Telescópio Hubble volta a funcionar após entrar em 'modo seguro'

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Imagem: NASA/Divulgação

O Telescópio Espacial Hubble voltou a funcionar parcialmente nessa quinta-feira (11), de acordo com a NASA, após ficar alguns dias no “modo de segurança” devido a uma falha de software, que levou à paralisação das suas operações científicas no último final de semana.

Em órbita há mais de 30 anos, o equipamento interrompeu as atividades no domingo (7) por causa de um erro no computador principal. Ao entrar em modo seguro, ele permitiu aos controladores da missão encontrar a melhor solução para fazê-lo funcionar novamente.

Segundo a agência espacial americana, o erro que fez o Hubble parar foi causado por um aprimoramento carregado recentemente para compensar as flutuações de um dos giroscópios da espaçonave. Esses dispositivos o ajudam a girar e se fixar em novos alvos para observá-los.

O Hubble ainda está com alguns instrumentos "travados".O Hubble ainda está com alguns instrumentos "travados".Fonte:  NASA/Divulgação 

A falha surgiu porque o aprimoramento em questão não conseguia acessar um local específico na memória do computador, afetando o software de voo principal. A equipe da missão agora trabalha na atualização para enviá-la à nave e corrigir o bug — enquanto isso, o acessório não será utilizado.

Outros problemas identificados

Durante a interrupção dos trabalhos do Hubble, a NASA encontrou mais algumas falhas no telescópio. Uma delas estava na porta que bloqueia automaticamente a luz do Sol caso o equipamento gire na direção da estrela. Ela não fechava, mas o problema parece ter sido corrigido com o uso do motor de backup.

Ao mudar para o modo de segurança, a agência também verificou que o instrumento Wide Field Camera 3 sofreu um “erro inesperado” e parou de funcionar. Enquanto os engenheiros revisam o caso à procura de possíveis soluções, o uso do WFC3 permanece suspenso.

Todos os demais instrumentos estão funcionamento normalmente, conforme a NASA, incluindo o Cosmic Origins Spectografph, que faz o mapeamento de fluxos de gás em núcleos galáticos ativos e foi o primeiro a operar neste retorno.

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