Mãos robóticas ficam mais humanas após acumular 100 anos de evolução

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Cada vez mais a tecnologia tem trabalhado para que as próteses ofereçam experiências de uso semelhantes aos membros humanos, por isso os investimentos nessa área estão sempre ganhando força. Agora foi a vez do OpenAI, laboratório apoiado por bilionários como Elon Musk e Peter Thiel, mostrar toda sua tecnologia para fazer um robô acumular 100 anos de experiência em um curto espaço de tempo, lhe dando capacidade para manipular objetos com um nível de destreza que se assemelha ao de um humano.

O projeto intitulado de “Learning Dexterous In-Hand Manipulation”, explicado em um artigo da OpenAI e usado em um modelo de aprendizado por reforço para ajudar o robô a descobrir, de forma precisa, como agarrar e manipular objetos como um cubo. Onde o robô aprendeu, inteiramente livre de demonstrações humanas, e também graças ao seu acúmulo de 100 anos de experiência em um curto período de tempo.

Para a tarefa, os pesquisadores usaram 384 máquinas com 16 núcleos de CPU para treinar um modelo a usar imagens de câmera simuladas para prever como um objeto seria orientado na mão robótica. E para acelerar o processo de aprendizado, muitos aspectos do projeto, como a gravidade e a textura da superfície do cubo, foram randomizados. De forma que ajudou a dar à IA uma ideia melhor de como seria manipular algo como este cubo na vida real - e variáveis ??suficientes para lidar com qualquer padrão.

“Embora a manipulação hábil de objetos seja uma tarefa básica para os seres humanos, ainda é um desafio para os robôs autônomos. Os robôs modernos são tipicamente projetados para tarefas específicas em configurações restritas e são incapazes de utilizar efetores complexos. Em contraste, as pessoas são capazes de executar uma ampla gama de tarefas de manipulação hábeis em um conjunto diversificado de ambientes, tornando a mão humana uma fonte fundamentada de inspiração para a pesquisa em manipulação robótica”, dizia o artigo divulgado pela equipe de estudiosos.

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