de DNA e restos mortais no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404847-objeto-misterioso-no-espaco-emite-sinais-a-cada-44-minutos-e-intriga-astronomos.htm">espaço profundo</a>. A missão que apresentou problemas era do pacote “Earth Rise”.Nesta versão, as cinzas de pessoas e animais de estimação fazem um breve voo à órbita, retornando em seguida, quando são devolvidas aos parentes, o que acabou não acontecendo desta vez. Os restos do cão de resgate Franz faziam parte do voo, como disse a empresa, que afirma ter feito 19 lançamentos do tipo até o momento.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/405255-se-cuida-spacex-honda-testa-com-sucesso-seu-primeiro-foguete-reutilizavel.htm">Se cuida SpaceX: Honda testa com sucesso seu primeiro foguete reutilizável</a></li></ul>Com relação às outras cargas da missão Transporter-14, aparentemente não houve a mesma falha sofrida pela Nyx. Uma delas, da Varda Space, programada para realizar testes farmacêuticos no espaço, seguiu realizando os experimentos normalmente.Gostou do conteúdo? Continue no TecMundo e compartilhe as notícias com os amigos nas redes sociais.

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Mission Possible: como uma falha em uma cápsula espacial espalhou restos mortais humanos e animais no mar

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Confira onde e que horas assistir ao 9º lançamento da Starship, nave da SpaceX!

A SpaceX vai tentar realizar, na noite desta terça-feira (27), o nono lançamento da nave de cargas Starship. Serão levados ao espaço simuladores da Starlink na base da empresa Boca Chica, Texas, Estados Unidos.Esta será a terceira tentativa de lançamento da nave, já que os dois <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401635-starship-da-spacex-explode-em-teste-e-faz-ate-voos-comerciais-mudarem-rota.htm" target="_blank">testes anteriores acabaram explodindo</a>. Dentre as novidades, o Super Heavy será reutilizado, já que o propulsor foi utilizado no sétimo lançamento da nave.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402229-spacex-como-a-explosao-da-nave-starship-afetou-a-poluicao-da-atmosfera.htm" target="_blank">SpaceX: como a explosão da nave Starship afetou a poluição da atmosfera?</a></li></ul>Para você que quer assistir o evento, fique ligado! Este nono lançamento da Starship será realizado às 20h30 (horário de Brasília), e poderá ser acompanhado diretamente no canal do YouTube da Nasa, confira:<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hAdLlG9Rfd4?si=G1aoCg_0oOONFGXJ" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>E aí, você curte exploração espacial? Acompanha as redes sociais do TecMundo para saber tudo sobre o universo!

Starship: veja como assistir ao 9º lançamento da nave da SpaceX

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Segundo o memorando de cooperação assinado por chineses e russos, a instalação deverá ser construída em solo lunar até 2035.

A corrida espacial ganhou um novo capítulo esta semana com a assinatura de um memorando entre a China e a Rússia para construir uma usina nuclear na Lua. O projeto prevê que a instalação esteja pronta para funcionar até por volta de 2035, fornecendo energia para a exploração do satélite natural.Esta iniciativa, que vem sendo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280640-russia-china-planejando-construir-reator-nuclear-lua.htm">discutida há algum tempo</a> entre as duas potências, faz parte da futura Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS). Envolvendo a participação de outros países, a base possibilitará realizar diferentes tipos de pesquisas científicas no espaço.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263368-guerra-estrelas-china-adianta-base-lua-competir-eua.htm">Guerra nas Estrelas: China adianta base na Lua para competir com EUA</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/21/21185152086013.jpg" alt="usina-nuclear-na-lua-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/21/21185152086014.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/21/21185152086015.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A usina é essencial para as futuras missões tripuladas à Lua. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Como vai funcionar a ILRS?</h2>Revelado em 2017, o projeto tem como objetivo construir uma base de exploração na Lua liderada pela China. A ideia é que ela seja instalada há 100 km de distância do polo sul lunar, estando preparada para receber missões tripuladas de menor duração e as operações autônomas de maior prazo.<ul><li>Autoridades chinesas informaram que irão convidar 50 países, 500 instituições científicas e 5.000 pesquisadores internacionais para participarem da ILRS;</li><li>O Projeto 555, como a iniciativa ficou conhecida, quer marcar de vez a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242061-53-anos-apollo-11-saiba-primeiro-pouso-homem-lua.htm">presença humana na Lua</a>;</li><li>Na estação, serão feitas pesquisas espaciais essenciais e testes de novas tecnologias para missões conduzidas por robôs;</li><li>Para que tudo isso aconteça, é necessária uma fonte de energia que possibilite o trabalho constante na superfície lunar;</li><li>Russos e chineses acreditam que a energia nuclear é uma opção mais viável e eficaz do que os painéis solares;</li><li>Por enquanto, não há maiores detalhes a respeito da usina nuclear na Lua.</li></ul>É possível que os próprios recursos disponíveis no satélite natural sejam aproveitados na instalação, como os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403901-o-que-sao-elementos-de-terras-raras-a-ciencia-responde.htm">elementos de terras raras</a>, óxidos metálicos e hélio-3, entre outros. Este último pode, inclusive, servir como combustível para o processo de fusão nuclear, gerando energia elétrica.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269273-fissao-fusao-nuclear.htm">O que é fissão e fusão nuclear?</a></li></ul>A base lunar da China deve começar a ser montada em 2028, quando a missão Chang’e-8 chegar por lá transportando as primeiras peças da instalação. A aguardada viagem também poderá ficar marcada como a primeira a levar um astronauta chinês à Lua.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/21/21185152758016.jpg" alt="usina-nuclear-na-lua-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/21/21185152883017.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/21/21185153086019.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/21/21185153055018.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>A base lunar chinesa deverá estar funcionando em meados da década de 2030. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Rival do programa Artemis</h2>Essencial para a estratégia de Pequim rumo à liderança da exploração espacial, a IRLS é considerada uma iniciativa concorrente do programa Artemis. Contando com a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) entre os líderes, este projeto planeja levar a humanidade de volta à Lua ainda nesta década.Não se sabe se o cronograma original será mantido, devido a uma série de atrasos, mas o passo seguinte do Artemis é preparar as primeiras missões tripuladas a Marte. São mais de 50 países envolvidos, entre os quais o Brasil, que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209264-brasil-participar-projeto-artemis-nasa.htm">assinou acordo de adesão em 2021</a>.Já a Estação Internacional de Pesquisa Lunar confirmou, até o momento, parcerias com países como África do Sul, Egito, Cazaquistão, Paquistão, Venezuela, Sérvia e Tailândia. Vale lembrar que a China começou a realizar missões não tripuladas à Lua em 2013.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294716-nova-corrida-espacial-lua-china-frente-eua.htm">Na nova corrida espacial à Lua, a China está por enquanto à frente dos EUA</a></li></ul>Apesar do pouco tempo na comparação com o programa espacial americano, os pesquisadores chineses realizaram alguns feitos históricos. O principal, ocorrido em junho do ano passado, foi se tornar o primeiro país a coletar rochas do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284573-sonda-chinesa-chang-6-pousa-lado-oculto-lua-confira-video.htm">lado escuro da Lua</a>.E aí, gostou do conteúdo? Continue se atualizando no TecMundo e interaja com a gente nas redes sociais.

China e Rússia assinam acordo para construir usina nuclear na Lua

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A bola de fogo foi vista em vários estados, incluindo o Distrito Federal; confira o vídeo e as explicações!

Moradores de vários estados, incluindo o Distrito Federal, registraram uma espécie de bola de fogo passando pelos céus na noite da última quarta-feira (14). Nas primeiras horas ainda não se sabia o que era o objeto, mas especialistas descobriram que se tratou de lixo espacial.De acordo com o produtor de conteúdo e astrofísico Sérgio Sacani, a bola de fogo pode ter sido visto também por moradores de outras regiões como Tocantins, Minas Gerais e Bahia.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402887-quanto-lixo-espacial-ha-ao-redor-da-terra-e-por-que-sao-perigosos.htm" target="_blank">Quanto lixo espacial há ao redor da Terra e por que são perigosos?</a></li></ul>Ele comentou que pelas características, as imagens deixavam claro que aquilo era uma reentrada na atmosfera da Terra de lixo espacial. Confira, abaixo, alguns dos registros da bola de fogo que iluminou o céu brasileiro ontem:<div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">Não fujam para as montanhas!!!! Hahahahah!!! É simplesmente a reentrada de um lixo espacial!!! Eu vi nos céus de Brasília e parece que foi visto nos céus de Minas!!! Isso é normal de acontecer!! Fiquem bem!!! <a href="https://t.co/sipkYUn79y">pic.twitter.com/sipkYUn79y</a>— Sacani (Space Today) - AKA Gordão Foguetes (@SpaceToday1) <a href="https://twitter.com/SpaceToday1/status/1922789102753108097?ref_src=twsrc%5Etfw">May 14, 2025</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script> </div>Falando ao g1, Adriano Leonês, que astrônomo e pesquisador da Universidade de&nbsp;Brasília&nbsp;(UnB), chegou a comentar que uma das possibilidades é que o lixo espacial era pedaços de satélites ou foguetes desativados, por exemplo.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288024-acontece-satelite-que-perdeu-validade-espaco.htm" target="_blank">O que acontece com um satélite que ‘perdeu a validade’ no espaço?</a></li></ul>Por enquanto, não há registros de acidentes envolvendo a queda do objeto luminoso no Brasil. A expectativa é que o lixo do espaço tenha caído no mar.<h2 class="MsoNormal">O lixo espacial tem relação com Elon Musk</h2>A Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON) analisou o caso e explicou que também foi possível ver o objeto caindo do céu em regiões de Mato Grosso e Goiás.Em seu site oficial, a BRAMON pontuou que analisando dados como a trajetória do objeto, velocidade e previsão de reentrada foi possível chegar à conclusão que o que foi visto pelos brasileiros foi o corpo do foguete Falcon 9 da SpaceX.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220427-spacex-veja-foguete-falcon-9-oito-missoes.htm" target="_blank">SpaceX: veja como o foguete Falcon 9 ficou após oito missões</a></li></ul>De acordo com os especialistas, esse estágio do foguete da empresa de Elon Musk foi lançado em 5 de agosto de 2014. À época, o Falcon 9 levou para o espaço o satélite&nbsp; de comunicações geoestacionário AsiaSat 8.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/15/15122934215261.jpg" alt="lixo-espacial-brasil.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/15/15122934200260.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/15/15122934356263.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/15/15122934340262.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>A faixa em amarelo mostra a trajetória estimada do módulo da Falcon 9. (Imagem: BRAMON/Divulgação)</figcaption></figure>“Após cumprir sua missão, o segundo estágio do Falcon 9 permaneceu em órbita como lixo espacial e, com o tempo, sua trajetória foi decaindo até resultar na reentrada atmosférica observada nesta quarta-feira”, explica a BRAMON.“A reentrada do corpo do foguete Falcon 9 sobre o Brasil proporcionou um espetáculo raro e impressionante para os observadores. Eventos como este destacam a importância do monitoramento contínuo de objetos em órbita e da colaboração entre organizações para identificar e analisar fenômenos celestes”, acrescentou a rede.<h2 class="MsoNormal">O que são lixos espaciais?</h2><ul><li>Lixos espaciais são objetos criados pelos humanos que se encontram em órbita ao redor da Terra, mas que não desempenham mais nenhuma função útil;</li><li>Os lixos espaciais têm diferentes tamanhos, podendo ser ferramentas de astronautas como luvas ou até pedaços grandes de satélites fora da data de validade;</li><li>Estes objetos geram risco tanto no espaço, já que podem colidir com objetos lançados ao espaço, quando na reentrada da Terra, já que podem cair em locais com população;</li><li>Além dos riscos, os lixos espaciais ainda têm gerado debate por causa da preocupação gerada em torno da poluição do espaço.</li></ul>E aí, você chegou a ver este objeto luminoso passando pela sua cidade? Acompanhe o TecMundo nas redes sociais para saber de todas as novidades do mundo da ciência!*Matéria atualizada em 15/05/2025, às 12:32, com a atualização sobre a descoberta do objeto que cruzou o céu brasileiro.

Bola de fogo é filmada passando pelo Brasil e evento tem relação com Elon Musk; entenda

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Equipamento de observação teve falhas durante início da missão para Vênus, mas só agora colidiu contra o oceano

A jornada de uma sonda defeituosa lançada pela União Soviética décadas atrás finalmente terminou neste final de semana. Segundo a agência espacial russa, a Kosmos-482 voltou para a Terra <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404222-nave-espacial-sovietica-em-orbita-ha-53-anos-deve-cair-na-terra-em-maio.htm">depois de gerar muita curiosidade e expectativa</a>.A reentrada da sonda na atmosfera aconteceu às 3 horas e 24 minutos (horário de Brasília) do último sábado (10) e era monitorada por vários órgãos de observação espacial e astronomia, já que eles divergiam sobre o local da queda e ela poderia acertar outros objetos ou até bater em terra firme. No fim, a Kosmos-482 caiu no meio do Oceano Índico, ao oeste de Jacarta, capital da Indonésia.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288024-acontece-satelite-que-perdeu-validade-espaco.htm">O que acontece com um satélite que ‘perdeu a validade’ no espaço?</a></li></ul>Até o momento, não há informações sobre o ponto exato de colisão com o oceano, qual o estado final da sonda após o impacto e nem se haverá tentativas de busca e recuperação dos destroços.<h2>A longa missão da Kosmos-482</h2><ul><li>A Kosmos-482 foi lançada pela União Soviética em 1972 como parte de uma missão de observação do planeta Vênus. Ela era uma das integrantes secundárias de um projeto maior, o Venera 8;</li><li>Porém, a sonda apresentou um problema grave no processo de ida ao espaço: um dos propulsores do foguete Soyuz parou de funcionar cedo demais e ela acabou “presa” na atmosfera da Terra;</li><li>Desde então e pelos 52 anos seguintes, a Kosmos-482 vagou pela órbita do planeta e já era considerada lixo espacial;</li><li>A queda da sonda era esperada já há bastante tempo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139117-sonda-sovietica-lancada-1972-deve-cair-terra-ainda-ano.htm?f">com relatos desde 2019</a> de que aquele poderia ser o momento da reentrada;</li><li>Outras naves não tripuladas do país também saíram em um período parecido com o mesmo destino, com o objetivo de pousar no local para coletar dados, enviar imagens e até estudar amostras solares.</li><li>A própria Venera 8 conseguiu pousar e ficar pouco menos de uma hora em operação em Vênus, sendo considerada uma missão bem sucedida pelos soviéticos.</li></ul><h2>Por que a Kosmos-482 é importante?</h2>Apesar de ser marcada por um problema técnico que impediu o seu funcionamento, a sonda especial era uma prova concreta de um período histórico importante: a corrida espacial da Guerra Fria, com Estados Unidos e União Soviética realizando avanços e lançamentos a um ritmo acelerado para fazer determinadas conquistas primeiro.Os soviéticos tinham larga vantagem nesse campo: o primeiro satélite artificial do mundo é o Sputnik 1, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/122696-sputnik-primeiro-satelite-artificial-completa-60-anos-lancamento.htm">lançado em 1957</a>, enquanto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237063-yuri-gagarin-primeiro-homem-viajar-espaco.htm">o cosmonauta Yuri Gagarin foi a primeira pessoa a viajar ao espaço</a>, em uma missão realizada em 1961.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/sFLpuC0rBnQ?si=0Ady6MzRrJkCsBSR" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Apesar de ter ficado para trás em vários pioneirismos, a NASA conseguiu fincar a primeira bandeira em solo lunar com a primeira missão tripulada para a Lua, a Apollo 11 em 1969, que praticamente declarou ela como a vitoriosa nesse campo.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401011-quais-sao-as-potencias-espaciais-do-seculo-xxi.htm">Quais são as potências espaciais do século XXI?</a></li></ul>Você sabe o que acontece quando duas galáxias colidem? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404263-cosmos-para-curiosos-3-o-que-acontece-quando-duas-galaxias-colidem.htm">Confira a resposta neste texto especial</a> do TecMundo!

Kosmos-482: confira onde caiu a sonda soviética que estava há 50 anos em órbita

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A rocha "Colina da Caveira" parece ter se originado em uma região de Marte muito diferente do local onde os cientistas a encontraram.

Durante uma das missões de observação, o rover Perseverance encontrou uma rocha incomum em Marte, batizada de Skull Hill (Colina da Caveira, em português). A descoberta intrigou os cientistas por um motivo específico: a formação parece ter se originado em outra região do planeta.Em comunicado oficial, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) informou que fez a descoberta no dia 11 de abril de 2025. O rover estacionou em uma área apelidada pelos cientistas de “Colina da Caveira”, nome inspirado na textura e nos tons escuros e claros da formação rochosa.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283250-mesmo-possivel-humanidade-habitar-marte.htm" target="_blank">É mesmo possível para a humanidade habitar Marte?</a></li></ul>A pedra foi encontrada na Cratera de Jezero, um local que possivelmente abrigou um lago em Marte há bilhões de anos. Contudo, esse tipo de rocha não é comum na região, o que intrigou os cientistas por ser um objeto "fora de lugar". Na verdade, eles acreditam que ela tenha “flutuado” de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401003-marte-de-um-planeta-habitavel-a-um-deserto-inospito.htm" target="_blank">outra área de Marte.</a><div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HceiCCUJTe0?si=1VPHgst4ax7sAt8P" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>"Durante campanhas científicas anteriores em Jezero, podia levar vários meses até encontrarmos uma rocha significativamente diferente da última que analisamos e cientificamente única o suficiente para ser coletada. Mas aqui, na borda da cratera, há rochas novas e intrigantes em todas as direções que o rover explora”, disse a cientista do projeto Perseverance e pesquisadora da NASA, Katie Stack Morgan.Ela foi encontrada especificamente em Port Anson, uma área da Cratera de Jezero onde há diversas rochas de diferentes tipos que podem ter sido levadas para a região por rios ou lagos há bilhões de anos. Inclusive, esses corpos rochosos são chamados de “flutuadores” justamente porque percorriam longas distâncias flutuando na água por diferentes motivos. Algumas delas se assemelham à rocha “Colina da Caveira”.<h2>Rocha “caveira” em Marte?</h2>Como diversas rochas em Port Anson possivelmente chegaram até lá levadas por flutuações de rios e lagos, os pesquisadores suspeitam que a rocha “caveira” também não seja originária da região.&nbsp;Inicialmente, os cientistas suspeitaram que se tratasse de um meteorito, mas as análises posteriores descartaram essa hipótese. Outra hipótese é que ela tenha se formado em áreas de antigos vulcões em Marte, já que apresenta coloração escura semelhante à das rochas vulcânicas da Terra.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05134637725212.jpg" alt="a-imagem-apresenta-a-rocha-caveira-encontrada-em-uma-região-de-marte-pelo-rover-perseverance-da-nasa" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05134637725213.jpg 209w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05134637819214.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A imagem revela a diferença entre as cores da pedra e do ambiente ao redor, sugerindo que ela não surgiu na Cratera de Jezero. (Fonte: NASA / JPL-Caltech / ASU)</figcaption></figure>Nesse caso, é possível que as cavidades tenham se formado por erosão ou por explosões vulcânicas. Ou seja, ainda não há uma conclusão definitiva sobre sua origem.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401015-ferias-em-marte-8-lugares-incriveis-para-conhecer-no-planeta-vermelho-no-futuro.htm" target="_blank">Férias em Marte: 8 lugares incríveis para conhecer no Planeta Vermelho (no futuro)</a></li></ul>Como as análises foram feitas apenas pelo rover Perseverance, os dados e resultados de testes são limitados. Porém, os cientistas planejam realizar experimentos em laboratório quando essas amostras puderem ser enviadas para a Terra <span style="-webkit-text-stroke-width:0px;display:inline !important;float:none;font-size:18px;font-style:normal;font-variant-caps:normal;font-variant-ligatures:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;orphans:2;text-align:start;text-decoration-color:initial;text-decoration-style:initial;text-decoration-thickness:initial;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;widows:2;word-spacing:0px;">— o que ainda deve demorar algum tempo para acontecer.A cada missão para Marte, novas formações descobertas despertam o interesse da ciência e ajudam a montar o quebra-cabeça do passado marciano. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274844-marte-3-curiosidades-planeta-vermelho-voce-ainda-nao-saiba.htm" target="_blank">Conheça 3 curiosidades sobre o Planeta Vermelho</a>. Até a próxima!

Rocha "caveira" encontrada em Marte intriga cientistas

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A sonda Kosmos 482 tinha o planeta Vênus como destino, mas se perdeu no espaço após um erro no lançamento

Uma nave lançada pela extinta União Soviética em 1972 deve cair na Terra após décadas vagando pelo espaço, conforme revelou o observador de satélites, Marco Langbroek, na segunda-feira (28). A reentrada está prevista para acontecer na segunda semana de maio.Trata-se da Kosmos 482, módulo de pouso da missão Venera, lançada há 53 anos, que tinha o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400335-por-que-venus-e-chamado-de-estrela-da-manha-ou-da-tarde-a-ciencia-responde.htm">planeta Vênus</a> como destino. No entanto, a espaçonave enfrentou problemas pouco tempo após a decolagem no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com a parte superior do foguete sendo liberada antes do previsto.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402229-spacex-como-a-explosao-da-nave-starship-afetou-a-poluicao-da-atmosfera.htm">SpaceX: como a explosão da nave Starship afetou a poluição da atmosfera?</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28210009642005.jpg" alt="nave-sovietica-queda-na-terra-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28210009673007.jpg 104w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28210009642006.jpg 333w," sizes="100vw"><figcaption>Antes do problema no lançamento, a nave era semelhante à da foto, que participou da missão Venera 8. (Imagem: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>O incidente com o propulsor levou a nave a se partir em vários pedaços, resultando no fim da missão. Enquanto alguns fragmentos reentraram na atmosfera e caíram em uma área da Nova Zelândia dias depois do lançamento, outros alcançaram a órbita terrestre e estão por lá até hoje.Monitorado por Langbroek, o módulo de pouso da Kosmos 482 é um deles. O especialista holandês usa telescópios e outros equipamentos para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280365-objetos-espaciais-perigosos-orbitam-terra.htm">rastrear objetos na órbita terrestre</a> e vem atualizando os cálculos nas últimas semanas, tentando prever uma data mais exata para a reentrada.<h2>Impacto semelhante ao de um meteorito</h2>Projetada para sobreviver à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282260-inferno-venus-destino-terra-entenda.htm">hostil atmosfera de Vênus</a> com suas altíssimas temperaturas, a espaçonave soviética possui proteção térmica reforçada. Além disso, é capaz de suportar a forte aceleração e a alta pressão geradas durante o processo de descida, características que provavelmente se mantêm mesmo com o objeto tendo mais de 50 anos.Dessa forma, o rastreador holandês acredita que o módulo de pouso não terá maiores dificuldades para sobreviver à reentrada na Terra sem se partir, diminuindo as chances de o objeto causar problemas ao cair no planeta, dependendo local. Devido às medidas dele, Langbroek calcula que o impacto será semelhante ao de um meteorito.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403849-meteoro-bola-de-lama-chega-intacto-a-terra-apos-2-milhoes-de-anos-entenda.htm">Meteoro “bola de lama” chega intacto a Terra após 2 milhões de anos; entenda</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28210345301008.jpg" alt="nave-sovietica-queda-na-terra-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28210345457010.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28210345317009.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A sonda deve reentrar na atmosfera terrestre a quase 250 km/h. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>“Os riscos envolvidos não são particularmente altos, mas também não são nulos: com uma massa de pouco menos de 500 kg e um tamanho de 1 metro, os riscos são semelhantes aos de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271860-meteorito-dividiu-montanha-china-dois-picos-distintos.htm">impacto de meteorito</a>”, escreveu, em seu site. A nave deverá descer a uma velocidade de 242 km/h, caso se mantenha intacta ao passar pela atmosfera.Após o fracasso da missão, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403957-sovieticos-enfrentaram-ets-e-foram-transformados-em-pedra-diz-cia.htm">União Soviética</a> lançou a Venera 8, também em 1972, que se tornou a segunda nave a pousar em Vênus. A sonda conseguiu transmitir dados da superfície do planeta por cerca de 50 minutos, até não resistir às condições climáticas extremas do local.<h2>Onde e quando a nave soviética vai cair?</h2>Conforme os cálculos mais recentes, a Kosmos 482 deve reentrar na atmosfera terrestre no dia 10 de maio. Mas é importante ressaltar que uma data mais precisa só deverá ser informada quando a queda estiver próxima, como destacou o rastreador.Já em relação ao local da queda da nave soviética que está há 53 anos em órbita, ainda não há uma informação mais exata. Isso depende de fatores como o momento em que a reentrada ocorrerá e se o objeto virá inteiro ou fragmentado em vários destroços, com os detalhes também devendo ser divulgados somente perto da data.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402887-quanto-lixo-espacial-ha-ao-redor-da-terra-e-por-que-sao-perigosos.htm">Quanto lixo espacial há ao redor da Terra e por que são perigosos?</a></li></ul>Geralmente, os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242919-pedacos-nave-spacex-caem-fazenda-australia.htm">destroços de espaçonaves</a>, satélites e missões espaciais que falharam caem em áreas remotas do oceano ou locais desabitados. Apesar disso, não se pode descartar os riscos de reentradas descontroladas.Curtiu o conteúdo? Então, não se esqueça de compartilhar esta e outras notícias do TecMundo nas redes sociais.

Nave espacial soviética em órbita há 53 anos deve cair na Terra em maio

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Saiba qual é o possível fim que levou Theia, o planeta que colidiu com a Terra há bilhões de anos e pode ter formado a Lua.

Parte da comunidade científica teoriza que, a Terra primitiva tenha colidido com um corpo celeste do tamanho de Marte, nomeado de Theia. Inclusive, essa teoria sugere que a colisão teria dado origem à nossa Lua, o que também ajudaria a explicar algumas das características observadas entre a Terra e seu satélite natural.Como teria aproximadamente o tamanho de Marte, Theia seria cerca de dez vezes menos massivo que a Terra. Ainda assim, isso não o impediu de causar um enorme impacto em nosso planeta — e, provavelmente, de criar as condições que permitiram o surgimento da vida como conhecemos hoje.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401015-ferias-em-marte-8-lugares-incriveis-para-conhecer-no-planeta-vermelho-no-futuro.htm" target="_blank">Férias em Marte: 8 lugares incríveis para conhecer no Planeta Vermelho (no futuro)</a></li></ul>Mas fica uma questão importante: onde está o planeta que colidiu com a Terra? A resposta não é tão simples.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/kRlhlCWplqk?si=Uvfsd-m4l0a4ETyB" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Até alguns anos atrás, a maioria dos cientistas acreditava que Theia havia colidido de raspão com a Terra. Mais recentemente, muitos astrônomos passaram a considerar que o corpo celeste se chocou de frente com o planeta, em um impacto mais agressivo do que se imaginava. E talvez esteja aí a chave para descobrirmos onde ele está.<h2>Onde está Theia?</h2>Se essa colisão realmente ocorreu, a maior parte de Theia se fragmentou em pequenos pedaços após o impacto, mas algumas dessas partes podem ter se fundido com a Terra. Uma teoria sugere que estruturas localizadas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273491-pedacos-outro-planeta-enterrados-nucleo-terra.htm" target="_blank">próximas ao núcleo terrestre</a>, chamadas de Grandes Províncias de Baixa Velocidade (LLVPs), seriam originárias de Theia.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346400095.jpg" alt="a-imagem-mostra-o-processo-de-colisão-entra-a-terra-e-theia" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346431096.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346509098.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346494097.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346572099.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O planeta foi nomeado Theia em homenagem à deusa grega considerada a mãe da Lua; a imagem mostra o possível processo que aconteceu após a colisão. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Ou seja, talvez parte de Theia esteja conosco desde sempre. Até o clima do nosso planeta pode estar relacionado a essa colisão, já que a inclinação da Terra, estabilizada pela presença da Lua, é o que torna possível a existência das estações do ano.Em simulações avançadas realizadas pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), os dados indicam que a colisão com Theia pode ter gerado a Lua em questão de algumas horas.Nesse cenário, a diferença é que os cientistas acreditam que a maior parte do material que formou a Lua teria origem na própria Terra e não em Theia. &nbsp;Isso também explicaria as assinaturas químicas tão semelhantes entre os dois corpos.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404178-qual-planeta-e-o-melhor-para-observar-os-outros-planetas.htm" target="_blank">Qual planeta é o melhor para observar os outros planetas?</a></li></ul>“Quanto mais aprendemos sobre como a Lua surgiu, mais descobrimos sobre a evolução da nossa Terra. Suas histórias estão interligadas – e podem ser ecoadas nas histórias de outros planetas transformados por colisões semelhantes ou muito diferentes”, disse o pesquisador da Universidade de Durham e parte da equipe que fez as simulações, Vincent Eke, em comunicado oficialDe qualquer forma, vale destacar que Theia ainda é apenas uma hipótese que parece plausível, mas não há evidências científicas que confirmem sua existência.Eventos antigos, como a colisão com Theia, mudaram para sempre o futuro da Terra. Mesmo assim, os cientistas ainda tentam compreender diversos mistérios do cosmos. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267108-planeta-x-nono-planeta-escondido-sistema-solar.htm" target="_blank">Entenda como o nono planeta do Sistema Solar pode estar "escondido" da Terra</a>. Até a próxima

Theia: onde está o planeta que colidiu com a Terra?

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Astrônomos descobriram um novo planeta com condições extremas; com oceanos de magma, o corpo celeste produz uma cauda de milhões de quilômetros.

Um grupo de pesquisadores descobriu um novo planeta com uma característica curiosa: uma cauda de poeira rochosa causada pela atividade de magma na sua superfície. Segundo os cientistas, esse corpo celeste possui uma cauda que se estende por quase 9 milhões de quilômetros, cerca de metade do tamanho da sua própria órbita.Em um artigo publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters, os pesquisadores descrevem a descoberta do exoplaneta BD+05 4868 Ab.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274794-5-planetas-nao-chegaram-existir-descubra.htm" target="_blank">5 planetas que não chegaram a existir; saiba quais são</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm?ab=true&amp;" target="_blank">garanta livros, e-books e audiobooks com desconto aplicando o cupom Amazon!</a>&nbsp;</li></ul>Diferente da Terra, esse objeto cósmico possui oceanos de magma que fervem a temperaturas extremamente altas. Como esses mares de magma ficam entre a superfície e o espaço, eles geram uma cauda rochosa que se estende por milhões de quilômetros.O planeta está localizado a aproximadamente 140 anos-luz da Terra e completa uma órbita ao redor de sua estrela em apenas 30,5 horas.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KtexwZeUk7w?si=tEM28d-KgoItDBUA" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Isso significa que ele está muito próximo da estrela, ainda mais perto do que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274203-geleiras-mercurio-sustentar-vida-diz-estudo.htm" target="_blank">Mercúrio</a> está do Sol. Contudo, o BD+05 4868 Ab possui menos da metade da massa de Mercúrio, provavelmente porque está perdendo magma que gera a cauda observada.O estudo sugere que ele já foi muito mais massivo, mas essa perda constante está reduzindo sua massa — originalmente, era pelo menos o dobro do observado. Por conta dessa característica, os autores preveem que o corpo celeste pode deixar de existir em um ou dois milhões de anos.<h2>Planeta com cauda de magma</h2>A partir das observações de um telescópio espacial, os pesquisadores descobriram o exoplaneta utilizando o método de trânsito. Nessa técnica, eles identificam variações no brilho de uma estrela quando um planeta passa à sua frente e bloqueia parte da luz por um tempo determinado.Neste caso, eles notaram que o brilho da estrela demorava mais do que o normal para voltar ao seu nível original. Analisando esses dados, os astrônomos levantaram a hipótese de que o planeta possui uma cauda rochosa gigante devido à atividade do magma.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24143531576003.jpg" alt="a-ilustração-mostra-o-planeta-com-oceanos-de-magma-com-uma-cauda-como-de-estrela-cadente" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24143531216000.jpg 236w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24143531216001.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24143531216002.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>A ilustração mostra como seria o planeta e sua cauda orbitando muito próximo da sua estrela hospedeira. (Fonte: Jose-Luis Olivares / MIT)</figcaption></figure>O artigo aponta que BD+05 4868 Ab é o quarto planeta já identificado com características semelhantes às de Mercúrio e que está passando por um processo de “derretimento”. Entre eles, é o que apresenta as condições mais extremas, não é à toa que os cientistas estimam que a atividade da cauda destruirá o planeta em até dois milhões de anos.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274203-geleiras-mercurio-sustentar-vida-diz-estudo.htm" target="_blank">Geleiras em Mercúrio podem sustentar a vida, diz estudo</a></li></ul>Em comparação, outros planetas com características semelhantes continuam existindo há cerca de 200 milhões de anos, mesmo após passarem por esse processo de “derretimento”. Agora, os pesquisadores pretendem usar outros instrumentos espaciais para estudar as características desse planeta com mais detalhes."Este é um objeto muito pequeno, com gravidade muito fraca, então ele perde facilmente muita massa, o que enfraquece ainda mais sua gravidade, fazendo com que ele perca ainda mais massa. É um processo descontrolado e está piorando cada vez mais para o planeta", disse o astrônomo da missão Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) e um dos autores do estudo, Avi Shporer.Nem todos os exoplanetas são fáceis de encontrar, mas alguns se destacam por características extremas. Outros permanecem invisíveis às nossas observações. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289990-exoplanetas-escondidos-cordilheira-netuniana-entenda.htm" target="_blank">Entenda como exoplanetas estão "escondidos" atrás de uma cordilheira netuniana</a>. Até a próxima!

Planeta possui cauda gigantesca causada por oceanos de magma; entenda

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Um novo estudo sugere a possível presença de indícios de vida no exoplaneta K2-18b; entenda as implicações dessa detecção.

Nos últimos dias, um estudo publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters sugeriu a presença de um possível indicador de vida no exoplaneta K2-18b, localizado a aproximadamente 124 anos-luz da Terra.Os dados sugerem sinais de DMS ou de uma molécula semelhante, como o DMDS, compostos químicos que são produzidos por organismos vivos — na Terra, os fitoplânctons são os maiores produtores de DMS. Mas será que isso confirma a existência de vida fora da Terra?<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/280497-inteligencias-artificiais-ajudando-busca-vida-extraterrestre.htm" target="_blank">Inteligências artificiais estão ajudando na busca por vida extraterrestre; entenda</a></li></ul>Em uma publicação no site&nbsp;The Conversation, o professor de astronomia e ciências planetárias Daniel Apai afirma que os dados são consistentes e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404049-k2-18b-indicios-de-vida-em-exoplaneta-sao-os-mais-fortes-ja-descobertos.htm" target="_blank">indicam a possível presença de DMS em K2-18b</a>, ou uma molécula semelhante. Acontece que esse é mais um estudo que aponta para essa hipótese, reforçando outros dados anteriores.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EJU-Rj53BQk?si=GawaHcWq8bDPvxoJ" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>No artigo recente, os pesquisadores reforçam que ainda existem dúvidas em relação aos dados, mas que essas incertezas não parecem responsáveis por interferências na interpretação de que seja DMS. Apesar de reforçar a ideia de que talvez exista vida em K2-18b, os cientistas ainda precisam compreender melhor o exoplaneta.“[Neste estudo] relatamos novas evidências independentes da presença de DMS e/ou DMDS na atmosfera, com significância de 3σ, indicando alta abundância de pelo menos uma das duas moléculas. No entanto, são necessárias mais observações para aumentar a robustez dos resultados e resolver a ambiguidade entre DMS e DMDS”, o estudo descreve.<h2>K2-18b: um planeta com água e vida?</h2>Até agora, a ciência compreende que K2-18b é aproximadamente oito vezes mais massivo do que a Terra. Por isso, os cientistas acreditam que o exoplaneta pode ter metade da densidade terrestre e muito mais água.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22131935884200.jpg" alt="a-ilustracao-mostra-o-exoplaneta-k2-18b" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22131935852199.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22131936009202.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22131936009201.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>K2-18b (ilustração) foi o primeiro planeta descoberto no 18º sistema planetário observado pela missão estendida do Telescópio Espacial Kepler. (Fonte: NASA / CSA / ESA / J. Olmsted / N. Madhusudhan)</figcaption></figure>Caso essa informação seja confirmada, K2-18b poderia ser um mundo hiceano, um tipo de planeta com oceanos profundos cobertos por uma espessa atmosfera de hidrogênio. Os dados observados são compatíveis com essas características, mas existem outras possibilidades.Algumas hipóteses sugerem que K2-18b pode ser um exoplaneta do tipo mini-Netuno ou um anão gasoso:<ul><li>Mini-Netuno: no primeiro caso, ele seria um planeta menor que Netuno, mas com características semelhantes em relação ao gigante gelado;</li><li>Anão gasoso: já na hipótese do anão gasoso, seria um corpo celeste rochoso, sem água e com uma atmosfera rica em hidrogênio.</li></ul>O problema dessas duas últimas hipóteses é que elas não oferecem condições favoráveis à vida. Ou seja, caso a presença de dimetilsulfeto seja confirmada, é mais provável que o exoplaneta seja um mundo hiceano.&nbsp;De qualquer forma, ainda são necessárias mais observações e coletas de dados; seja para confirmar esse possível sinal de DMS ou para mostrar outros caminhos.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272239-vida-extraterrestre-encontrada-65-anos-luz-terra-propoe-estudo.htm" target="_blank">Vida extraterrestre pode ser encontrada a 65 anos-luz da Terra, propõe estudo</a></li></ul>"Os resultados também destacam a necessidade de mais estudos experimentais e teóricos para determinar seções de choque precisas de gases bioassinatura importantes e identificar possíveis fontes abióticas. Discutimos as implicações das descobertas atuais para a possibilidade de atividade biológica em K2-18b", o resumo do estudo conclui.A busca por vida fora da Terra tem ligação direta com a análise de certos elementos químicos em planetas distantes. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403357-bioassinaturas-as-pistas-ate-a-descoberta-da-vida-extraterrestre.htm" target="_blank">Entenda o que são bioassinaturas: as pistas até a descoberta da vida extraterrestre</a>. Até a próxima!

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Existe mesmo vida em K2-18b? Entenda os possíveis indícios biológicos no exoplaneta

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Cientistas acharam grandes quantidades de hidrogênio químico em meteorito similar à Terra primitiva, sugerindo que tínhamos material para formar água.

Até agora, a teoria mais aceita sobre a origem da água no nosso planeta afirma que o precioso líquido chegou por meio de uma espécie de delivery espacial, trazido por asteroides e cometas, principalmente durante o chamado Grande Bombardeio Tardio, há cerca de 4 bilhões de anos. Essa ideia parte do princípio de que o calor da formação inicial da Terra teria evaporado qualquer água então existente.Porém, um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Oxford questiona essa teoria e sugere que o hidrogênio já fazia parte dos materiais que formaram a Terra, assim como o oxigênio, que também estava presente em sua composição original. A presença de hidrogênio químico em meteoritos com composição semelhante à do planeta em seus primórdios indica a existência matéria-prima suficiente para a formação da água.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283067-onde-veio-agua-terra-novo-estudo-aponta-familia-asteroides.htm" target="_blank">De onde veio a água da Terra? Novo estudo aponta para uma família de asteroides</a></li></ul>Na pesquisa, publicada recentemente na revista Icarus, a equipe analisou condritos enstatíticos, um tipo raro de meteorito que se formou muito perto do Sol no início do Sistema Solar. Ricas em enstatita, essas rochas têm muitas semelhanças isotópicas com os blocos de construção do nosso planeta e, embora secos, guardam hidrogênio químico preso em seus minerais. &nbsp;<h2>Analisando um meteorito parecido com a crosta da Terra antiga</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21233635440007.jpg" alt="1a.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21233635378005.jpg 208w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21233635549009.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21233635409006.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21233635487008.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption><span style="-webkit-text-stroke-width:0px;display:inline !important;float:none;font-style:normal;font-variant-caps:normal;font-variant-ligatures:normal;font-weight:400;letter-spacing:-0.4px;orphans:2;text-align:left;text-decoration-color:initial;text-decoration-style:initial;text-decoration-thickness:initial;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;widows:2;word-spacing:0px;">Foto de laboratório da amostra do meteorito LAR 12252. (Fonte: NASA/Divulgação)</figcaption></figure>Para testar suas hipóteses, os autores examinaram condritos enstatíticos, considerados quimicamente parecidos com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277197-agua-terra-ter-originado-blocos-construcao-planeta-diz-estudo.htm" target="_blank">os materiais que formaram a Terra em seus primórdios</a>. A avaliação usou uma técnica chamada Estrutura de Absorção de Raios X Próxima à Borda (XANES), que funciona observando como os átomos de um material absorvem raios X em uma faixa específica de energia, uma espécie de “impressão digital” química do elemento.&nbsp;O objeto analisado foi um meteorito conhecido como LAR 12252, coletado originalmente na Antártida. A espectroscopia XANES foi realizada no acelerador de partículas Fonte de Luz Síncrotron Diamond, no Reino Unido. Ao analisar uma matriz de material extrafino (submicrométrico), a equipe descobriu que a própria matriz era extremamente rica em sulfeto de hidrogênio.&nbsp;A presença desse composto, que pode ser liberado em minerais ricos em enxofre e hidrogênio, animou os pesquisadores. Em um comunicado, o primeiro autor do artigo, Thomas Barrett, explica: “Como a probabilidade desse sulfeto de hidrogênio ter origem em contaminação terrestre é muito baixa, esta pesquisa fornece evidências vitais para sustentar a teoria de que a água na Terra é nativa, um resultado natural da composição do nosso planeta”.<h2>Consequências da teoria da água nativa na Terra</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21234230287011.jpg" alt="GettyImages-1271067698.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21234230271010.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21234230459012.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21234230459013.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/21/21234230537014.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A formação de água na Terra foi um processo nativo e natural. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Para o coautor James Bryson, professor em Oxford, “a formação de água na Terra foi um processo natural, e não um golpe de asteroides hidratados que bombardearam nosso planeta após sua formação”. Isso pode ter acontecido porque, ao reagir com um mineral chamado pirrotita (um tipo de sulfeto de ferro), o hidrogênio não escapou para o espaço, mas ficou armazenado nas rochas, até que condições certas permitissem que ele formasse moléculas de água.Como cerca de 80% do hidrogênio presente nos condritos enstatíticos estão quimicamente ligados à matriz mineral há cerca de 4,55 bilhões de anos, essa quantidade seria mais do que suficiente, segundo os autores, para sustentar a ideia de que os oceanos terrestres possam ter se formado na própria Terra, sem ajuda extra de rochas espaciais.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276856-agua-terra-acabar.htm#:~:text=Cerca%20de%2071%25%20da%20superf%C3%ADcie,voc%C3%AA%20e%20em%20seu%20cachorro" target="_blank">E se água da Terra acabar?</a></li></ul>Isso significa que o hidrogênio pode ter se combinado com o oxigênio já presente nas rochas da Terra primitiva, formando água logo no início da história do planeta. Com isso, também os ingredientes da vida já estavam por aqui desde cedo. A descoberta sugere ainda que outros planetas rochosos, dentro ou fora do nosso sistema solar, podem ter adquirido água da mesma maneira.O que você achou da nova teoria revolucionária sobre o surgimento da água na Terra? Comente nas redes sociais, e aproveite para compartilhar a matéria com amigos e seguidores. Para se atualizar sobre o assunto, saiba também <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402056-como-a-acao-humana-esta-mudando-o-ciclo-da-agua-no-planeta.htm" target="_blank">como a ação humana está mudando o ciclo da água no planeta</a>

A água da Terra não veio do espaço, mas estava aqui o tempo todo, diz estudo

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Estudo de cientistas brasileiros sugere que tardígrados podem auxiliar no futuro da sobrevivência dos humanos no espaço.

O tardígrado é um animal microscópico conhecido por sua incrível resistência a ambientes extremos. Também chamado de “urso-d’água”, ele foi o primeiro ser vivo a sobreviver no espaço sem auxílio de instrumentos, com temperaturas extremas e radiação cósmica. E talvez eles também ajudem na sobrevivência dos humanos no espaço.Durante a Conferência de Ciência Lunar e Planetária de 2025, realizada de 10 a 14 de março nos Estados Unidos, um grupo de pesquisadores apresentou um estudo que investiga como os tardígrados podem contribuir para a sobrevivência humana no espaço. Afinal, esses micro-organismos suportam temperaturas extremas, de −271 °C a 150 °C, e níveis de pressões que seriam letais para o corpo humano.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269077-viver-espaco-prejudicar-sistema-imunologico-astronautas.htm" target="_blank">Viver no espaço pode prejudicar o sistema imunológico dos astronautas, diz estudo</a></li></ul>A partir do estudo, os cientistas analisaram as estratégias de sobrevivência dos tardígrados por meio de simulações da dinâmica molecular de uma proteína chamada Dsup. Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que essa proteína atua como uma barreira física, ajudando a minimizar os danos causados pela radiação ao DNA.A pesquisa foi realizada pela brasileira Isadora Arantes, embaixadora da NASA e candidata a astronauta, em parceria com o professor Geancarlo Zanatta, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/IxndOd3kmSs?si=qzAS5gF5iPnPB9ka" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Os resultados do estudo podem contribuir para áreas como a astrobiologia e a biotecnologia, com o objetivo de aumentar a resiliência dos seres humanos em ambientes extremos.“Além da Dsup, a pesquisa investiga outras adaptações moleculares cruciais para a sobrevivência em condições extremas. Por exemplo, as proteínas de choque térmico (HSPs) são analisadas por sua função na manutenção da estabilidade das proteínas durante o estresse térmico, enquanto as enzimas antioxidantes são estudadas por seu papel na mitigação dos danos oxidativos causados por esses ambientes hostis”, o estudo descreve.<h2>Tardígrados e humanos no espaço</h2>A proteína Dsup ajuda a prevenir mutações genéticas nos tardígrados, pois minimiza a radiação e reduz seus efeitos nocivos sobre o DNA. O estudo também analisou as proteínas HSPs, que mantêm a estabilidade das proteínas sob estresse térmico, e enzimas antioxidantes, responsáveis por minimizar os danos causados por alta pressão e outros fatores extremos.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17090304730006.jpg" alt="a-fotografia-microscópica-mostra-um-tardigrado-real" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17090304261001.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17090304261000.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17090304745009.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17090304651004.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A imagem apresenta uma captura microscópica de um tardígrado. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>A ideia do estudo é que, no futuro, outros cientistas utilizem essas informações para entender como aumentar a resistência dos astronautas à radiação, ao clima extremo do espaço e a outras adversidades que afetam a saúde humana em ambientes espaciais.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/247442-voos-espaciais-causar-mutacoes-dna-sugere-estudo.htm" target="_blank">Voos espaciais podem causar mutações de DNA, sugere estudo</a></li></ul>No futuro, os pesquisadores pretendem desenvolver modelos computacionais e realizar novos experimentos para compreender melhor os mecanismos de sobrevivência de animais extremófilos.“Este trabalho destaca a importância dos tardígrados como modelo biológico, não apenas para ampliar nosso conhecimento sobre os limites da vida na Terra, mas também por suas implicações na biotecnologia e na busca por vida no universo”, o estudo descreve.A resistência dos tardígrados a condições extremas está ajudando a ciência a repensar os limites dos humanos fora da Terra. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273397-vida-espaco.htm" target="_blank">Entenda como a vida no espaço pode estar mais perto do que nunca</a>. Até a próxima!

Como tardígrados podem ajudar humanos a sobreviver no espaço?

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Foram encontrados sinais de compostos químicos em K2-18b que, na Terra, são produzidos exclusivamente por microorganismos.

Pode haver vida no exoplaneta K2-18b, segundo evidências apontadas por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Foram identificados sinais de moléculas que, na Terra, são produzidas exclusivamente por organismos simples.“Essa é a evidência mais forte de que possivelmente há vida lá fora”, afirmou o professor Nikku Madhusudhan, líder da pesquisa no Instituto de Astronomia de Cambridge. “Posso dizer, de forma realista, que podemos confirmar esse sinal em um ou dois anos”, acrescentou.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404023-rotacao-do-universo-poderia-explicar-a-tensao-de-hubble-entenda.htm">Rotação do universo poderia explicar a tensão de Hubble; entenda</a></li></ul>As evidências se baseiam em assinaturas químicas dos gases dimetil sulfeto (DMS) e dimetil dissulfeto (DMDS), que na Terra são produzidos como subprodutos de organismos marinhos, como fitoplânctons e bactérias — sugerindo, portanto, a possível presença de vida microbiana.<h2>Como é o exoplaneta K2-18b?</h2>O K2-18b tem 8,6 vezes a massa da Terra e diâmetro 2,6 vezes maior, localizado a 124 anos-luz de distância, na constelação de Leão. Ele orbita uma estrela anã vermelha, menor e menos luminosa que o Sol.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17130130686291.jpg"><figcaption>K2-18b orbita um sol vermelho e é 2,6 vezes maior do que a Terra. (Fonte: GettyImages)</figcaption></figure>De acordo com o estudo publicado na revista Astrophysical Journal, o K2-18b é classificado como um planeta hycean, termo cunhado pelo próprio Madhusudhan para descrever mundos repletos de oceanos de água líquida e atmosferas ricas em hidrogênio — uma categoria de exoplanetas conhecida como sub-Netuno.As detecções foram feitas pelo telescópio James Webb (JWST), da NASA, que é capaz de analisar a composição atmosférica de exoplanetas a partir da luz filtrada pelas estrelas que eles orbitam.<h2>Indício importante para constatar vida extraterrestre</h2>“Se confirmarmos que há vida em K2-18b, então basicamente confirmamos que a vida é algo bem comum na galáxia”, disse Madhusudhan. “Se existe um único exemplo, e considerando que o universo é infinito, há grandes chances de que existam muitos outros.”<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403987-duas-chuvas-de-meteoro-acontecerao-em-abril-e-maio-saiba-como-observar.htm">Duas chuvas de meteoro acontecerão em abril e maio; saiba como observar</a></li></ul>Apesar do entusiasmo, os pesquisadores reforçam que a descoberta ainda representa apenas um indício da presença de vida. Há um longo caminho até que a existência de organismos em K2-18b possa ser comprovada com certeza.A pesquisa completa pode ser consultada no <a href="https://arxiv.org/abs/2504.12267">repositório arXiv</a>.Curte esse tipo de descoberta sobre o espaço? Então siga o TecMundo nas redes sociais para acompanhar mais notícias incríveis sobre astronomia, ciência e tecnologia!

K2-18b: indícios de vida em exoplaneta são os mais fortes já descobertos

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O Falcon 9 chegou ao 27º lançamento em sua versão mais recente, a maioria em missões da SpaceX.

A SpaceX colocou em órbita 27 novos satélites para a rede Starlink, na segunda-feira (14), que vão contribuir para a ampliação da cobertura do serviço de internet oferecido em vários países. O lançamento, ocorrido na Flórida (Estados Unidos), estabeleceu um novo para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218146-spacex-foguete-falcon-9-atinge-100-lancamento-consecutivo.htm">foguete Falcon 9</a>.De acordo com a empresa de Elon Musk, o voo iniciado na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral foi o 27º lançamento do primeiro estágio do foguete, superando o recorde anterior estabelecido há dois meses. Deste total, 16 missões envolveram o transporte de equipamentos para a operadora de internet via satélite.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/400726-starlink-para-carro-como-funciona-e-vale-a-pena.htm">Starlink para carro: como funciona e vale a pena?</a></li></ul><div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">Falcon 9 completes the first 27th launch and landing of a booster and delivers 27 <a href="https://twitter.com/Starlink?ref_src=twsrc%5Etfw">@Starlink</a> satellites to the constellation from Florida <a href="https://t.co/2TLtxDqV6j">pic.twitter.com/2TLtxDqV6j</a>— SpaceX (@SpaceX) <a href="https://twitter.com/SpaceX/status/1911652893884813808?ref_src=twsrc%5Etfw">April 14, 2025</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>Começando a operar em junho de 2021, o propulsor B1067 da série Falcon 9 vem se consolidando como uma das principais opções de voo na frota da companhia. Ele também já participou de missões que colocaram em órbita satélites da constelação Galileo L13, Eutelsat e Telkomsat, além de impulsionar a espaçonave <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153567-spacex-crew-dragon-tem-novo-banheiro-espacial-astronautas.htm">Crew Dragon</a>.Enquanto o estágio superior continuou levando os 27 satélites da Starlink até a órbita baixa terrestre, a parte inferior do foguete se separou e retornou para a superfície pouco mais de oito minutos após decolar. Ele pousou em segurança no navio-drone Just Read the Instructions localizado no Oceano Atlântico.<h2>A Starlink tem quantos satélites?</h2>Em constante crescimento, a constelação Starlink conta com aproximadamente 7,2 mil satélites operacionais, de acordo com as atualizações mais recentes, relacionadas aos lançamentos ocorridos nos primeiros meses de 2025. Eles ficam a até 550 km acima da superfície da Terra.Cada satélite pesa 260 kg, em média, apresentando design de painel plano com diversas antenas de alto rendimento acopladas. Os equipamentos, que começaram a chegar à órbita terrestre em 2019, também contam com painel solar para garantir o fornecimento de energia.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/286607-starlink-vira-lider-entre-operadoras-internet-via-satelite-brasil.htm">Starlink vira líder entre operadoras de internet via satélite no Brasil</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14193327177040.jpg" alt="novos-satelites-starlink-falcon-9-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14193327209041.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14193327240042.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>Antena receptora da Starlink. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>Para ampliar sua cobertura globalmente, a operadora tem planos de criar uma megaconstelação com mais de 40 mil satélites, disponibilizando a internet banda larga de alta velocidade em lugares ainda não atendidos pelos serviços convencionais. O aumento da frota também deve trazer <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/293950-spacex-planeja-mudancas-tornar-starlink-10-rapida.htm">melhorias na velocidade</a> e outros benefícios.No entanto, o salto na quantidade de satélites tem gerado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265121-excesso-satelites-orbita-terra-ameacando-astronomia.htm">preocupação entre os astrônomos</a>, devido à possibilidade de atrapalhar as observações do espaço e causar interferências na radioastronomia. Vale lembrar que há outras empresas explorando esse tipo de serviço, contribuindo para um verdadeiro “congestionamento” no céu.<h2>Starlink no Brasil</h2>Disponível no mercado nacional desde 2022, a Starlink tem <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/289871-starlink-aumenta-valor-cobrado-brasil-momento-crise-x.htm">planos de internet via satélite</a> tanto para usuários domésticos quanto corporativos. A modalidade residencial, destinada ao uso em casa, como o nome sugere, custa a partir de R$ 236 por mês, trazendo dados ilimitados.Já na opção viagem, com cobertura em todo o Brasil, na região costeira e em viagens internacionais, a assinatura sai por R$ 576 mensais. Esta alternativa é indicada para utilização em motorhomes e clientes que precisam ter conexão de alta velocidade para trabalhar em diferentes lugares.Na versão comercial, há os planos terrestre e marítimo, atendendo a diferentes necessidades, com preços variando conforme a franquia de dados contratada. Além da mensalidade, é necessário adquirir o kit de recepção do sinal, que pode chegar a mais de R$ 10 mil dependendo da modalidade.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/403867-antena-starlink-mini-foi-homologada-pela-anatel-e-pode-ser-vendida-no-brasil.htm">Antena Starlink Mini foi homologada pela Anatel e pode ser vendida no Brasil</a></li></ul>Recentemente, a operadora de Musk pediu autorização à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/403773-anatel-adia-decisao-sobre-pedido-da-starlink-para-aumentar-numero-de-satelites-no-brasil.htm">aumentar a quantidade de satélites em operação no Brasil</a>. O órgão regulador deve dar uma resposta à solicitação em até 120 dias.Você já usou a internet da Starlink? O que tem a dizer sobre o serviço? Deixe seu comentário nas redes sociais do TecMundo.

SpaceX lança 27 novos satélites da Starlink e quebra recorde com o foguete Falcon 9

Edison Boaventura relembra o caso real de aviões secretos dos EUA que foram confundidos com OVNIs durante a Guerra do Golfo. Será que o mesmo acontece hoje com novas tecnologias ainda não reveladas? 🎧 Veja o papo com o Ufólogo Edison Boaventura sobre OVNIs e outros Mistérios para o podcast TecInverso no canal do @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ardZWn7pOuI Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #Ubatuba #EdisonBoaventura #OVNI #MetalExtraterrestre #TecnologiaAlienígena #Ufologia #CasoUbatuba #CortesTecMundo #Podcast #IsótopoDesconhecido #ProvaOVNI #MistérioReal #UFOBrasil #MagnésioForaDaTerra #Ciência #UFO

🛸🪨 ESSE METAL NÃO EXISTE NA TERRA! Exame revela isótopo desconhecido

Fernando Vieira (Presidente do IBJR) explica por que falar mal das apostas se tornou lugar-comum — e mostram o que há por trás do mercado legal, sério e regulamentado no Brasil. Veja o episódio completo de "BETS ABREM O JOGO" no canal do TecMundo: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=NmwcnpW8u2I #apostas #bets #podcast #tecinverso #tecmundo #jogoresponsavel #regulacao #desinformacao #mercadolegal #apostaslegais #cpiapostas #geni #educacaofinanceira #fakenews #opiniaopublica

"Falar mal das bets virou moda"

Diretor Comercial da Betano admite: uma campanha com Virgínia Fonseca sobre jogo responsável seria poderosa. Mas falta uma coisinha… 💸 Veja o episódio completo de "BETS ABREM O JOGO" no canal do TecMundo: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=NmwcnpW8u2I #virginiafonseca #apostas #jogoresponsavel #tecmundo #tecinverso #podcast #marketing #influenciadores #bets #ibjr #publicidade #celebridades #polêmica #comedia #campanha #betano #sportingbet

Virginia em campanha de jogo responsável?

Tom Welling foi ídolo por 10 anos ao viver Clark Kent nas 10 temporadas de Smallville, mas por onde ele anda? Vem ver! #Superman #TomWelling #Nostalgia #Smallville #TomWelling #séries

Por onde anda Tom Welling, o Clark Kent de #Smallville? #Superman #TomWelling #Nostalgia

Um estudo global revelou que o relógio consegue identificar sinais precoces de gestação com até 92% de precisão, usando IA para analisar dados de sono, batimentos e movimentos. Você confiaria sua saúde reprodutiva a um smartwatch? Deixe sua opinião! Confira a notícia completa no TecMundo. #apple #applewatch #tecnologia #saúde #tech

APPLE WATCH DETECTA GRAVIDEZ!? #apple #applewatch #tecnologia #saúde #tech

Shorts

Um container subterrâneo com banheiro, ventilação, energia, gerador e automação. Parece loucura? Para alguns, é o sonho de vida. #Bunker #ContainerSubterrâneo #CasaAlternativa #Sobrevivencialismo #EnergiaOffGrid #ProjetosMalucos #ConstruçãoCriativa #PodcastBrasil #TecMundo #CortesDePodcast

"Eu quero construir um BUNKER", mas precisa de...

Influenciadores & Celebridades Digitais

A Nintendo já fez uma LOTERIA... ou quase isso! 😅 Vem conhecer essa história 🎮 #nintendo #nintendo3ds #nintendods #new3ds #vieogames #jogos #games

A Nintendo já fez uma LOTERIA (ou quase isso!)

#Shorts - conteúdos rápidos sobre o mundo dos games

LetraJota faz um desabafo sobre o preço absurdo dos motores de bicicleta elétrica no Brasil. Segundo ele, a tecnologia é praticamente a mesma de um ventilador de teto, mas enquanto um custa R$180, o outro chega a R$2.000! Por que essa diferença? Por que tantos jovens ainda optam por motos barulhentas e perigosas se a bike elétrica poderia ser mais acessível? Vem entender esse ponto de vista crítico e necessário! #Tecinverso #LetraJota #BicicletaElétrica #BikeElétrica #EngenhariaCaseira #PodcastCorte #MotorElétrico #PreçoAbusivo #VentiladorDeTeto #MobilidadeUrbana #CustoBrasil

A verdade sobre o preço absurdo da bike elétrica

Mobilidade & Autos

Em entrevista ao Entertainment Weekly, o elenco principal de O Verão que Mudou Minha Vida tocou em um tópico sensível: o maior triângulo amoroso de todos os tempos da TV e cinema! #TheSummerITurnedPretty #OVerãoQueMudouMinhaVida #PrimeVideo #Séries

Qual o maior TRIÂNGULO AMOROSO de todos na ficção? O elenco de #OVerãoQueMudouMinhaVida responde!

🔥 Neste corte do podcast Tecinverso, Leandro LetraJota revela um de seus experimentos mais insanos: um botijão de gás jogado em um tonel com 30 kg de carvão a quase mil graus! Tudo isso em uma montanha isolada, até que… chegou a viatura da polícia. O resultado? Uma história inacreditável, cheia de tensão e criatividade de quem vive da engenharia mais ousada do YouTube. Confira esse momento eletrizante! #LetraJota #Tecinverso #ExperimentosInsanos #EngenhariaCaseira #ExplosãoControlada #PodcastCorte #YoutubeBrasil #BotijãoDeGás #Carvão #1000Graus

Pôs fogo no Botijão🔥 “Não tinha mais volta!”

PAREM DE M*TAR OS JOGOS! É isso o que a campanha "Stop Killing Games" busca. Esse movimento pode afetar toda a empresa dos videogames e evitar que jogos desapareçam, mas será que vai para a frente? #stopkillinggames #skg #videogame #gaming #gamingnews #videogameseurope #voxel

PAREM DE M*TAR OS JOGOS!

Você sabia que todo o ouro da Terra é, na verdade, de origem extraterrestre? Edison Boaventura explica a surpreendente conexão entre meteoritos, ferro e o próprio corpo humano. 🎧 Veja o papo com o Ufólogo Edison Boaventura sobre OVNIs e outros Mistérios para o podcast TecInverso no canal do @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ardZWn7pOuI Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #OuroExtraterrestre #EdisonBoaventura #Ciência #Universo #Meteorito #Ferro #OrigemDoOuro #TecMundo #CortesTecMundo #Podcast #ElementosQuímicos #Curiosidades #Espaço #Astronomia #VidaNaTerra