Demanda grande demais pode ter se tornado a maior inimiga do Nokia N1

1 min de leitura
Imagem de: Demanda grande demais pode ter se tornado a maior inimiga do Nokia N1
Imagem: Nokia

Para um tablet com expectativa de vendas baixa até mesmo para sua fabricante, a Nokia acabou tendo um sucesso estrondoso com o N1: para quem não lembra, o estoque de 20 mil unidades do aparelho se esgotou apenas 4 minutos depois de seu lançamento. E isso considerando que estamos falando de um aparelho exclusivo do território chinês.

Como se não fosse suficiente o sucesso ainda se repetiu pouco depois com a segunda leva do aparelho, quando 32 mil tablets foram vendidos em 7 minutos e 47 segundos. Não deve ser surpresa para ninguém saber que o mesmo ocorreu com a terceira e quarta levas do N1.

Por mais que a empresa tenha prometido mais aparelhos chegando ainda em fevereiro, é provável que a história não seja muito diferente. De acordo com os números trazidos pelo site chinês Zol, foram registrados nada menos do que 666.594 compradores interessados em adquirir o aparelho; e isso somente na segunda leva de vendas, o que quer dizer que mais interessados ainda já devem ter surgido.

Quando o sucesso é maior do que o previsto

Até aí, tudo às mil maravilhas para a empresa. O único problema é que, pelo visto, ela simplesmente não está sendo capaz de atender uma demanda tão grande: as fornecedoras de componentes para o N1 teriam recebido pedidos de apenas 50 mil unidades do tablet.

Agora, considerando que as fabricantes estão acostumadas a lidar com pedidos na casa dos milhões, por que motivos as companhias estariam com tantos problemas para lidar com uma produção tão pequena?

É claro que isso pode ser realmente uma limitação das companhias pela dificuldade em criar os componentes. Mas não seria surpresa descobrir que as vendas em levas venham exatamente para atrair o público e evitar problemas com tablets em estoque que acabem não sendo vendidos. Vamos ficar atentos para ver como esse curioso caso vai se desenrolar.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.