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E3: organizadora confirma edição digital e presencial em 2023

A edição 2022 do evento, que ocorreria agora em junho, foi cancelada por causa da pandemia de covid-19

Avatar do(a) autor(a): Carlos Palmeira

07/06/2022, às 09:46

E3: organizadora confirma edição digital e presencial em 2023

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Imagem de E3: organizadora confirma edição digital e presencial em 2023 no tecmundo

A Electronic Entertainment Expo (ESA) confirmou que a E3 voltará a ser realizado em 2023 em uma edição presencial e digital. O show, que tradicionalmente acontece neste mês de junho, foi cancelado este ano por causa da insegurança em relação à pandemia de covid-19.

“Estamos empolgados em voltar em 2023 com um evento digital e presencial”, afirmou o presidente e CEO da ESA, Stan Pierre-Louis, ao The Washington Post. “Por mais que gostemos desses eventos digitais e por mais que eles alcancem as pessoas e queiramos esse alcance global, também sabemos que há um desejo muito forte de que as pessoas se reúnam – para poder se conectar pessoalmente e ver uns aos outros e falar sobre o que torna os jogos ótimos”, acrescentou.

Realizada desde 1995 e considerada o maior evento de games do mundo, a E3 tem sofrido grandes reveses nos últimos anos. Além da crise sanitária, várias empresas deixaram de montar estandes para a feira para apostar em transmissões próprias, como a PlayStation, Electronic Arts (EA) e Activision Blizzard.

E3

Pierre-Louis falou que as companhias de game estão experimentando novos formatos para tentar descobrir o que funciona melhor para os fãs. Apesar disso, ele salientou que é importante manter as apresentações presenciais.

“Acho que há espaço para um show físico e acho importante ter alcance digital.Combinando esses dois, acho que há um elemento crítico do que achamos que a E3 pode oferecer”, defendeu.

Games e violência

Na entrevista ao The Washington Post, o CEO da ESA ainda discordou do senador norte-americano Ted Cruz, que listou os video games como uma das causas para os ataques armados no país.

“Nós desencorajamos acusações infundadas ligando essas tragédias ao jogo de vídeo porque a ciência é clara e tem sido por muito tempo: pesquisas independentes apontam para o fato de que os videogames não servem como fonte de violência no mundo real”, argumentou.

“Acho que o fato e a estatística mais revelador é que os mesmos video games vendidos nos Estados Unidos são vendidos em todo o mundo. E, no entanto, somos o único país que tem esse nível de violência e violência armada em particular”, finalizou.


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Por Carlos Palmeira

Especialista em Redator

Paulistano, corintiano e pedestre desde 1993. Jornalista formado pela Universidade Federal de Mato Grosso, escrevo sobre games, tecnologia, ciência e cultura pop. Fã de Red Hot Chili Peppers e apaixonado por maracujá, pão de queijo e rap.


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