Pfizer testará 3ª dose da vacina contra variantes do coronavírus

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A Pfizer e a BioNTech iniciaram um ensaio clínico que prevê a aplicação de uma terceira dose da vacina contra covid-19 desenvolvida por elas em pessoas já inoculadas. O objetivo é verificar se a medida reforça a proteção contra as novas variantes do coronavírus, conforme anúncio feito nesta quinta-feira (25).

De acordo com as farmacêuticas, esta dose de reforço será administrada em um intervalo entre seis e 12 meses após a aplicação das duas primeiras, possibilitando verificar os efeitos de uma terceira injeção na imunidade dos participantes do estudo. Os pesquisadores querem saber se os anticorpos já adquiridos se tornarão capazes de combater as mutações do Sars-CoV-2 identificadas nos últimos meses.

O teste, que acontece mesmo sem as companhias notarem alguma evidência de que a vacina atual falhe na proteção contra as variantes recém-descobertas, também permitirá avaliar a segurança e a tolerabilidade do organismo a uma nova aplicação do imunizante, mas não medirá a eficácia da vacina já comprovada em ensaios realizados anteriormente.

Voluntários do ensaio clínico original vão participar do novo teste.Voluntários do ensaio clínico original vão participar do novo teste.Fonte:  Freepik 

Para este novo estudo, serão recrutados voluntários americanos que participaram da fase 1 no teste original, ocorrido no ano passado. Eles receberão uma dose extra de 30 microgramas. “Este estudo de reforço é fundamental para compreender a segurança de uma terceira dose e a eficácia contra cepas circulantes”, comentou o diretor executivo da Pfizer Albert Bourla.

Moderna também avalia dose de reforço

Outra farmacêutica que poderá testar o uso de uma terceira dose da vacina contra o novo coronavírus é a Moderna, igualmente com a finalidade de verificar a proteção contra as mutações do vírus já identificadas.

A empresa revelou ainda ter produzido uma versão atualizada do seu imunizante, denominada mRNA-1273.351, cuja eficácia contra a variante sul-africana, conhecida como B.1.351, ela pretende testar.

Uma versão modificada da vacina, para proteção específica contra as novas cepas, também não está descartada pelas empresas Pfizer e BioNTech.

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