Square Enix vende Crystal Dynamics e mais estúdios para a Embracer

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Imagem: Crystal Dynamics

O grupo sueco Embracer anunciou nesta segunda-feira (2) a aquisição de três estúdios que faziam parte da gigante Square Enix. A partir de agora, Crystal Dynamics, Eidos-Montreal e Square Enix Montreal passam para uma nova casa.

Isso significa também que um catálogo de mais de 50 franquias serão transferidas, incluindo séries de sucesso e com vários títulos recentes — incluindo nomes como Tomb Raider, Deus Ex, Thief e Legacy of Kain. Os cerca de 1,1 mil funcionários dos três estúdios, que trabalham em oito países diferentes, também farão a transição de empresa.

De acordo com a Embracer, os estúdios devem "atingir a excelência dentro do modelo operacional e como propriedade" do grupo, recebendo novas metas comerciais, mas também tendo financiamento para projetos em andamento — como o já confirmado novo jogo da série Tomb Raider na Unreal Engine 5, citado no comunicado oficial, e a retomada de Deus Ex, como indicado na mais recente conferência para investidores.

Deus Ex: Human Revolution.Deus Ex: Human Revolution.Fonte:  Square Enix 

Ao todo, a negociação envolveu US$ 300 milhões, mas ainda deve ser confirmada por órgãos reguladores do setor. A expectativa é que ela seja finalizada até setembro de 2022 e novos detalhes sobre as propriedades transferidas devem ser anunciadas em breve.

Mudanças

Se você não conhece o Embracer Group, fique tranquilo: o grupo de fato existe de forma discreta para ser um guarda-chuva de estúdios. Ele era anteriormente a desenvolvedora THQ Nordic, que expandiu para abraçar mais empresas. Nos últimos anos, foram adquiridas as marcas Saber Interactive (de World War Z e o novo jogo da franquia Evil Dead) e Gearbox (das séries Borderlands e Brothers in Arms, entre outras sagas).

Já a Square Enix tem realizado uma série mudanças estruturais e estratégias nos últimos meses. Já dando pistas da separação de estilos, um executivo alegou que "jogos japoneses não deveriam imitar ocidentais". Além disso a marca parece focada nos 35 anos da série Final Fantasy e iniciou empreitadas no setor de blockchain e NFTs — o que desagradou boa parte do público, mas não trouxe prejuízos financeiros à companhia.

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