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Entre novembro e dezembro, 51% das mensagens com tema natalino eram fraudulentas. Brasil registra aumento em golpes do PIX, taxa de entrega e CPF cancelado

<p class="font-claude-response-body break-words whitespace-normal leading-[1.7]">Mais da metade dos e-mails de spam com temática natalina detectados entre novembro e meados de dezembro eram maliciosos, aponta levantamento da Bitdefender Antispam Labs. A empresa de cibersegurança identificou que 51% das mensagens relacionadas ao Natal continham golpes – um aumento que especialistas associam à intensificação de compras, viagens e transações financeiras típicas do período.&nbsp;</p><p class="font-claude-response-body break-words whitespace-normal leading-[1.7]">No Brasil, a Kaspersky mapeou os cinco esquemas mais comuns que circulam nesta época do ano e alerta para a necessidade de redobrar os cuidados com a segurança digital.</p><h2>Temporada de falsas recompensas e ofertas especiais</h2><p>Os golpistas seguem um padrão familiar: se passam por marcas conhecidas, inserem imagens de produtos atraentes e prometem presentes gratuitos se os destinatários completarem uma pesquisa rápida.&nbsp;</p><p>A telemetria da Bitdefender identificou linhas de assunto como "Prepare-se para o Natal – Tumbler Yeti Rambler Grátis", "Reivindique Seu Suporte para Árvore de Natal Grátis" e "Olá, Seu Oral-B Series 8 da United Healthcare Está Esperando". A maioria dessas mensagens redireciona para páginas fraudulentas projetadas para coletar informações pessoais, dados de cartão de crédito ou ambos.</p><p>Segundo Viorel Zavoiu, pesquisador do Bitdefender Antispam Lab, os golpes de "brindes" e "recompensas por pesquisa" dominaram o tráfego malicioso de fim de ano. O conceito é simples e muito eficaz: combinar uma marca confiável com um item gratuito de alto valor, adicionar um design festivo e informar aos destinatários que eles só precisam completar uma breve pesquisa ou confirmar seus dados para receber o presente.</p><h2>Onde os golpes de fim de ano atingiram mais forte</h2><p>Embora os ataques tenham sido distribuídos globalmente, alguns países absorveram a maior parte do spam com temática natalina detectado este ano. Os Estados Unidos lideraram com 47% dos casos, seguidos por Índia (14%), Irlanda (13%), Alemanha (11%) e Reino Unido (6%). A análise do tráfego de saída revela que os EUA também foram a principal fonte de spam natalino (35%), seguidos pela Holanda (12%), Reino Unido e Itália (6% cada).</p><h2>Os 5 golpes mais comuns no Brasil</h2><h3>Golpe do PIX recebido</h3><p>Geralmente chega por SMS de um remetente desconhecido, informando que uma transferência PIX foi recebida. A mensagem informa que o valor está disponível e que para acessá-lo será necessário clicar no link recebido. Todos os links levam para plataformas de jogos online (tigrinho e similares), plataformas não aprovadas pelo governo.&nbsp;</p><p>Para ter acesso ao dinheiro, é informado que será necessário pagar uma taxa de liberação, além do cadastro na plataforma de jogos que, por ser falsa, roubará os dados do usuário e ainda ficará com o valor aportado.</p><h3>Golpe da taxa de entrega</h3><p>Apesar de ser um golpe amplamente conhecido, o volume de mensagens com essa temática aumenta bastante nos períodos pós-Black Friday, pois as pessoas geralmente estão esperando pacotes das compras realizadas nesse período.&nbsp;</p><p>A mensagem traz nome e CPF do usuário e pode chegar por e-mail ou SMS. Ao clicar no link, a vítima será direcionada para uma página falsa, onde deve ocorrer o pagamento da suposta taxa.&nbsp;</p><p>Um QR code do PIX será exibido na tela e os valores a serem pagos são baixos – a maioria das vítimas paga por esse motivo. O valor pago será enviado para contas de laranjas, abertas em fintechs, e dificilmente poderá ser recuperado. Uma variante do golpe pode usar nomes de transportadoras conhecidas no mercado.</p><h3>Golpe do CPF cancelado</h3><p>A mensagem chega por e-mail, usando o nome da Receita Federal, do Banco Central, da Polícia Federal ou de qualquer outro órgão federal (às vezes apenas usando o nome do governo). O link leva para uma página falsa que exibirá dados completos do usuário (nome, endereço, carteira de trabalho, em alguns casos até filiação), informando que o CPF está irregular e que é necessário pagar uma taxa para regularizar.</p><p>O site tem a mesma aparência da plataforma gov.br, e algumas variantes exibem um chat com interação com a vítima. O valor pago via PIX será enviado para contas de laranjas, abertas em fintechs, e dificilmente poderá ser recuperado.</p><h3>Golpe das milhas vencidas</h3><p>Esse golpe é bastante comum no final de ano, pois o número de viagens aumenta consideravelmente. A mensagem chega por SMS ou e-mail, informando que o saldo em milhas venceu, vai vencer ou já expirou. Geralmente é informado um montante considerável de milhas.&nbsp;</p><p>Para não perder as milhas, o usuário é convidado a clicar em um link, que levará para um site falso das plataformas de fidelização usadas pelos cartões de crédito e bancos. O foco é roubar as milhas nas contas das vítimas, fazendo emissão de passagens aéreas usando as credenciais roubadas.</p><h3>Golpe do upgrade de cartão de crédito</h3><p>A mensagem chega por SMS ou e-mail, prometendo um upgrade gratuito para cartões de crédito com muitos benefícios, geralmente voltado para pessoas de alta renda, usando nomes de bancos tradicionais. Ao clicar no link, a vítima será levada para uma página falsa onde serão solicitados dados de acesso à conta bancária. Ao entregar os dados, o golpista irá usá-los em outras fraudes.</p><h2>Por que os golpes aumentam no fim de ano?</h2><p>"O fim de ano, com sua euforia de compras e celebrações, cria um ambiente fértil para cibercriminosos. Golpistas aproveitam o aumento de transações e compras online neste período para explorar vulnerabilidades em autenticações, sistemas de pagamento e redes sociais.&nbsp;</p><p>É nesse momento que técnicas de phishing, sites falsos e engenharia social têm maior eficácia. Conhecer essas táticas e adotar ferramentas de segurança digital é essencial para reduzir riscos", afirma Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.</p><p>A dispersão geográfica das fontes de spam indica um ecossistema cada vez mais internacional, alimentado por botnets, servidores sequestrados e plataformas de e-mail abusadas. Além dos golpes de brindes e pesquisas, a Bitdefender também rastreou campanhas recorrentes que misturam temas natalinos com cartões-presente falsos, criptomoedas e sites de relacionamento.</p><h2>Como se proteger dos golpes de fim de ano</h2><p>Especialistas recomendam algumas boas práticas que podem ajudar na prevenção contra esse tipo de esquema.&nbsp;</p><ul><li>Pensamento crítico: não acredite na mensagem, mesmo que exiba seus dados pessoais. Essa tática é usada pelos golpistas para transmitir confiabilidade;</li><li>Desconfie de ofertas e promoções: golpes podem oferecer descontos exclusivos em hotéis, transporte ou acesso a eventos. Se a oferta parece boa demais para ser verdade, provavelmente é falsa;</li><li>Atenção a sites e mensagens fraudulentas: muitos golpes digitais usam sites falsos que imitam os originais, com pequenas alterações no endereço, como letras duplicadas ou pontos extras. Antes, erros gramaticais ou termos genéricos ajudavam a identificar golpes, mas hoje eles podem ser corrigidos por inteligência artificial, tornando as mensagens e páginas falsas mais convincentes;</li><li>Verifique sempre o endereço do site ou das mensagens com atenção: sites oficiais sempre começam com o nome da instituição no domínio principal. A ausência do nome ou pequenas mudanças na URL devem ser consideradas um alerta de golpe. Em caso de dúvida, acesse diretamente o site oficial digitando o endereço no navegador ou use o aplicativo oficial;</li><li>Saiba como funciona a engenharia social: criminosos frequentemente manipulam emoções como urgência, medo ou afeto para fazer você agir sem pensar;</li><li>Busque sempre pelos sites e canais oficiais. Por mais tentador que seja adquirir algum produto de forma mais barata e prática, preze sempre por sua segurança digital, comprando e compartilhando informações que sejam realmente necessárias com sites de vendas oficiais;</li><li>Use um cartão virtual para compras online: essa modalidade de cartão pode ser gerada apenas para compras específicas e dentro de um determinado prazo com código de segurança;</li><li>Não deixe seus cartões salvos em sites: isso pode aumentar o risco de clonagem e golpes em caso de ataque aos seus dispositivos ou plataformas;</li><li>Verifique suas contas e transações com frequência: verifique seus extratos para detectar cobranças ou movimentos que você não reconhece e aja imediatamente;</li><li>Tenha uma proteção de cibersegurança: antivírus protegem seus dados pessoais, pagamentos online, conexões não autorizadas em outros dispositivos, além de proteger sua identidade.</li></ul>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>Levantamento da Bitdefender identificou que 51% dos e-mails com temática natalina entre novembro e dezembro eram maliciosos, aproveitando o aumento de compras e transações no período.</li>
    <li>No Brasil, os cinco golpes mais comuns incluem: golpe do PIX recebido, taxa de entrega, CPF cancelado, milhas vencidas e upgrade de cartão de crédito, todos com o objetivo de roubar dados ou dinheiro das vítimas.</li>
    <li>Os golpes utilizam engenharia social e páginas falsas que imitam sites oficiais, muitas vezes com aparência convincente e uso de dados pessoais para gerar confiança.</li>
    <li>Estados Unidos, Índia, Irlanda, Alemanha e Reino Unido foram os países mais afetados por spam natalino; os EUA também lideraram como principal origem dessas mensagens.</li>
    <li>Especialistas recomendam práticas como verificar URLs, desconfiar de ofertas muito vantajosas, usar cartões virtuais e manter softwares de segurança atualizados para evitar fraudes.</li>
  </ul>
</section>

Cibercriminosos intensificam ataques no fim de ano com golpes de Natal

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Campanhas de phishing distribuem PDFs maliciosos por mensagens de texto imitando PayPal e pedágio de Massachusetts; janela de 3 dias deixa usuários expostos

<p>Pesquisadores da Zimperium identificaram duas campanhas de phishing que usam nomes do PayPal e do EZDriveMA, sistema eletrônico de pedágio de Massachusetts, para roubar credenciais e dados financeiros de usuários móveis. Os ataques distribuem PDFs maliciosos por SMS e MMS, explorando a confiança que usuários depositam em mensagens de texto e a aparência legítima de documentos.</p><p>Entre fevereiro e abril de 2025, a campanha direcionada ao EZDriveMA gerou aproximadamente 2.145 domínios maliciosos em rápida sucessão. A que imita o PayPal combina phishing digital com vishing (phishing por voz), oferecendo dois vetores simultâneos de ataque. Em ambos os casos, soluções de segurança tradicionais levaram até 27 horas a mais que sistemas de inteligência artificial embarcados para detectar as ameaças.</p><h2>EZDriveMA: pedágios falsos e infraestrutura rotativa</h2><p>O golpe direcionado ao sistema de pedágio de Massachusetts começa com uma mensagem de texto contendo um PDF anexado que imita uma notificação oficial de pedágio não pago. O documento usa logos, formatação profissional e linguagem formal para parecer legítimo. Dentro do PDF, há um link que direciona a vítima para um site falso onde credenciais de login, dados pessoais e informações bancárias são capturadas.</p><p>O que diferencia esta campanha é a escala e velocidade de criação de infraestrutura maliciosa. Entre fevereiro e abril, atacantes geraram aproximadamente 2.145 domínios em dois meses, concentrados nos TLDs .xin, .top e .vip. A análise de padrões revela uso de algoritmos de geração de domínios (DGA). Dois prefixos dominam: "paytoll" responde por 74,7% dos registros, e "ezdrivema-com" por 11,8%. Combinados, representam 86% do dataset.</p><p>A velocidade de rotação torna listas de bloqueio tradicionais ineficazes. Quando um domínio é identificado e bloqueado, dezenas de novos já estão ativos. A estratégia permite que atacantes mantenham campanhas ativas por períodos prolongados sem interrupção significativa.</p><p>O EZDriveMA serve como alvo atraente devido à sua grande base de usuários e à confiança que motoristas depositam em notificações de pedágio. A ameaça de multas e penalidades cria urgência que facilita a manipulação.</p><h2>Campanha PayPal: duplo vetor e engenharia social</h2><p>A campanha que imita o PayPal adota abordagem mais sofisticada. O PDF simula uma fatura de compra de Bitcoin no valor de US$ 480,11 — uma transação que a vítima não realizou. O documento cria urgência ao sugerir que o usuário precisa cancelar a cobrança imediatamente. Para isso, oferece duas opções: clicar em um link para "chat ao vivo" ou ligar para um número de suporte.</p><p>Ambas as opções são armadilhas. O link redireciona para uma página falsa que coleta nome e email, dados que podem ser usados em ataques subsequentes ou vendidos em mercados criminosos. O número de telefone conecta a vítima com golpistas que aplicam engenharia social em tempo real para extrair credenciais completas, detalhes de cartão de crédito e até contornar autenticação de dois fatores através de manipulação psicológica.</p><p>A infraestrutura técnica revela camadas de ofuscação. O vetor digital usa o serviço de encurtamento urlzs[.]com para mascarar o destino real. O link redireciona para um endereço IP direto (146[.]70[.]41[.]215) na porta não-padrão 81. Essa combinação contorna filtros baseados em reputação de domínios e regras de firewall que monitoram apenas portas HTTP/HTTPS convencionais.</p><p>O script server-side (.aspx) inclui parâmetro de rastreamento individual (linkid), permitindo que atacantes mapeiem cada vítima e meçam taxas de conversão da campanha.</p><p>O vetor de voz usa linha VoIP da operadora ONVOY, LLC — infraestrutura frequentemente associada às operações de call center descartáveis. O número apresentou pontuação alta em análises de risco de fraude.</p><p>O que torna esses ataques particularmente eficazes é a combinação de urgência, aparência profissional e o canal de distribuição. Mensagens de texto são visualizadas rapidamente, usuários confiam mais em comunicações recebidas no celular, e telas pequenas dificultam a inspeção cuidadosa de links antes de clicar.</p><h2>Lacuna crítica de detecção</h2><p>O relatório comparou tempos de detecção entre sistemas de IA embarcados e bases de dados públicas de phishing. A diferença chegou a três dias em alguns casos.</p><p>A comparação envolveu dois tipos de detecção. No lado do cliente, a IA instalada no dispositivo analisa links em tempo real quando o usuário tenta acessá-los, identificando padrões maliciosos mesmo em domínios completamente novos. No lado do backend, sistemas monitoram a internet em busca de domínios recém-criados e os classificam proativamente antes que qualquer vítima os acesse. Ambas as abordagens identificam ameaças por comportamento e padrões, não por listas de sites conhecidos.</p><p>Bases de dados públicas de phishing, por outro lado, funcionam como listas negras compartilhadas pela indústria de segurança. Dependem de processo reativo: alguém precisa cair no golpe e reportar, empresas analisam manualmente, adicionam o domínio à lista, e então distribuem a atualização. Esse ciclo leva tempo.</p><p>No lado do cliente, detecções comportamentais diretas no dispositivo identificaram domínios como paytollgbju[.]xin três dias antes de aparecerem em listas de terceiros. Casos com janelas menores ainda registraram vantagens de 6 a 7 horas.</p><p>No lado do backend, sistemas proativos de análise de novos domínios detectaram paytollafn[.]top com 2 dias e 19 horas de antecedência. A menor diferença registrada foi de 4 horas e 24 minutos.</p><p>Durante essas janelas, usuários dependentes de soluções tradicionais permanecem expostos. Atacantes operam sem oposição, coletando credenciais e dados financeiros de vítimas que interagem com domínios ainda não catalogados como maliciosos.</p><h2>Por que PDFs como os vetores de campanhas?</h2><p>PDFs apresentam vantagens técnicas e psicológicas para atacantes. Isso porque, do lado técnico, a estrutura binária e o suporte a múltiplos esquemas de codificação permitem ofuscação de URLs maliciosas de formas que evitam análise tradicional baseada em texto.</p><p>Diferentemente de páginas HTML simples, PDFs podem incorporar links dentro de hierarquias de objetos complexas, usar JavaScript para redirecionamentos dinâmicos e empregar compressão que mascara o destino real até que o documento seja completamente renderizado.</p><p>No lado psicológico, PDFs são universalmente aceitos em contextos profissionais. Usuários raramente questionam recebê-los. Telas pequenas de dispositivos móveis dificultam a inspeção de URLs antes da interação.</p><p>A distribuição por SMS/MMS é mais uma vantagem para os criminosos, uma vez que as mensagens de texto são visualizadas em minutos, e os usuários tendem a confiar mais em comunicações recebidas diretamente no celular do que em emails.</p><h2>Falta de proteção no canal</h2><p>A maioria das soluções de segurança ainda não estende análise adequada a arquivos distribuídos por SMS/MMS. Embora a filtragem de mensagens de texto esteja se tornando mais comum, poucos sistemas examinam anexos com profundidade suficiente para identificar PDFs maliciosos.</p><p>Isso cria um ponto cego explorado ativamente. Enquanto gateways de email e filtros de navegação web evoluíram para detectar ameaças, o canal de mensagens móveis permanece relativamente desprotegido.</p><p>Organizações implementam VPNs, firewalls de aplicação web e sistemas de detecção de intrusão em suas redes corporativas. Mas essas defesas não alcançam dispositivos móveis quando funcionários acessam mensagens pessoais ou usam dados celulares fora da rede corporativa.</p><h2>Fluxo de ataque documentado</h2><p>As campanhas seguem padrões de três estágios. No estágio inicial, as vítimas recebem mensagens de texto com PDF anexado. O conteúdo simula comunicações oficiais: avisos de pedágio não pago, faturas de serviços, confirmações de compra.</p><p>No segundo estágio, usuários abrem o documento e encontram formatação profissional que imita organizações legítimas. Logos oficiais, tipografia consistente, linguagem formal. O objetivo é construir confiança antes de solicitar interação com links ou números de telefone.</p><p>No terceiro estágio, links redirecionam para páginas de coleta de credenciais hospedadas na infraestrutura de domínios rotativos. Ou usuários ligam para números VoIP onde operadores aplicam engenharia social em tempo real para extrair dados pessoais, credenciais de conta e informações de cartão de crédito.</p><h2>Taxa de precisão e velocidade</h2><p>A análise classificou 2.145 novos domínios como maliciosos com 98,46% de precisão. A detecção combina duas abordagens: modelos de aprendizado de máquina embarcados que protegem dispositivos em tempo real após primeira detecção, e classificação proativa de domínios recém-criados que identifica infraestrutura antes de atacar dispositivos específicos.</p><p>A capacidade de identificar ameaças horas ou dias antes de bases públicas representa diferença operacional significativa. Cada hora de vantagem reduz o número de vítimas potenciais. No caso do PayPal, as 27 horas de antecedência significaram que sistemas baseados em IA bloquearam a ameaça enquanto soluções tradicionais ainda permitiam acesso completo.</p>

Golpistas usam PDFs e SMS para roubar dinheiro de usuários

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Visando WhatsApp Web, campanha GhostPairing tem grande potencial de se espalhar pela simplicidade do golpe

<p>Cibercriminos estão explorando o recurso de vincular dispositivos do WhatsApp para sequestrar contas sem exigir autenticação em uma campanha que foi nomeada GhostPairing. A Gen Digital, empresa que identificou a campanha, afirma que é possível que essa técnica se espalhe globalmente.</p><p>O ataque começa com uma mensagem de um contato conhecido da vítima, que diz “Ei, acabei de encontrar uma foto sua!” e contém um link que parece direcionar para o Facebook.&nbsp;</p><p>&nbsp;</p><p>A página, na verdade, é falsa e é usada para coletar as informações da vítima. As vítimas inserem o número de telefone e recebem um código de verificação, há também a opção de fazer login com um QR Code.</p><p>Links observados na campanha incluíam no URL:</p><ul><li>photobox[.]life;</li><li>postsphoto[.]life;</li><li>Yourphoto[.]life;</li><li>photopost[.]live;</li><li>Yourphoto[.]world;</li><li>&nbsp;top-foto[.]life;</li><li>fotoface[.]top.</li></ul><p>As duas opções estão dando aos criminosos acesso ao WhatsApp Web da vítima, o que permite que eles acompanhem conversas, vejam fotos e toda a atividade no app de mensagens. Como o aplicativo da vítima continua funcionando normalmente, não há suspeitas e os criminosos conseguem coletar informações e contatos para estender a campanha.</p><h2>Campanha não é complicada de se replicar</h2><p>O método usado neste ataque não exige nenhum malware complexo – na verdade, os cibercriminosos nem precisam ser muito experts – porque todo o golpe é baseado em ferramentas do próprio WhatsApp.</p><p>A análise mostra que a campanha GhostPairing depende de um kit de golpe reutilizável, com modelos idênticos e domínios com temas de fotos facilmente trocados quando bloqueados. Este modelo tipo kit permite abuso rápido e escalável.</p><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/12/18/mensagem_whatsapp_golpe_002c978019.jpg" alt="mensagem_whatsapp_golpe.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/12/18/thumbnail_mensagem_whatsapp_golpe_002c978019.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/12/18/small_mensagem_whatsapp_golpe_002c978019.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/12/18/medium_mensagem_whatsapp_golpe_002c978019.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/12/18/large_mensagem_whatsapp_golpe_002c978019.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Exemplo de mensagem encontrada na investigação, o texto diz: “Olá, eu acabei de encontrar sua foto!" e inclui o link do site falso. Imagem: Gen Digital.</figcaption></figure><p>Para descobrir se o seu dispositivo foi comprometido, a vítima teria que acessar as Configurações do WhatsApp, clicar em “Dispositivos Vinculados” e verificar se há algum aparelho conectado à conta que não pertence a ela.</p><h2>Como se proteger</h2><p>Para se proteger, a Gen Digital recomenda algumas boas práticas.</p><ul><li>Bloqueie e denuncie mensagens suspeitas;</li><li>Ative a Autenticação de Múltiplo Fator no WhatsApp;</li><li>Analise links antes de clicar;</li><li>Verifique se o contato que está mandando mensagem, é realmente quem ele diz ser;</li><li>Preste atenção nas etapas de verificação de identidade.</li></ul>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>Campanha de golpe chamada GhostPairing permite que cibercriminosos acessem o WhatsApp Web de vítimas sem autenticação, explorando o recurso de vincular dispositivos.</li>
    <li>O ataque começa com uma mensagem de um contato conhecido contendo um link falso que simula uma página do Facebook e solicita número de telefone e código de verificação ou login via QR Code.</li>
    <li>Os criminosos obtêm acesso completo ao WhatsApp Web da vítima, podendo acompanhar conversas e coletar dados sem levantar suspeitas, já que o app continua funcionando normalmente.</li>
    <li>A campanha utiliza kits de golpe reutilizáveis com domínios temáticos de fotos, facilitando a replicação e disseminação do ataque em larga escala.</li>
    <li>Para se proteger, recomenda-se ativar a autenticação de múltiplo fator, verificar dispositivos vinculados, analisar links antes de clicar e confirmar a identidade de contatos suspeitos.</li>
  </ul>
</section>

Novo golpe rouba WhatsApp Web da vítima por link e até QR Code falso

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Nomeada FileFlix, nova campanha conta com a inocência dos usuários e desconhecimento sobre boas práticas de segurança

<p>Cibercriminosos desenvolveram uma nova técnica de ataque que transforma uma das ferramentas mais familiares do Windows, o Explorador de Arquivos, em porta de entrada para malwares. Batizada de "FileFix" por pesquisadores de segurança, a tática é uma evolução do golpe ClickFix e aposta na falsa sensação de segurança que os usuários têm ao interagir com elementos conhecidos do sistema operacional.&nbsp;</p><p>A diferença é sutil, mas eficaz: em vez de fazer a vítima executar comandos na caixa de diálogo "Executar" do Windows, os invasores a manipulam para colar códigos maliciosos diretamente na barra de endereços do Explorador de Arquivos.</p><h2>O golpe que se esconde à vista de todos</h2><p>O ataque começa de forma previsível: um e-mail de phishing direciona a vítima para um site falso que imita perfeitamente algum serviço online legítimo — pode ser uma plataforma de videoconferência, um sistema de compartilhamento de arquivos ou qualquer outro serviço corporativo comum.</p><p>Na página fraudulenta, surge uma mensagem de erro aparentemente técnica, informando que não é possível acessar determinada funcionalidade. A solução oferecida parece razoável: executar um "processo de verificação de ambiente" ou um "diagnóstico" seguindo algumas etapas simples.</p><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/12/08/fileflix_1cb1704f60.jpg" alt="fileflix.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/12/08/thumbnail_fileflix_1cb1704f60.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/12/08/small_fileflix_1cb1704f60.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/12/08/medium_fileflix_1cb1704f60.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/12/08/large_fileflix_1cb1704f60.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Cibercriminosos instruem as vítimas a copiar e enviar linhas de código para resolver problema, mas estão mandando comandos de PowerShell. Imagem: Kaspersky</figcaption></figure><p>As instruções são claras e aparentam ter lógica técnica. O site orienta o usuário a executar um arquivo específico que, segundo os criminosos, já está no computador da vítima ou acabou de ser baixado automaticamente. Tudo o que o usuário precisa fazer é copiar o "caminho do arquivo" exibido na tela e colá-lo na barra de endereços do Explorador de Arquivos.</p><p>O passo a passo é detalhado: abrir o Explorador de Arquivos, pressionar [CTRL] + [L] para acessar a barra de endereços, colar o conteúdo com [CTRL] + [V] e confirmar com [ENTER]. Para um usuário comum, são ações rotineiras ao navegar pelo sistema de arquivos do Windows.</p><h2>A ilusão do caminho seguro</h2><p>O truque está escondido no que não se vê. O campo que o usuário copia realmente mostra um caminho de arquivo aparentemente legítimo — algo como "C:\Users\Usuario\Downloads\diagnostico.exe". É por isso que a técnica recebeu o nome "FileFix": há de fato um caminho de arquivo visível.</p><p>Mas essa é apenas a ponta do iceberg. O comando completo copiado para a área de transferência é muito mais extenso do que aparenta. Antes do caminho visível do arquivo, há uma longa sequência de espaços em branco, e antes desses espaços está a verdadeira carga maliciosa que os invasores querem executar.</p><p>Como a string completa é significativamente mais longa do que a área visível da barra de endereços do Explorador de Arquivos, apenas o caminho do arquivo aparentemente inofensivo fica à vista quando o usuário cola o conteúdo. O comando malicioso permanece oculto, invisível na parte esquerda da barra.</p><p>A única forma de revelar o conteúdo real seria colar o comando em um arquivo de texto em vez do Explorador de Arquivos. Mas os golpistas contam com a falta de conhecimento das vítimas para que o golpe dê certo.</p><h2>O que acontece nos bastidores</h2><p>Segundo análise publicada pelo Bleeping Computer sobre pesquisa da empresa de segurança Expel, os comandos ocultos frequentemente iniciam scripts em PowerShell através do conhost.exe — o console de comando do Windows.</p><p>Um script PowerShell executado com as credenciais de um usuário legítimo tem acesso amplo ao sistema. O que acontece em seguida depende de vários fatores: as políticas de segurança da empresa, os privilégios específicos do usuário comprometido e se há soluções de proteção ativas no computador.</p><p>No caso documentado pelos pesquisadores, os atacantes utilizaram uma técnica sofisticada chamada "tráfico de cache" (cache trafficking). O mesmo site falso que implementou o golpe FileFix havia salvado discretamente um arquivo no formato JPEG no cache do navegador da vítima. Mas esse arquivo de imagem escondia um malware completo comprimido.</p><p>O script malicioso executado pelo usuário então extraiu esse malware do cache e o ativou no computador. É um método particularmente furtivo porque a carga maliciosa final chega ao sistema sem downloads evidentes ou solicitações de rede suspeitas que pudessem chamar atenção de sistemas de monitoramento.</p><h2>Por que o FileFix é mais perigoso que o ClickFix</h2><p>A técnica original ClickFix já era preocupante, mas o FileFix representa uma evolução significativa na sofisticação dos ataques de engenharia social. A diferença fundamental está na percepção de risco do usuário.</p><p>Quando um usuário comum de escritório é instruído a abrir a caixa de diálogo "Executar" do Windows (usando [Win] + [R]), há uma sensação instintiva de que algo técnico e potencialmente arriscado está acontecendo. A interface "Executar" parece mais "avançada", algo que usuários regulares raramente precisam acessar.</p><p>O Explorador de Arquivos, por outro lado, é território familiar. Todos os funcionários o usam diariamente para acessar documentos, abrir pastas, organizar arquivos. Não há nada de intimidador ou suspeito em interagir com ele. Essa familiaridade cria uma falsa sensação de segurança.&nbsp;</p><h2>O desafio da defesa</h2><p>Proteger organizações contra o FileFix é mais complexo do que defender contra o ClickFix. No caso do ataque anterior, a solução mais simples era bloquear a combinação de teclas [Win] + [R] em dispositivos corporativos. Com o FileFix, essa abordagem direta não funciona. Bloquear o atalho [CTRL] + [L] não é prático nem eficaz.&nbsp;</p><p>Primeiro, porque essa combinação de teclas é usada legitimamente em diversos aplicativos para diferentes propósitos. Segundo, porque mesmo que o atalho fosse desabilitado, os usuários ainda poderiam clicar diretamente na barra de endereços com o mouse — e os criminosos sempre fornecem instruções alternativas para casos em que os atalhos de teclado não funcionam.</p><p>Especialistas em segurança recomendam uma abordagem em camadas para defender organizações contra FileFix, ClickFix e técnicas similares de engenharia social.</p><p>A implementação de soluções de segurança robustas em todos os dispositivos corporativos é fundamental. Essas ferramentas podem detectar e bloquear a execução de códigos maliciosos em tempo real, mesmo quando iniciados por usuários legítimos. A proteção precisa funcionar no nível do comportamento do código, não apenas na detecção de assinaturas conhecidas de malware.</p><p>Mas tecnologia sozinha não basta. A engenharia social explora o fator humano, e é aí que o treinamento entra como elemento crucial.&nbsp;</p><h2>Como se proteger</h2><p>Algumas regras simples podem fazer diferença significativa:</p><ul><li>Desconfie de qualquer site que peça para executar comandos ou abrir ferramentas do sistema, mesmo que pareça legítimo;</li><li>Antes de colar qualquer coisa na barra de endereços do Explorador de Arquivos, cole primeiro em um bloco de notas para ver o conteúdo completo;</li><li>Questione qualquer processo de "verificação" ou "diagnóstico" que exija ações manuais do usuário;</li><li>Entre em contato com o suporte de TI sempre que encontrar mensagens de erro que pedem ações incomuns;</li><li>Nunca siga instruções técnicas recebidas por e-mail sem validação prévia.</li></ul><p>Para saber mais, acompanhe o TecMundo nas redes sociais. Inscreva-se em nossa newsletter e canal do YouTube para mais notícias de segurança e tecnologia.</p>

Fileflix, o novo golpe que 'sequestra' dados e o controle de PCs

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Especialistas descobriram que a ferramenta de convite de negócios da Meta foi explorada para enviar links maliciosos para milhares de vítimas.

<p>Pesquisadores da Check Point, multinacional de softwares de segurança de TI, descobriram que cibercriminosos estão enviando golpes por meio de emails oficiais do Facebook devido a uma brecha na plataforma. Os atacantes se disfarçam de páginas oficiais da rede sociais e utilizam o sistema de convites para enganar as vítimas e dificultar a detecção.</p><p>Tudo começa quando os criminosos criam páginas falsas de negócios no Facebook e imitam empresas reais, copiando o logo e o nome. Um dos casos mais comuns é imitar alguns próprios <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/408465-meta-usa-ia-polemica-para-avaliar-desempenho-de-funcionarios.htm">serviços da Meta</a>, como o Meta Agency Partner, que oferece selos de reconhecimento para companhias que atendem certas métricas de desempenho.</p><p>Táticas de golpes normais iriam atrás dos emails oficiais das vítimas e enviariam mensagens golpistas de phishing. Esse golpe, no entanto, usa a ferramenta de convite de negócios do Meta Business Suite para disparar emails com títulos chamativos de “Verificação de conta necessária”, ou “Convite de parceria da Agência Metas”.</p><p>Como tecnicamente as mensagens chegam por um canal oficial do Facebook pelo email “@facebookmail.com”, as vítimas não desconfiam de que se trata de um golpe. Ao clicar nos links exibidos, as pessoas param em um site falsificado, feito especialmente para<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/408374-dados-de-33-milhoes-de-motoristas-no-brasil-estao-expostos-a-criminosos-serpro-atua.htm"> roubar suas credenciais de acesso</a>, como o login e a senha.</p><h2>Mais de 40 mil emails golpistas foram disparados</h2><p>Como aponta a análise da Check Point, essa campanha criminosa é massiva e atinge usuários de diversos países. Dados de telemetria estimam que mais de 40 mil emails de phishing foram enviados para algo em torno de cinco mil pessoas em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, Canadá, Austrália e o continente europeu.</p><ul><li>As vítimas são aquelas que dependem do Meta para realizar seu marketing;</li><li>Setores como o automotivo, de educação, imobiliário, hoteleiro e financeiro são os mais visados pelos cibercriminosos;</li><li>O motivo é que essas categorias regularmente recebem notificações verdadeiras do Meta;</li><li>Uma das empresas afetadas recebeu mais de 4.200 mensagens falsas;<br>O objetivo dos criminosos é atingir o maior número de pessoas, pois assim a tendência é que mais vítimas cliquem nos links e tenham seus dados roubados;</li><li>Esse tipo de golpe, além de apelar para engenharia social, usa uma ferramenta legítima e teoricamente protegida pela Meta;</li><li>Uma pesquisa da Microsoft demonstrou que os<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/407863-golpes-do-clickfix-ultrapassam-phishing-em-ataques-diz-microsoft.htm"> ataques de phishing correspondem a 35% dos métodos de invasão</a> utilizados por golpistas.</li></ul><p>A Check Point recomenda que donos de páginas e até usuários comuns sempre ativem a autenticação multifatorial (MFA) em suas contas e dispositivos. Também é importante desconfiar de emails inesperados ou com notícias incrivelmente boas, e é bom checar manualmente as plataformas antes de clicar em links.</p><p>Quer acompanhar novidades sobre segurança, golpes e tecnologia? Siga o <strong>TecMundo</strong> no X, Instagram, Facebook e YouTube e assine a nossa newsletter para receber as principais notícias e análises diretamente no seu e-mail.</p>

Novo golpe usa sistema oficial do Facebook para roubar senhas

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Estudo da NordVPN, com 50.705 cartões analisados na Dark Web até maio de 2025, revela que o preço médio de cartões roubados no Brasil subiu para US$ 10,70 — muitos permanecem válidos por mais de um ano, e os valores variam conforme oferta, demanda e barre

<p>Seu cartão de crédito roubado pode ter sido vendido para cibercriminosos por pouco mais de US$ 10,70 — cerca de R$ 57, em conversão direta. Ao menos, é o que aponta um estudo publicado pela NordVPN. Ele detalha como dados são precificados e comercializados atualmente no submundo da internet, também conhecido como Dark Web.</p><p>O relatório apresenta um levantamento da NordStellar, que apurou metadados de 50.705 cartões anunciados publicamente em mercados da Dark Web até maio de 2025. Durante o processo de análise, a equipe da NordVPN também registrou o ecossistema criminoso que alimenta às vendas, que conta com processos separados em diversas etapas.</p><p>Nesse contexto, criminosos se organizam por funções: há os que praticam o roubo dos dados, os que fazem sua validação, e os que os convertem em lucro. No fim, os cartões roubados são comercializados em grandes lotes e, na maior parte dos casos, permanecem válidos por mais de um ano.</p><h2>Brasil é um dos principais alvos nos roubos de cartão</h2><p>Segundo os dados publicados pela NordVPN, o Brasil aparece como um dos países mais cobiçados nas operações de carding — nome dado à indústria de cartões roubados. A posição é avaliada diante do preço médio cobrado pelos cartões, que segue a tradicional lógica de oferta e demanda: onde há maior procura e menor oferta, se cobra mais caro.</p><p>Enquanto o preço médio global por cartão de crédito roubado tenha se mantido em US$ 8 (R$ 43), os valores por país oscilaram bastante. No Brasil, a média aumentou 26% desde o último estudo, realizado em 2023, saindo de US$ 8,47 (R$ 45) para US$ 10,70 (R$ 57,50).</p><p><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/metodo_deafb89dd4.jpg" alt="metodo.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/thumbnail_metodo_deafb89dd4.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/small_metodo_deafb89dd4.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/medium_metodo_deafb89dd4.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/large_metodo_deafb89dd4.jpg 1000w," sizes="100vw"></p><p>Conforme explica o estudo, a valorização pode estar relacionada com o aumento das medidas de segurança. Em outras palavras, como é mais difícil roubar, validar e possibilitar o lucro dos cartões dessas regiões, sua disponibilidade é mais limitada — e, portanto, mais cara. Por outro lado, em países com maior incidência de sucesso no processo de fraudes, a média de preço pode cair drasticamente.</p><h2>É possível comprar um cartão de crédito roubado por R$ 5</h2><p>Entre os países com cartões de crédito roubado mais baratos, está República Democrática do Congo, com preço médio de US$ 0,94 (R$ 5), seguido por Geórgia e Barbados com média de US$ 1,30 (R$ 6,31). Representando a América Latina, o Uruguai e o Paraguai aparecem em sétimo e décimo lugares – com médias de US$ 2,32 (R$ 12,33) e US$ 3,23 (R$ 17,17), respectivamente.</p><p><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/maiscaro_maisbarato_bf7eaedb63.jpg" alt="maiscaro-maisbarato.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/thumbnail_maiscaro_maisbarato_bf7eaedb63.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/small_maiscaro_maisbarato_bf7eaedb63.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/medium_maiscaro_maisbarato_bf7eaedb63.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/10/large_maiscaro_maisbarato_bf7eaedb63.jpg 1000w," sizes="100vw"></p><p>Apesar dos valores, na verdade, os países com maior número de cartões roubados foram outros. Na liderança, há destaque para os Estados Unidos (60%), Singapura (11%) e Espanha (10%). Nem o Brasil, nem qualquer outro país da América Latina, aparece entre os dez países mais afetados.&nbsp;</p><h2>Quais países possuem os cartões de crédito mais valiosos para criminosos?</h2><p>No topo da lista, há os países com os cartões de crédito roubados com maior preço médio – e, assim, com a maior raridade. Liderando o ranking, está o Japão, com preço médio estimado em US$ 22,80 (R$ 121). Logo em seguida, estão o Cazaquistão e Guam, com médias de US$ 16,87 (R$ 89,68) e US$ 16,50 (R$ 87).</p><p>Além da aplicação específica para cada região, bem como a oferta e a demanda, outro fator parece encarecer os cartões de crédito roubados – a data de validade. Sem muito mistério, quanto maior é o prazo de expiração dos dados, mais eles valem para os criminosos, já que podem aproveitá-los por mais tempo.</p><h2>Como evitar o roubo de dados e cartões de crédito?</h2><p>Na prática, não há imunidade para o roubo de dados ou cartões de crédito na internet. No entanto, ainda é possível tornar as informações vazadas inúteis ou, no mínimo, menos atraentes para os criminosos. Caso não seja possível cruzar documentos pessoais e financeiros, por exemplo, é menos provável que as informações circulem entre os fóruns de venda.</p><p>Assim, a melhor forma de se proteger segue manter as boas práticas de cuidado ao navegar na internet. Confira algumas medidas indispensáveis de segurança:</p><ul><li><strong>Monitore seus extratos com frequência:</strong> verifique regularmente movimentações bancárias e de cartões para identificar rapidamente qualquer atividade suspeita;</li><li><strong>Ative avisos em tempo real:</strong> configure notificações de transações no aplicativo do banco ou no cartão para ser informado instantaneamente sobre compras, ou transferências;</li><li><strong>Use senhas fortes e diferentes para cada serviço: </strong>combine letras, números e símbolos, e evite repetir a mesma senha em sites distintos;</li><li><strong>Evite armazenar cartões em navegadores:</strong> apesar de prático, esse recurso pode expor dados de pagamento caso o navegador seja comprometido por malware;</li><li><strong>Habilite a autenticação multifator (MFA): </strong>adicione uma camada extra de proteção exigindo confirmação adicional, como código por SMS ou app autenticador;</li><li><strong>Utilize ferramentas de monitoramento da dark web</strong>, que avisam caso suas credenciais apareçam em bases de dados ilegais;</li><li><strong>Confie apenas em sites e lojas seguras:</strong> sempre verifique se o endereço começa com “https://” e se há certificação de segurança antes de inserir dados pessoais.</li></ul><p>Essas práticas ajudam a reduzir a exposição a fraudes e tornam a exploração de dados roubados menos vantajosa para os criminosos, especialmente quando combinadas com sistemas de autenticação mais complexos.</p><h2>O que é Dark Web?</h2><p><br>A Dark Web seria um “conceito”, uma parte da Deep Web que é exclusivamente focada em crimes.&nbsp;</p><p>A Deep Web é apenas uma parte da internet que não é indexada por motores de busca. Isso significa que os conteúdos presentes nessa camada não podem ser encontrados com uma simples pesquisa no Google. Isso não significa que os domínios presentes por lá são criminosos — pelo contrário, a maioria do conteúdo é legal e seguro, como redes internas de empresas, serviços de email, áreas privadas de sites e plataformas acadêmicas.</p><p>Já a Dark Web é uma parte da Deep Web ocultada por ser associada a atividades ilícitas, como: vendas de drogas, armas, documentos falsificados e outros tipos de mercado negro.</p>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>Estudo da NordVPN analisou 50.705 cartões de crédito roubados na Dark Web até maio de 2025, revelando que o preço médio no Brasil subiu para US$ 10,70 (cerca de R$ 57,50), um aumento de 26% em relação a 2023.</li>
    <li>O Brasil é um dos países mais visados em operações de carding, com cartões considerados mais valiosos devido à maior dificuldade de roubo e validação, o que reduz a oferta e eleva os preços.</li>
    <li>Apesar do alto valor, o Brasil não está entre os países com maior número de cartões roubados; os Estados Unidos lideram com 60% dos casos, seguidos por Singapura (11%) e Espanha (10%).</li>
    <li>O Japão possui os cartões mais caros, com média de US$ 22,80 (R$ 121), seguido por Cazaquistão e Guam; a validade prolongada dos cartões também influencia no valor.</li>
    <li>O relatório recomenda práticas de segurança como monitoramento de extratos, uso de senhas fortes, autenticação multifator e ferramentas de monitoramento da Dark Web para reduzir riscos de fraude.</li>
  </ul>
</section>

Quanto vale um cartão de crédito brasileiro na Dark Web?

Criminosos estão explorando recurso de videochamada do aplicativo para enganar vítimas em golpe que já causou perdas de até US$ 700 mil ao redor do mundo.

<p>Especialistas em cibersegurança da <strong>ESET</strong> descobriram um novo golpe no WhatsApp. A brecha utilizada por cibercriminosos agora envolve a funcionalidade do aplicativo de compartilhamento de tela. Os atacantes estão fazendo chamadas de vídeo com as vítimas, pedindo que elas compartilhem a tela e instalem aplicativos como AnyDesk ou TeamViewer – com o objetivo de conseguir acesso à tela e configurações do dispositivo. Se a vítima colabora, acaba ficando sujeita a vazamento de dados, roubo de credenciais e até mesmo perdas financeiras.</p><p>Batizado informalmente de "screen-sharing scam", esse tipo de fraude usa a função legítima de compartilhamento de tela durante videochamadas do WhatsApp para observar em tempo real tudo que acontece no celular da vítima. Diferente de malwares que precisam infectar o dispositivo, aqui a própria pessoa autoriza o acesso — acreditando estar resolvendo um problema urgente.</p><h2>Como funciona o golpe</h2><p>Imagine o seguinte cenário: você recebe uma videochamada de um número desconhecido, geralmente os criminosos usam um esquema de spoofing de número local para parecer mais legítimo. A pessoa do outro lado se passa por um representante do banco, do suporte do WhatsApp, da Meta, ou até finge ser um parente seu em apuros. A câmera deles costuma estar desligada, escura ou desfocada, o que já é um alerta, mas muita gente não percebe isso no calor do momento.</p><p>Então começam as ameaças e o senso de urgência. O criminoso diz que a vítima tem uma cobrança não autorizada no cartão, que alguém acessou a conta de outro dispositivo, que ela ganhou um prêmio que precisa verificar urgentemente, ou que sua conta vai ser suspensa. O objetivo é deixá-la em pânico para que ela tome alguma ação sem pensar direito.</p><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/05/reddit_golpe_whatsapp_56a5d2e07d.png" alt="reddit-golpe-whatsapp.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/05/thumbnail_reddit_golpe_whatsapp_56a5d2e07d.png 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/05/small_reddit_golpe_whatsapp_56a5d2e07d.png 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/05/medium_reddit_golpe_whatsapp_56a5d2e07d.png 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/05/large_reddit_golpe_whatsapp_56a5d2e07d.png 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Usuário do Reddit conta como sua mãe perdeu R$ 3 mil em um golpe de compartilhamento de tela. Imagem: WeLiveSecurity.</figcaption></figure><p>Com o estado de urgência declarado, eles pedem para a vítima compartilhar a tela do celular, alegando que precisam "ajudar remotamente" a resolver o problema. Às vezes eles até mandam instalar aplicativos legítimos de acesso remoto como AnyDesk ou TeamViewer. E quando a vítima faz isso, pronto, eles conseguem ver tudo que aparece na tela em tempo real. Códigos de verificação que chegam por SMS, mensagens de WhatsApp, senhas, códigos 2FA, tudo fica visível para eles.</p><p>Com visibilidade total, os criminosos conseguem sequestrar a conta do WhatsApp usando os códigos de verificação que veem chegando. Mas o estrago vai muito além disso. Eles podem capturar senhas, pedir para que a vítima abra o aplicativo do banco e fazer transferências achando que está "resolvendo o problema", ou até instalar malware tipo keylogger no seu dispositivo.&nbsp;</p><blockquote><p>Depois disso, eles drenam as contas bancárias das vítimas, roubam suas redes sociais e outras contas online, e ainda por cima podem se passar pela vítima para aplicar golpes em amigos e familiares.</p></blockquote><p>O que torna esse golpe particularmente eficaz é a combinação de três elementos de engenharia social: confiança, que eles constroem através da videochamada e se passando por uma entidade confiável; urgência, criada pelo problema fabricado; e controle, que você concede quando compartilha a tela. Já há casos documentados no Reino Unido, Índia e Hong Kong, sendo que em Hong Kong uma vítima perdeu 5,5 milhões de dólares de Hong Kong, o equivalente a cerca de 700 mil dólares americanos.</p><h2>Como se proteger</h2><p>Esse golpe depende muito mais de manipulação psicológica do que de habilidades técnicas avançadas. A ESET recomenda algumas práticas essenciais que funcionam como barreiras contra esse tipo de ataque.</p><ul><li><strong>Nunca compartilhe sua tela com desconhecidos.</strong> Isso vale especialmente durante ligações não solicitadas. Se alguém ligar dizendo ser do banco, da operadora, do WhatsApp ou de qualquer empresa, desligue imediatamente e entre em contato com a instituição através de um canal oficial que você mesmo verificou — nunca use números ou links que a pessoa da ligação passar.</li><li><strong>Empresas legítimas jamais pedem dados sensíveis por telefone.</strong> Senhas, códigos de verificação, PINs ou detalhes de cartão nunca devem ser compartilhados em ligações ou mensagens não solicitadas. Se alguém pedir esse tipo de informação, pode ter certeza de que é golpe. Bancos e serviços online já têm sistemas próprios de segurança e nunca vão pedir que você compartilhe dados sensíveis dessa forma.</li><li><strong>Não instale aplicativos de acesso remoto a pedido de estranhos. </strong>Ferramentas como AnyDesk, TeamViewer ou similares são legítimas e úteis em contextos profissionais, mas nas mãos de criminosos podem dar controle total sobre seu dispositivo. Se alguém insistir que você precisa instalar algo assim pra resolver um problema, é sinal vermelho gigante.</li><li><strong>Resista ao impulso de agir imediatamente. </strong>Quando receber qualquer tipo de informação alarmante por telefone, respire fundo e não aja por impulso. Os golpistas contam exatamente com essa pressa que te impede de pensar direito. Desligue a ligação e verifique a informação de forma independente. Se disseram que tem problema na sua conta bancária, ligue você mesmo pro banco. Se um parente está em apuros, entre em contato direto com ele por outro meio.</li><li><strong>Ative a verificação em duas etapas do WhatsApp. </strong>Conhecida no app como "two-step verification", você encontra essa opção em Configurações, depois Conta, e então Verificação em duas etapas. Ative ou configure um PIN. Assim, mesmo que criminosos consigam seus dados de login, vão precisar desse segundo fator pra acessar sua conta, o que dificulta bastante o roubo.</li></ul><p>Para acompanhar mais casos como esse, siga o TecMundo nas redes sociais. Inscreva-se em nossa newsletter e canal do YouTube para mais notícias de tecnologia e segurança.</p>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>Um novo golpe no WhatsApp, identificado pela ESET, utiliza o recurso de compartilhamento de tela durante videochamadas para obter acesso remoto ao dispositivo da vítima.</li>
    <li>Criminosos se passam por representantes de bancos, empresas ou familiares, criam um senso de urgência e convencem a vítima a compartilhar a tela e instalar apps como AnyDesk ou TeamViewer.</li>
    <li>Com acesso visual ao celular, os golpistas capturam senhas, códigos de verificação e dados bancários, podendo sequestrar contas e realizar transações financeiras.</li>
    <li>Casos já foram registrados em países como Reino Unido, Índia e Hong Kong, onde uma vítima perdeu o equivalente a US$ 700 mil.</li>
    <li>Especialistas recomendam não compartilhar a tela com desconhecidos, evitar instalar apps de acesso remoto sob orientação de terceiros e ativar a verificação em duas etapas no WhatsApp.</li>
  </ul>
</section>

Novo golpe do WhatsApp usa compartilhamento de tela para roubar contas bancárias

A OpenAI identificou e desabilitou a chave de API e a conta associada aos atacantes; descoberta da Microsoft acende alerta para uso de serviços de IA como canais secretos para operações de ciberespionagem

<p>A Microsoft revelou um backdoor novo que transforma a API da OpenAI em canal secreto de comando para operações de espionagem. Batizado de SesameOp, o malware foi descoberto em julho de 2025 durante uma investigação de segurança – na qual os atacantes já estavam infiltrados no ambiente há vários meses e ninguém tinha percebido.</p><p>O malware funciona como um espião, quase uma mosca na parede do escritório. Os criminosos infiltram o SesameOp junto com um ofuscador, que permite que o agente malicioso se camufle ao usar a infraestrutura da OpenAI como "caixa postal" para comandos maliciosos.</p><ul><li>A OpenAI identificou e desabilitou a chave de API e a conta associada aos atacantes, mais detalhes abaixo</li></ul><h2>O que é o SesameOp?</h2><p>De acordo com a equipe de Resposta a Incidentes da Microsoft, os atacantes construíram uma arquitetura complexa envolvendo web shells internos e processos maliciosos estrategicamente posicionados. Tudo isso orquestrado por utilitários do Visual Studio que foram comprometidos com bibliotecas maliciosas – uma técnica conhecida como injeção de AppDomainManager.</p><p>O objetivo final do ataque foi identificado como espionagem de longo prazo. Não se trata de um ransomware que quer dinheiro rápido ou de um malware barulhento que destrói sistemas. É o tipo de operação silenciosa que se vê em campanhas de ameaças persistentes avançadas, geralmente associadas a grupos sofisticados ou patrocinados por estados.</p><h2>Como funciona o golpe</h2><p>A cadeia de infecção do SesameOp é dividida em dois componentes principais: um carregador chamado Netapi64.dll e o backdoor propriamente dito, chamado OpenAIAgent.Netapi64. Ambos são pesadamente ofuscados com uma ferramenta chamada Eazfuscator.NET para dificultar análises forenses.</p><p>Os atacantes primeiro comprometem o sistema e instalam o malware. O backdoor então se conecta à API de Assistentes da OpenAI usando uma chave de API que os criminosos controlam. Lá, eles deixam comandos armazenados em forma de mensagens criptografadas, como se fossem instruções para um assistente virtual legítimo.</p><blockquote><p>Vale destacar que isso não é uma vulnerabilidade na OpenAI.&nbsp;</p></blockquote><p>O malware consulta periodicamente a OpenAI procurando por novos comandos. Quando encontra algo, baixa a mensagem, que vem protegida com múltiplas camadas de criptografia e também comprimida com GZIP para reduzir o tamanho e chamar menos atenção. Depois de decriptar e descomprimir, executa o comando localmente na máquina comprometida.</p><p>Assim que termina de executar, o backdoor pega o resultado, criptografa tudo novamente e manda de volta para a OpenAI como uma nova mensagem. Para o atacante, é só acessar a conta dele na OpenAI e buscar os resultados. Todo o processo parece tráfego normal de API, impossível de distinguir de uso legítimo sem análise profunda.</p><p>O sistema usa três tipos de comandos identificados no campo de descrição dos Assistentes:&nbsp;</p><ol style="list-style-type:decimal;"><li>SLEEP, que faz o malware hibernar por um período para evitar detecção;&nbsp;</li><li>Payload, que contém as instruções maliciosas a serem executadas;&nbsp;</li><li>Result, que sinaliza ao atacante que tem informação roubada disponível para coleta.</li></ol><p>Vale destacar que isso não é uma vulnerabilidade na OpenAI. É simplesmente um abuso criativo de funcionalidades legítimas da plataforma. A própria API de Assistentes que está sendo explorada já tem data marcada para ser descontinuada em agosto de 2026, quando será substituída pela nova Responses API.</p><h2>Como se proteger</h2><p>A Microsoft compartilhou suas descobertas com a OpenAI, que rapidamente identificou e desabilitou a chave de API e a conta associada aos atacantes. A investigação conjunta confirmou que a conta comprometida não tinha interagido com modelos ou outros serviços da OpenAI além das chamadas básicas de API necessárias para o esquema funcionar.</p><p>Para organizações que querem se proteger contra esse tipo de ameaça, a Microsoft recomenda uma série de medidas defensivas.</p><ul><li><strong>Audite seus sistemas regularmente. </strong>Revise com frequência logs de firewall e servidores web, prestando atenção especial a todos os sistemas expostos diretamente à internet.&nbsp;</li><li><strong>Monitore conexões incomuns</strong> mesmo para serviços legítimos como APIs de IA.</li><li><strong>Reforce as barreiras de rede.</strong> Use firewalls em endpoints, sistemas de prevenção de intrusão e firewalls de rede para bloquear comunicações suspeitas com servidores de comando e controle.&nbsp;</li><li><strong>Configure corretamente firewalls</strong> de perímetro e proxies para limitar acessos não autorizados, inclusive conexões através de portas não padronizadas.</li><li><strong>Proteja suas defesas.</strong> Habilite a proteção contra adulteração (tamper protection) no Microsoft Defender for Endpoint para impedir que atacantes desabilitem suas ferramentas de segurança.&nbsp;</li><li><strong>Configure o EDR para rodar em modo de bloqueio</strong>, permitindo barrar artefatos maliciosos mesmo quando antivírus de terceiros falham.</li><li><strong>Faça caça ativa a ameaças. </strong>A Microsoft disponibilizou queries de hunting para clientes do Defender XDR procurarem atividades suspeitas. Uma delas monitora especificamente dispositivos se conectando aos endpoints de API da OpenAI, correlacionando processos e frequência de conexões.</li></ul><p>Acompanhe o TecMundo nas redes sociais. Para mais notícias de segurança e tecnologia, inscreva-se em nossa newsletter e canal do YouTube.</p>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>A Microsoft identificou o malware SesameOp, que utiliza a API da OpenAI como canal secreto para comandos de espionagem, operando de forma furtiva em ambientes corporativos.</li>
    <li>O malware é composto por dois componentes principais, Netapi64.dll e OpenAIAgent.Netapi64, ambos ofuscados para dificultar a detecção e análise forense.</li>
    <li>Os atacantes armazenam comandos criptografados na API de Assistentes da OpenAI, que são periodicamente consultados e executados pelo malware nas máquinas comprometidas.</li>
    <li>A OpenAI desativou a chave de API e a conta associada aos criminosos após ser alertada pela Microsoft; não há vulnerabilidade na plataforma, apenas uso indevido de funcionalidades legítimas.</li>
    <li>A Microsoft recomenda medidas como auditoria de sistemas, monitoramento de conexões incomuns, reforço de firewalls e uso de ferramentas de caça a ameaças para prevenir ataques semelhantes.</li>
  </ul>
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Novo malware SesameOP usa API da OpenAI para espionar empresas

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Quadrilha usava dados reais de processos judiciais para convencer vítimas a fazer transferências urgentes no DF

<p>Imagine receber uma ligação de um advogado dizendo que você ganhou um processo judicial e precisa apenas pagar algumas taxas para receber o dinheiro. Parece legítimo, certo? Errado. Essa é exatamente a armadilha que uma organização criminosa usou para aplicar golpes que somam R$ 1,4 milhão em prejuízos só no Distrito Federal.</p><p>Uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desarticulou, uma quadrilha especializada no chamado "golpe do falso advogado". A ação resultou no cumprimento de dez mandados de prisão e 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e Guarulhos (SP).</p><p>As investigações revelaram que o grupo foi responsável por cerca de 30 ocorrências registradas apenas no primeiro semestre deste ano, atingindo dezenas de vítimas. A quadrilha atuava de forma estruturada e utilizava recursos tecnológicos sofisticados para identificar e abordar suas vítimas.</p><h2>O que é o golpe do falso advogado</h2><p>O golpe do falso advogado é uma fraude que combina acesso a dados de processos judiciais reais com técnicas de engenharia social para enganar as vítimas. Os criminosos se passam por advogados e contatam pessoas que realmente possuem processos na Justiça, criando uma narrativa convincente de que houve vitória na demanda.</p><p>O grande diferencial desse golpe é justamente o uso de informações verdadeiras sobre processos judiciais, o que torna a abordagem muito mais convincente do que fraudes genéricas. As vítimas reconhecem detalhes reais de seus processos e acabam acreditando na legitimidade do contato.</p><p>A quadrilha desarticulada pela operação tinha acesso a dados sensíveis e utilizava essas informações para dar credibilidade ao golpe.</p><h2>Como funciona o golpe</h2><p>Primeiro, os golpistas obtêm ilegalmente dados de processos judiciais verdadeiros – informações que deveriam ser sigilosas ou de difícil acesso. Com esses dados em mãos, eles entram em contato com as vítimas se passando por advogados.</p><p>Durante o contato, os criminosos afirmam que a vítima foi vitoriosa em sua demanda judicial e criam um senso de urgência. Eles solicitam transferências imediatas de valores elevados para supostamente cobrir custas judiciais, honorários advocatícios ou outras verbas necessárias para que a vítima possa receber o que lhe seria devido em razão da vitória no processo.</p><p><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/03/presidente_coreia_do_sul_xiaomi_1_b7088d6033.jpg" alt="ilustracao-de-caveira-na-tela-do-celular" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/03/thumbnail_presidente_coreia_do_sul_xiaomi_1_b7088d6033.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/03/small_presidente_coreia_do_sul_xiaomi_1_b7088d6033.jpg 500w," sizes="100vw"></p><p>Por meio de técnicas de engenharia social, os criminosos conseguem convencer as vítimas da veracidade da situação emergencial. Essa abordagem envolve a manipulação psicológica e explora emoções como ansiedade, ganância e medo de perder uma oportunidade.</p><p>As vítimas acabam realizando depósitos ou transferências bancárias antes que possam consultar seus verdadeiros advogados, verificar o andamento do processo em sites oficiais ou desconfiar da situação. Quando percebem o golpe, o dinheiro já foi movimentado e rastreá-lo se torna extremamente difícil.</p><h2>Como se proteger do golpe do falso advogado</h2><p>Para se proteger de golpes como esse, é possível seguir algumas recomendações comuns de segurança cibernética.</p><ul><li><strong>Nunca transfira dinheiro imediatamente: </strong>Mesmo que a pessoa mencione dados reais sobre processos judiciais, não faça transferências após um contato inesperado. Golpistas contam exatamente com o fator surpresa e urgência para impedir que você pense com clareza;</li><li><strong>Confirme com seu advogado real: </strong>Se você receber uma ligação ou mensagem de alguém se identificando como advogado, anote os dados fornecidos, mas não tome nenhuma ação imediata. Entre em contato diretamente com seu advogado através dos meios que você já conhece – nunca use números de telefone ou contatos fornecidos pela pessoa que entrou em contato primeiro;</li><li><strong>Verifique o processo nos portais oficiais: </strong>Todos os tribunais brasileiros possuem sistemas de consulta processual online onde você pode acompanhar as movimentações. Sentenças favoráveis aparecem nesses sistemas e seu advogado verdadeiro será notificado oficialmente;</li><li><strong>Desconfie de pagamentos urgentes: </strong>Processos judiciais seguem trâmites formais e raramente exigem pagamentos emergenciais. Custas judiciais e honorários são geralmente descontados dos valores que você receberá, não pagos antecipadamente;</li><li><strong>Registre a tentativa de golpe: </strong>Caso você desconfie que está sendo alvo de uma fraude, não confronte o golpista diretamente. Encerre o contato educadamente e registre um boletim de ocorrência. Guarde prints, gravações e qualquer evidência que possa ajudar as autoridades a identificar os criminoso;</li><li><strong>Proteja seus dados sensíveis: </strong>Nunca compartilhe códigos de verificação, senhas bancárias ou dados pessoais sensíveis por telefone, mesmo que a pessoa pareça legítima. Instituições sérias jamais solicitam esse tipo de informação por canais não seguros.</li></ul>

Criminosos são presos após roubar mais de R$ 1,4 milhão em 'Golpe do Advogado'

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Invasores podiam se passar por qualquer pessoa da empresa, incluindo CEOs, para aplicar golpes e roubar dados confidenciais

<p>Você recebe uma mensagem urgente do CEO da sua empresa no Microsoft Teams pedindo uma transferência bancária imediata. Você confia, afinal, é o sistema corporativo oficial. No entanto, você chega no escritório e descobre que ele nunca precisou dessa transferência – na verdade, foi um golpe.&nbsp;</p><p>Esse cenário era possível até recentemente, graças a uma série de vulnerabilidades descobertas no Microsoft Teams que permitiam que invasores se passassem por qualquer pessoa em uma organização.</p><p>A descoberta foi feita pela Check Point Research e revelada nesta semana. As falhas afetavam o Teams, que tem mais de 320 milhões de usuários ativos por mês em todo o mundo. A Microsoft já corrigiu todos os problemas após ser notificada pelos pesquisadores, sem que os usuários precisem fazer nada.</p><h2>Falhas de segurança do Teams</h2><p>Os pesquisadores descobriram múltiplas vulnerabilidades que permitiam manipular praticamente qualquer aspecto da comunicação no Teams. O problema central estava na forma como o aplicativo processava as informações sobre quem estava enviando as mensagens e fazendo as chamadas.</p><p>Em termos técnicos, o Teams trabalha com requisições JSON - pacotes de dados que contêm informações sobre cada ação no aplicativo. Quando você envia uma mensagem, por exemplo, vão junto dados como o conteúdo do texto, um identificador único e, crucialmente, o seu nome de exibição. O grande problema é que alguns desses campos podiam ser alterados pelos usuários sem que o sistema validasse se aquilo era legítimo ou não.</p><p>Entre as principais falhas descobertas estavam:</p><ul><li><strong>Edição de mensagens sem rastros: </strong>normalmente, quando você edita uma mensagem no Teams, aparece uma etiqueta "Editado" para todo mundo ver. Os pesquisadores descobriram uma forma de editar mensagens antigas sem que essa marcação aparecesse, permitindo literalmente reescrever conversas do passado;</li><li><strong>Falsificação de notificações: </strong>o parâmetro "imdisplayname", que controla o nome que aparece nas notificações, podia ser modificado livremente. Na prática, isso significa que um invasor podia enviar uma mensagem, mas fazer parecer que ela vinha do diretor financeiro, do RH ou de qualquer outra pessoa;</li><li><strong>Manipulação de chats privados: </strong>por meio da alteração do tópico da conversa - algo que só deveria funcionar em grupos -, os atacantes conseguiam mudar o nome que aparecia em conversas privadas entre duas pessoas, confundindo ambos os participantes sobre com quem estavam realmente conversando;</li><li><strong>Falsificação em chamadas de vídeo e áudio:</strong> essa falha permitia que invasores modificassem o nome que aparecia quando faziam uma ligação pelo Teams. Você via uma chamada recebida do seu chefe, atendia, e era outra pessoa do outro lado da linha.</li></ul><h2>Como funcionam os golpes</h2><p>A combinação dessas vulnerabilidades criava cenários de ataque extremamente perigosos, especialmente porque exploravam algo fundamental no ambiente corporativo: a confiança. Quando você vê uma mensagem ou ligação vinda de alguém da sua própria empresa, através do sistema oficial, seu nível de desconfiança é naturalmente mais baixo.</p><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/mensagem_falsa_teams_a1c6faa178.png" alt="mensagem-falsa-teams.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/thumbnail_mensagem_falsa_teams_a1c6faa178.png 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/small_mensagem_falsa_teams_a1c6faa178.png 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/medium_mensagem_falsa_teams_a1c6faa178.png 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/large_mensagem_falsa_teams_a1c6faa178.png 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Mensagem usa cargos comuns em empresas, geralmente de figuras de autoridade, para enganar funcionários desatentos. Imagem: Check Point Research.</figcaption></figure><p>Os pesquisadores identificaram que tanto usuários externos convidados quanto funcionários mal-intencionados poderiam explorar essas falhas. Um invasor que conseguisse se infiltrar como convidado externo (algo comum em empresas que trabalham com parceiros e fornecedores) podia gradualmente assumir a identidade de funcionários importantes.</p><p>O cenário mais preocupante envolvia os chamados ataques BEC (Business Email Compromise, ou comprometimento de email corporativo). Nesses casos, criminosos se passam por executivos para solicitar transferências bancárias ou vazamento de informações confidenciais. Com as falhas do Teams, esse tipo de ataque ganhava uma nova dimensão, porque não acontecia por email, meio onde muitas empresas já têm filtros de segurança, mas pela própria ferramenta de comunicação interna.</p><p><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/10/17/microsoft_teams_40afa7c4f9.jpg" alt="microsoft-teams" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/10/17/thumbnail_microsoft_teams_40afa7c4f9.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/10/17/small_microsoft_teams_40afa7c4f9.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/10/17/medium_microsoft_teams_40afa7c4f9.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/10/17/large_microsoft_teams_40afa7c4f9.jpg 1000w," sizes="100vw"></p><p>Imagine esse cenário: um invasor entra como convidado em um projeto, consegue acesso limitado ao Teams da empresa, e começa a mapear quem são os executivos importantes. Depois, usando as técnicas descobertas pela Check Point, ele manda uma mensagem para alguém do financeiro se passando pelo CFO, pedindo uma transferência urgente. A notificação chega no celular da vítima mostrando o nome do CFO. A mensagem vem de dentro do Teams corporativo. Todos os sinais dizem que é legítimo.</p><p>Outro cenário envolvia espionagem corporativa ou até estatal. A Check Point menciona que grupos APT (Advanced Persistent Threats, ou ameaças persistentes avançadas) - muitos deles patrocinados por governos - estão cada vez mais interessados em plataformas de colaboração como o Teams. Essas falhas permitiriam que agentes mal-intencionados instalassem malware através de links falsificados, coletassem credenciais de acesso fingindo ser do TI, ou simplesmente espionassem conversas sensíveis modificando históricos de mensagens.</p><h2>Como se proteger de golpes em plataformas corporativas</h2><p>Embora a Microsoft já tenha corrigido especificamente essas vulnerabilidades do Teams, o caso levanta questões mais amplas sobre segurança em ferramentas de colaboração. A Check Point é clara ao afirmar que a segurança nativa dessas plataformas é apenas básica, e que as organizações precisam de camadas adicionais de proteção.</p><p>Para empresas, algumas medidas são essenciais:</p><ul><li><strong>Implemente Zero Trust: </strong>esse modelo de segurança pressupõe que nenhuma comunicação é confiável por padrão, mesmo dentro da rede corporativa. Isso significa verificação contínua de identidade e postura de segurança dos dispositivos, não apenas no momento do login.</li><li><strong>Use prevenção avançada contra ameaças: </strong>sistemas que inspecionam arquivos, links e anexos compartilhados dentro de aplicativos de colaboração, mesmo quando vêm de fontes aparentemente confiáveis.</li><li><strong>Ative DLP (Data Loss Prevention): </strong>ferramentas de prevenção contra perda de dados ajudam a impedir que informações confidenciais sejam exfiltradas, mesmo que um atacante consiga se infiltrar.</li><li><strong>Estabeleça protocolos de verificação: </strong>talvez a medida mais importante e frequentemente negligenciada. Para solicitações sensíveis - especialmente as que envolvem dinheiro ou dados confidenciais -, sempre verifique por um canal diferente.</li></ul><p>Para usuários individuais, mesmo em ambientes corporativos, algumas práticas podem fazer toda a diferença.</p><ul><li><strong>Desconfie de urgência: </strong>pedidos urgentes, especialmente de executivos que normalmente não falam diretamente com você, devem acender uma luz de alerta. Criminosos usam a pressão de tempo para que você não pare para pensar.</li><li><strong>Verifique fora da banda: </strong>se receber uma solicitação importante pelo Teams, ligue para a pessoa usando um número que você já tinha salvo, ou mande um email separado. Nunca use informações de contato fornecidas na própria mensagem suspeita.</li><li><strong>Preste atenção nos detalhes: </strong>embora essas falhas específicas permitissem falsificações muito convincentes, muitas vezes há pequenos sinais estranhos - tom de linguagem diferente, erros de português que a pessoa não costuma cometer, solicitações fora do comum.</li><li><strong>Questione o que parece óbvio: </strong>a lição mais importante da descoberta da Check Point é que não podemos confiar cegamente nem mesmo em interfaces que parecem 100% legítimas. Pensamento crítico virou uma habilidade de segurança essencial.</li></ul><p>Quer ficar por dentro de outras dicas de cibersegurança? Siga o TecMundo nas redes sociais. Inscreva-se em nossa newsletter e canal do YouTube para mais notícias de tecnologia e segurança.</p>

Falha no Teams transforma criminosos em CEOs e deixa empresas vulneráveis a golpes

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A falha possibilita acessar dados de contas no WhatsApp associadas a números de telefone cancelados pelo usuário ou a operadora; Meta disse que não vai comentar o caso.

<p>A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OABRJ) acionou a Meta na justiça por conta de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/408044-whatsapp-suposta-brecha-de-us-1-milhao-tem-apresentacao-cancelada.htm">brecha no WhatsApp</a> que expõe usuários do mensageiro a diversos tipos de golpes. <strong>O problema acontece com contas associadas a números de telefones cancelados</strong>. A Meta afirmou ao <i>UOL</i> que não comentaria o caso.</p><p>Conforme relatou a entidade no último sábado (1º), a falha no serviço de mensagens tem sido explorada em campanhas maliciosas como o “Golpe do falso advogado”. Criminosos se passam por profissionais de advocacia para extorquir pessoas com processos abertos, entrando em contato com elas pela plataforma.</p><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/brecha_no_whatsapp_acao_1_fdee774ec9.jpg" alt="mulher-olhando-desconfiada-para-o-celular" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/thumbnail_brecha_no_whatsapp_acao_1_fdee774ec9.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/small_brecha_no_whatsapp_acao_1_fdee774ec9.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A OAB diz que usuários do WhatsApp estão expostos a violação de privacidade e uso indevido de dados pessoais. (Imagem: Pheelings Media/Getty Images)</figcaption></figure><h2>“Janela de vulnerabilidade”</h2><p>Na ação civil pública contra a gigante da tecnologia, a OABRJ afirma que o app de mensagem demora para desvincular um número do serviço após o cancelamento da linha. Mesmo que o telefone tenha sido desativado pela operadora, <strong>a conta no WhatsApp continua ativa e pode ser acessada via Wi-Fi</strong>.</p><ul><li>A falta de desvinculação imediata cria uma “janela de vulnerabilidade”, como explica a entidade, permitindo que terceiros visualizem conversas, informações pessoais, imagens, grupos e até <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/405913-grande-vazamento-afeta-11-milhoes-de-dados-sobre-o-pix-alerta-o-banco-central.htm">chaves Pix</a> cadastradas pelo antigo titular;</li><li>O processo aponta, ainda, que o WhatsApp desabilita a <a href="https://www.tecmundo.com.br/tutorial/114126-tutorial-ativar-verificacao-duas-etapas-whatsapp-celular.htm">verificação em duas etapas</a> sete dias após a transferência do número, permitindo ao novo usuário acessar a conta antiga sem muita dificuldade;</li><li>Conforme a presidente da seccional, Ana Tereza Basílio, a falha abre caminho para diversas fraudes, gerando prejuízos financeiros e abalando a confiança na justiça, se referindo ao golpe do falso advogado;</li><li>“A manutenção dessa brecha de segurança atinge milhões de brasileiros todos os anos. Trata-se de uma vulnerabilidade conhecida, que <strong>pode ser corrigida com a sincronização entre os sistemas da Meta e das operadoras de telefonia</strong>”, afirmou.</li></ul><p>A OABRJ solicitou medidas urgentes à justiça para solucionar a vulnerabilidade, como a desativação automática das contas do WhatsApp vinculadas a números cancelados em até 48 horas úteis. Também há pedido para melhorias na sincronização entre operadoras e o serviço de mensagens.</p><p>O documento cita, ainda, a solicitação para que a big tech seja proibida de manter ativas as contas associadas a números cancelados e notifique os usuários sobre os riscos e procedimentos de segurança. <strong>A Meta ainda não se pronunciou a respeito da ação</strong>.</p><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/brecha_no_whatsapp_acao_2_53d885a022.jpg" alt="menu-de-conta-do-whatsapp" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/thumbnail_brecha_no_whatsapp_acao_2_53d885a022.jpg 118w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/small_brecha_no_whatsapp_acao_2_53d885a022.jpg 377w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/medium_brecha_no_whatsapp_acao_2_53d885a022.jpg 566w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/04/large_brecha_no_whatsapp_acao_2_53d885a022.jpg 754w," sizes="100vw"><figcaption>Menu de conta do WhatsApp no Android. (Imagem: André Dias/TecMundo)</figcaption></figure><h2>O que fazer ao cancelar ou trocar de número no WhatsApp?</h2><p>Para evitar que outras pessoas tenham acesso a fotos, dados pessoais e grupos dos quais você participa, a melhor opção é <strong>apagar ou migrar a conta ao trocar ou desativar o número antigo</strong>. Ambas as ferramentas estão disponíveis no menu “Conta”, nas configurações do mensageiro.</p><p>Tocando em “<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/209362-como-excluir-conta-whatsapp.htm">Apagar conta</a>”, o usuário será removido imediatamente dos grupos em que está. Já a alternativa “Mudar número” permite avisar os contatos sobre a migração para uma nova linha e atualiza a sua presença nos grupos, automaticamente, fazendo a modificação para o número atualizado.</p><p>E você, costuma ter esse cuidado ao comprar um chip novo, fazendo os ajustes na conta do WhatsApp? Comente nas redes sociais do TecMundo.</p>

Meta é acionada na Justiça por brecha de segurança no WhatsApp

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Nova técnica de phishing coloca compromissos falsos no seu calendário mesmo quando o e-mail é bloqueado. Criminosos exploram brecha que a maioria das empresas não sabe que existe

<p>Criminosos descobriram que podem usar convites de calendário para aplicar golpes que passam direto pelas ferramentas de proteção de e-mail. O pior? Mesmo quando o sistema de segurança identifica e bloqueia a mensagem maliciosa, o compromisso continua aparecendo na agenda da vítima — e com ele, todos os links, arquivos e instruções do golpe.</p><p>É possível configurar o Google Workspace e o Microsoft 365 para bloquear convites automáticos e se proteger, falaremos sobre isso ao final da matéria.</p><p>Essa técnica, conhecida como phishing ICS e descoberta pela empresa de segurança Sublime Security, representa um salto na sofisticação dos ataques digitais. Enquanto as empresas investem pesado em gateways de e-mail e soluções de segurança baseadas em API, os criminosos encontraram uma vulnerabilidade: a integração automática entre e-mail e calendário do Google Workspace e Microsoft 365.&nbsp;</p><h2>Como funciona o golpe</h2><p>O phishing ICS (na sigla em inglês para "Internet Calendar Scheduling") explora uma funcionalidade criada para facilitar o dia a dia corporativo. Quando você recebe um e-mail com um arquivo .ics anexado, o formato padrão de convites de calendário, o Google Workspace e o Microsoft 365 automaticamente criam o evento na sua agenda. Não precisa de confirmação, não precisa de clique. Simplesmente aparece.</p><p>Para os golpistas, isso significa duas chances de fisgar a vítima: o e-mail na caixa de entrada e o evento no calendário. Mas o verdadeiro problema é ainda mais grave.</p><p>Um gateway de segurança analisa uma mensagem, identifica características suspeitas e a envia automaticamente para quarentena. Missão cumprida, certo? Errado. O evento de calendário já foi criado, e a maioria das soluções de segurança de e-mail não tem capacidade de remover entradas maliciosas dos calendários.</p><p>É exatamente essa lacuna que os criminosos estão explorando. O e-mail pode ir direto para o lixo eletrônico ou ficar preso em quarentena, mas o compromisso permanece ali, na agenda, esperando que você clique em um link, abra um anexo ou ligue para um número.</p><p>No caso do Microsoft 365, a situação é ainda mais crítica: a plataforma transfere automaticamente os anexos do e-mail para o evento de calendário. Isso significa que um PDF malicioso, um arquivo HTML com phishing ou qualquer outra carga maliciosa migra da mensagem bloqueada direto para a sua agenda — sem passar por nenhuma análise de segurança adicional.</p><h2>A falsa teleconferência</h2><p>O primeiro ataque identificado mostra como os criminosos conseguem abusar de serviços legítimos para parecerem confiáveis. Neste caso, eles usaram o FreeConferenceCall.com, uma plataforma real e amplamente utilizada para reuniões virtuais.</p><p>O golpista agenda uma reunião legítima no serviço, que automaticamente gera um convite com número de telefone, código de acesso e link da videoconferência. Até aqui, tudo perfeito — o serviço funciona exatamente como deveria.</p><p>Mas no corpo do e-mail, o criminoso adiciona uma mensagem específica: "Não utilize os dados de teleconferência gerados automaticamente acima. Por favor, ligue para o número indicado abaixo para participar da reunião." E fornece um número de telefone completamente diferente — controlado por ele.</p><p>Essa é uma técnica conhecida como "instruções conflitantes". O golpista usa um serviço confiável para ganhar legitimidade, mas sobrescreve as informações com dados maliciosos. Quem recebe o e-mail vê o cabeçalho oficial do FreeConferenceCall.com e baixa a guarda.</p><p>O que torna esse ataque único é o arquivo .ics. Quando o FreeConferenceCall.com cria uma reunião, ele gera automaticamente um convite de calendário anexado ao e-mail. Esse convite contém exatamente as mesmas informações de phishing que estavam no corpo da mensagem — incluindo o número de telefone falso.</p><p>Ou seja, mesmo que a vítima delete o e-mail antes de ler (ou que o sistema de segurança bloqueie a mensagem), o evento permanece no calendário com todas as instruções do golpe. Dias depois, quando chega a hora da "reunião", a pessoa abre o calendário, vê o compromisso, lê as instruções e liga para o número, caindo direto no golpe.</p><h2>QR Code ladrão de credenciais bancárias</h2><p>O segundo ataque identificado usa uma abordagem minimalista. O e-mail chega praticamente vazio: apenas um convite para reunião, um arquivo PDF anexado e nenhum texto explicativo no corpo da mensagem.</p><p>À primeira vista, parece suspeito demais para funcionar. Mas os criminosos contam com dois fatores: a curiosidade natural das pessoas e a confiança em anexos que chegam através de convites profissionais.</p><p>Quando a reunião é adicionada automaticamente ao calendário do Microsoft 365, acontece algo crítico: o PDF é transferido junto. A vítima não precisa mais acessar o e-mail original — o arquivo está ali, anexado ao evento, esperando para ser aberto.</p><p>O tema escolhido foi financeiro, explorando a ansiedade que qualquer pessoa sente ao ver um assunto relacionado a dinheiro. O PDF se passa por um documento da Docusign, empresa que milhões de brasileiros conhecem por enviar contratos e documentos importantes para assinatura digital.</p><p>Dentro do PDF, há um código QR. A mensagem é clara: "Escaneie para verificar seu documento" ou "Acesse para assinar o contrato pendente". O design é caprichado, com o logo da Docusign, cores oficiais e até avisos de confidencialidade para aumentar a sensação de legitimidade.</p><p>Quando a vítima escaneia o QR Code com o celular, é direcionada para uma página de phishing de credenciais. A página falsa pede login e senha — geralmente se passando por um banco, pela própria Docusign ou por um serviço corporativo como Microsoft 365.</p><p>O uso de QR Code é particularmente eficaz porque muitos sistemas de segurança não analisam o conteúdo de códigos QR em PDFs. Além disso, quando a vítima escaneia com o celular, ela está usando um dispositivo diferente, que pode não ter as mesmas proteções de segurança do computador corporativo.</p><p>Neste ataque específico, o código QR apontava para um link encurtado do TinyURL, outra tática comum para esconder o destino real e dificultar análises de segurança automatizadas.</p><h2>Kit de phishing profissional</h2><p>O terceiro exemplo é o mais sofisticado e mostra como os criminosos estão investindo em ferramentas profissionais para aumentar a eficácia dos golpes.</p><p>O ataque começa com uma mensagem quase vazia: um aviso de confidencialidade genérico (do tipo que empresas colocam no rodapé de todos os e-mails), um convite para reunião e um arquivo HTML anexado. Nada muito suspeito à primeira vista.</p><p>O assunto do e-mail alerta que um domínio de propriedade da empresa está prestes a expirar. “Seu domínio empresa.com.br expira em 48 horas. Ação imediata necessária para evitar interrupção dos serviços.”</p><p>Aqui entram dois gatilhos psicológicos poderosos: urgência e medo de perda. Perder um domínio pode significar site fora do ar, e-mails parados, prejuízo financeiro e reputacional. Qualquer profissional de TI ou gestor sente o coração acelerar ao ler uma mensagem dessas.</p><p>Em vez de criar um evento de uma hora, os criminosos bloqueiam a semana inteira com o título "INTERRUPÇÃO DE SERVIÇOS - DOMÍNIO EXPIRADO". Isso mantém o alerta visual na agenda da vítima por dias, aumentando a pressão para tomar uma atitude.</p><p>Mas o detalhe mais inteligente está na lista de participantes. O evento não lista apenas o destinatário original, ele inclui convidados fictícios com nomes genéricos como "Administrador", "Suporte de TI" e "Finanças". Isso cria a ilusão de que o problema é real, grave e que outras áreas da empresa já estão envolvidas.</p><p>A carga maliciosa é o arquivo HTML anexado. Diferente de um link que leva para um site externo (e que pode ser bloqueado por filtros), o arquivo HTML é executado localmente no computador da vítima.</p><p>Quando a pessoa abre o arquivo, ela não é redirecionada para um site suspeito na internet. Em vez disso, o kit de phishing cria uma página falsa do Microsoft Domain Services diretamente no diretório temporário do computador (/temp). Todo o código JavaScript necessário está embutido no arquivo HTML.&nbsp;</p><p>Essa técnica tem várias vantagens para os criminosos:</p><ul><li><strong>Passa por firewalls: </strong>Como a página é executada localmente, não há conexão com domínios suspeitos que possam ser bloqueados;</li><li><strong>Evita blacklists: </strong>Não depende de URLs que podem ser identificadas e bloqueadas;</li><li><strong>Parece legítimo:</strong> A barra de endereço mostra um arquivo local (file://), não um site estranho;</li><li><strong>Dificulta análise:</strong> Muitos sistemas de segurança não executam arquivos HTML para analisar seu comportamento.</li></ul><p>A primeira tela imita perfeitamente o visual do Microsoft Domain Services, com logo, cores e layout oficiais. Tem até uma barra de progresso falsa para dar a impressão de que está "verificando o status do domínio".</p><p>Depois disso, o kit redireciona para a página final: um formulário de login falso da GoDaddy com "tecnologia Microsoft".</p><p>A escolha da GoDaddy não é aleatória. É um dos maiores registradores de domínio do mundo, amplamente utilizado por empresas brasileiras. E o detalhe "tecnologia Microsoft" reforça a conexão com o tema do e-mail original.</p><p>O formulário pede e-mail corporativo e senha. Quando a vítima digita suas credenciais, os dados são enviados para um servidor controlado pelos criminosos — geralmente através de um webhook ou API que não deixa rastros facilmente rastreáveis.</p><p>Análise do código HTML revelou características típicas de kits de phishing profissionais: declarações "const" excessivas (indicando código ofuscado), tempos de espera anormalmente longos (para evitar análises automatizadas que executam código muito rapidamente) e múltiplas camadas de redirecionamento.</p><h2>Como se proteger agora</h2><p>É possível configurar o Google Workspace e o Microsoft 365 para bloquear convites automáticos, o que elimina a principal brecha explorada pelo phishing ICS.</p><h4>Configuração no Google Workspace</h4><ul><li>Acesse o Console de Administração do Google Workspace;</li><li>Navegue até Aplicativos → Google Workspace → Calendário;</li><li>Clique em Configurações Avançadas;</li><li>Localize a opção “Adicionar convites ao meu calendário”;</li><li>Mude para "Somente convites de remetentes conhecidos" ou “Convites aos quais os usuários responderam por e-mail”.</li></ul><p>Essa configuração impede que qualquer pessoa adicione eventos ao calendário dos funcionários sem que eles confirmem primeiro. Apenas contatos conhecidos ou convites explicitamente aceitos serão adicionados automaticamente.</p><h4>Configuração no Microsoft 365</h4><p>A mudança no Microsoft 365 é mais técnica e requer acesso ao PowerShell:</p><ul><li>Abra o PowerShell como administrador;</li><li>Conecte-se ao Exchange Online;</li><li>Execute o comando: Set-CalendarProcessing -Identity [email] -AutomateProcessing None.</li></ul><p>Esse comando desativa o "Assistente de Calendário" que processa convites automaticamente. A mudança pode ser aplicada usuário por usuário ou em massa para toda a organização.</p><p>Quer ficar por dentro de outras dicas de cibersegurança? Siga o TecMundo nas redes sociais. Inscreva-se em nossa newsletter e canal do YouTube para mais notícias de tecnologia e segurança.</p>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>Criminosos estão explorando uma vulnerabilidade na integração automática entre e-mail e calendário do Google Workspace e Microsoft 365 para aplicar golpes de phishing, mesmo quando os e-mails maliciosos são bloqueados.</li>
    <li>A técnica, chamada phishing ICS, utiliza arquivos .ics anexados a e-mails para criar eventos automáticos nos calendários das vítimas, contendo links, anexos e instruções fraudulentas.</li>
    <li>Três tipos de ataques foram identificados: uso de instruções conflitantes em convites de videoconferência, PDFs com QR Codes que levam a páginas falsas de login bancário, e arquivos HTML que simulam serviços de domínio para roubo de credenciais.</li>
    <li>Esses ataques se aproveitam da confiança em serviços legítimos, da curiosidade dos usuários e da execução local de arquivos para burlar sistemas de segurança tradicionais.</li>
    <li>É possível mitigar os riscos configurando o Google Workspace e o Microsoft 365 para impedir a adição automática de eventos ao calendário, exigindo confirmação prévia do usuário.</li>
  </ul>
</section>

Criminosos invadem calendários da Google e da Microsoft para aplicar golpes

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Criminosos de um grupo criado a partir do Lazarus tentaram usar IA para se passar por engenheiros em processo seletivo de uma empresa de criptomoedas

<p>Criminosos do grupo Chollima APT foram flagrados ao tentar se passar por engenheiros de softwares em entrevistas de emprego. Por duas vezes consecutivas, eles tentaram ingressar em uma empresa de criptomoedas com o uso deepfakes – técnica baseada em inteligência artificial para substituir rostos em vídeos. Os agentes desse grupo são famosos pelo patrocínio do governo norte-coreano.</p><p>Embora o destaque do caso seja o uso de deepfakes, o ataque começa muito antes dessa etapa. Os criminosos roubam identidades e currículos legítimos de engenheiros, estudando suas vítimas, visando se infiltrar em empresas de cripto e web3 para roubar fundos.</p><h2>Como funciona o golpe das entrevistas com deepfake?&nbsp;</h2><p>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/408133-espioes-norte-coreanos-estao-se-infiltrando-em-empresas-saiba-como-identificar.htm" target="_blank">TecMundo já havia reportado atividades anteriores do caso</a>, no entanto, essa é a primeira vez que especialistas em segurança atribuem esse tipo de ação a um grupo criminoso em específico. O Chollima é uma divisão do grupo Lazarus, cuja especialização é se infiltrar em empresas financeiras ocidentais.</p><p>Dessa vez, os criminosos roubaram a identidade de dois engenheiros de software mexicanos, chamados Mateo e Alfredo. Adiante, participaram de entrevistas em vídeo, nas quais usaram deepfakes para reconstruir a aparência das vítimas. No entanto, a tecnologia falhou com os cibercriminosos – erros que ajudaram especialistas a reconhecer os sinais da farsa.</p><h2>O deepfake ficou muito ‘fake’</h2><p>Durante as entrevistas, os atacantes tiveram problemas com os filtros faciais, que não mexiam suas bocas falsas durante as falas, além de seus rostos estarem relativamente distorcidos.</p><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/03/deepfake_norte_coreano_b11d901027.png" alt="deepfake-norte-coreano.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/11/03/thumbnail_deepfake_norte_coreano_b11d901027.png 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/03/small_deepfake_norte_coreano_b11d901027.png 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/03/medium_deepfake_norte_coreano_b11d901027.png 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/11/03/large_deepfake_norte_coreano_b11d901027.png 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Reconstrução facial exagerada com deepfakes de IA. Imagem: Quetzal</figcaption></figure><p>Ambos disseram ter cursado engenharia em universidades do México e vivido em Jalisco e Chihuahua, respectivamente. No entanto, nenhum deles conseguiu pronunciar uma única palavra em espanhol ao ser questionado.&nbsp;</p><p>Logo após as entrevistas, seus perfis no LinkedIn foram apagados — comportamento idêntico ao observado em outras tentativas de infiltração da Chollima, segundo registros da Equipe Quetzal.</p><p>A apuração também mostrou que os dois agentes utilizavam o Astrill VPN, serviço popular entre usuários chineses para driblar o Grande Firewall, e cada vez mais adotado por profissionais de TI norte-coreanos envolvidos em fraudes online.</p><p>As conexões passavam primeiro por endereços IP localizados na Europa e, em seguida, eram redirecionadas para IPs residenciais dos Estados Unidos, ligados a fazendas de laptops. O objetivo era ocultar a origem norte-coreana e fazer os agentes parecerem candidatos norte-americanos com conexões domésticas legítimas.</p><p>Essa nova tentativa de hackers da Coreia do Norte de esconder suas identidades enquanto buscam vagas em empresas ocidentais reforça a importância de políticas rigorosas de verificação em contratações remotas. As companhias devem trabalhar junto a equipes de compliance e realizar checagens detalhadas de identidade — incluindo, quando permitido, o registro das entrevistas para confirmar a autenticidade dos candidatos.</p><p>A negligência nesses processos pode ter consequências sérias. Em julho, uma mulher do Arizona foi sentenciada a oito anos e meio de prisão por auxiliar hackers norte-coreanos em uma fraude de US$ 17 milhões, que atingiu mais de 300 empresas dos EUA. Já um relatório divulgado em maio de 2025 revelou que golpistas norte-coreanos, fingindo ser profissionais de TI americanos, haviam desviado mais de US$ 88 milhões usando identidades falsas.</p><p>Para acompanhar mais casos como esse, siga o TecMundo nas redes sociais. Inscreva-se em nosso canal do YouTube e em nossa newsletter para receber mais notícias de tecnologia e segurança!</p>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>Criminosos do grupo norte-coreano Chollima APT tentaram se infiltrar em uma empresa de criptomoedas usando deepfakes em entrevistas de emprego.</li>
    <li>Os golpistas roubaram identidades de dois engenheiros mexicanos e utilizaram inteligência artificial para simular suas aparências em vídeo, mas falhas visuais e de linguagem denunciaram a fraude.</li>
    <li>As conexões dos criminosos passavam por IPs europeus e americanos para mascarar sua origem norte-coreana, utilizando serviços como o Astrill VPN.</li>
    <li>Após as entrevistas, os perfis falsos no LinkedIn foram apagados, padrão já observado em outras ações do grupo Chollima.</li>
    <li>Casos anteriores mostram que negligência na verificação de identidade pode levar a fraudes milionárias, reforçando a necessidade de políticas rigorosas em contratações remotas.</li>
  </ul>
</section>

Espiões norte-coreanos são flagrados usando IA em entrevistas de emprego

Com R$ 147 bi movimentados no verão, portais de turismo brasileiro colaboram com cibercriminosos sem nem saber

<p><strong>Mais da metade dos principais portais de turismo online do Brasil não implementa medidas básicas de proteção contra fraudes</strong>. O resultado? Milhões de turistas expostos a golpes de email que podem custar caro.</p><p>Uma pesquisa da Proofpoint analisou os <strong>40 maiores sites de viagens do país e descobriu que 53% deles não adotam o protocolo DMARC,</strong> que valida emails para proteger nomes de domínio do cibercrime, no nível mais seguro.<strong> Pior: 15% não têm absolutamente nenhuma proteção desse tipo.</strong></p><h2>O que é DMARC&nbsp;</h2><p>O DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting and Conformance) é um protocolo que valida se um e-mail realmente veio de quem diz ser. Funciona como um "verificador de identidade" que barra mensagens suspeitas antes de chegarem na sua caixa de entrada.</p><p>O sistema tem três níveis: monitor, quarentena e rejeitar. O último é o mais seguro, bloqueando completamente e-mails fraudulentos que tentam se passar pela empresa. <strong>Só que apenas 47% dos sites de viagens brasileiros usam essa configuração máxima.</strong></p><h2>Turismo aquecido rende mais alvos para criminosos</h2><p>O momento não poderia ser pior. Quase seis em cada dez brasileiros planejam viajar no verão de 2024-2025 – o que já movimentou mais de R$ 147 bilhões na economia. Com 97% escolhendo destinos nacionais e gastando em média R$ 2.500 por viagem.&nbsp;</p><p><strong>O setor está bombando, mas quanto mais e-mails promocionais e ofertas de viagens circulam, especialmente em datas como Black Friday, maior é a oportunidade para golpistas</strong>. Eles criam mensagens convincentes que imitam perfeitamente sites legítimos.</p><p>"As reservas de férias frequentemente representam transações financeiras de alto valor, combinadas com o adicional emocional das viagens, o que torna os viajantes alvos primários", explica Rogério Morais, vice-presidente da Proofpoint para América Latina e Caribe.</p><h2>Os golpes mais comuns</h2><p>Os criminosos usam táticas variadas: confirmações de reserva falsas, ofertas boas demais para ser verdade e solicitações urgentes de pagamento para mudanças de voo. Tudo extremamente convincente.</p><p>"Embora os indivíduos desempenhem um papel crucial na identificação de golpes, o DMARC é a única tecnologia que pode impedir que e-mails de falsificação de domínio cheguem à caixa de entrada em primeiro lugar", completa Morais.</p><ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404632-cupom-nordvpn.htm" target="_blank">Navegue com mais segurança e economia usando o cupom NordVPN!</a>&nbsp;</li></ul><h2>Como se proteger</h2><p>Os consumidores podem sempre aderir a algumas medidas essenciais para não cair em armadilhas.</p><ul><li><strong>Use senhas fortes e autenticação em dois fatores: </strong>ative a verificação em duas etapas (MFA) em todas as contas de viagem sempre que disponível.</li><li><strong>Desconfie de ofertas milagrosas:</strong> se está barato demais, provavelmente é golpe. Golpistas criam sites falsos convincentes para companhias aéreas, hotéis ou sites de comparação para roubar dinheiro e credenciais. Sempre reserve através de sites oficiais ou agentes respeitáveis e verificados.&nbsp;</li><li><strong>Reserve apenas em sites oficiais: </strong>digite o endereço direto no navegador em vez de clicar em links de e-mails ou redes sociais.</li><li><strong>Evite "phishing trips" e golpes de "smishing": </strong>e-mails sobre alterações de voo, confirmações de reserva ou pedidos de visto que exigem ação imediata são suspeitos. Nunca clique em links dessas mensagens – eles podem levar a páginas de login falsas projetadas para capturar suas informações.</li><li><strong>Pesquise antes de pagar:</strong> antes de fornecer detalhes de pagamento ou baixar um novo aplicativo de viagem, invista tempo pesquisando a empresa, lendo avaliações online independentes e verificando reclamações de clientes.&nbsp;</li><li><strong>Não se desvie por links suspeitos:</strong> evite clicar diretamente em links em e-mails não solicitados, mensagens de mídia social ou pop-ups, especialmente para ofertas especiais ou alertas urgentes. Em vez disso, digite o endereço do site oficial diretamente no seu navegador.&nbsp;</li></ul><p>Quer ficar por dentro de outras dicas de cibersegurança? Siga o TecMundo nas redes sociais. Inscreva-se em nossa newsletter e canal do YouTube para mais notícias de tecnologia e segurança.</p>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>Mais da metade dos 40 maiores sites de viagens do Brasil não utiliza o protocolo DMARC no nível mais seguro, expondo usuários a golpes por e-mail; 15% não adotam nenhuma proteção.</li>
    <li>O DMARC é um protocolo que autentica e-mails e impede que mensagens fraudulentas cheguem à caixa de entrada, sendo a única tecnologia capaz de barrar falsificações de domínio.</li>
    <li>Com o setor de turismo aquecido e movimentando R$ 147 bilhões, cresce o número de e-mails promocionais e, consequentemente, as oportunidades para cibercriminosos aplicarem golpes.</li>
    <li>Golpes comuns incluem confirmações de reserva falsas, ofertas enganosas e solicitações urgentes de pagamento, muitas vezes com aparência legítima.</li>
    <li>Especialistas recomendam medidas como uso de autenticação em dois fatores, desconfiança de ofertas milagrosas, reservas em sites oficiais e atenção a links suspeitos para evitar fraudes.</li>
  </ul>
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Metade dos sites de viagens no Brasil não protege clientes contra golpes por email

Relatório mostra como criminosos exploram marcas populares de IA para distribuir malware em lojas de terceiros nos EUA

<p>Aplicativos maliciosos estão se disfarçando de marcas populares como ChatGPT, DALL·E e WhatsApp para enganar usuários. É o que revela o novo relatório da empresa de segurança de aplicativos móveis Appknox.</p><p>A investigação focou em lojas de aplicativos de terceiros nos Estados Unidos e descobriu que esses clones vão desde interfaces inofensivas até ferramentas completas de vigilância e espionagem. Esses apps falsos estão disponíveis agora mesmo para usuários norte-americanos nessas lojas alternativas.</p><h2>O parasita que vive de anúncios</h2><p>Um dos aplicativos investigados, chamado DALL·E 3 AI Image Generator, foi encontrado na loja Aptoide. À primeira vista, ele parece ser uma ferramenta legítima de geração de imagens da OpenAI. Mas os pesquisadores da Appknox descobriram que o aplicativo não tem capacidade nenhuma de inteligência artificial.</p><p>Na verdade, o app só é capaz de fazer uma coisa: se conectar a redes de publicidade como Unity Ads, AppsFlyer, Adjust e Bigo Ads. O aplicativo mostra uma tela de carregamento falsa que simula a criação de uma imagem, mas os registros de rede deixam claro que ele está apenas carregando anúncios disfarçados.</p><p>"Não é malware no sentido estrito", explica Abhinav Vasisth, pesquisador líder de segurança da Appknox. “É um parasita comercial que lucra com o engano. Ele vende impressões de anúncios, não inteligência.”</p><p>A investigação revelou ainda que o aplicativo provavelmente foi construído usando modelos comerciais de um desenvolvedor conhecido por reutilizar código em várias listagens falsas de apps. De acordo com a empresa de segurança, esse comportamento segue tendências do mercado do cibercrime, que tem usado cada vez mais apps de IA para lucro via adware.</p><h2>Versão do WhatsApp esconde spyware</h2><p>A ameaça mais grave identificada pela Appknox é o WhatsApp Plus. Disfarçado como uma versão melhorada do mensageiro, o app é na verdade uma estrutura completa de spyware. Depois de instalado, ele solicita silenciosamente permissões amplas: acesso a contatos, SMS e contas do dispositivo. Com essas permissões, o aplicativo consegue interceptar dados críticos como senhas de uso único (OTPs).</p><p>Mas o problema vai muito além de uma simples invasão de privacidade. Com essas permissões extensas, o spyware pode interceptar códigos de verificação bancária e executar fraudes de identidade. Em outras palavras, ele não só rouba informações — ele rouba a identidade digital e o acesso financeiro da vítima.</p><p>Para empresas, aplicativos como o WhatsApp Plus representam uma ameaça sistêmica. O spyware pode roubar códigos de autenticação multifator e infiltrar contas corporativas. Em setores regulamentados como finanças e saúde, esses riscos significam falhas massivas de conformidade com estruturas como GDPR, HIPAA e PCI-DSS, resultando em multas pesadas, alerta o relatório.</p><h2>O hype da IA facilita o golpe</h2><p>As descobertas são alarmantes porque mostram como os usuários podem ser facilmente enganados pelo hype da inteligência artificial. Com apps que variam de armadilhas de anúncios simples a spywares perigosos, fica cada vez mais essencial que os usuários tenham cuidado sobre de onde baixam seus aplicativos.</p><p>A recomendação básica continua valendo: evite lojas de aplicativos de terceiros e baixe apps apenas das lojas oficiais, como Google Play Store e Apple App Store. E mesmo nessas lojas oficiais, vale conferir o desenvolvedor, as avaliações e as permissões solicitadas antes de instalar qualquer coisa.</p><h2>Como se proteger</h2><p>Para garantir a sua segurança em meio a esse novo tipo de ataque, é importante seguir alguns passos básicos recomendados pela Appknox.</p><ul><li><strong>Ative o monitoramento contínuo das lojas de aplicativos</strong> para detectar listagens falsas em tempo real;</li><li><strong>Verifique os certificados dos apps </strong>e garanta que as chaves de assinatura sejam rotacionadas de forma segura;</li><li><strong>Automatize varreduras de vulnerabilidade </strong>em todo o seu ecossistema de aplicativos, incluindo APIs e SDKs;&nbsp;</li><li><strong>Eduque os usuários</strong> para baixar apenas de lojas oficiais e verificar os detalhes do desenvolvedor;</li><li><strong>Estabeleça um protocolo de resposta</strong> para reportar e remover apps falsos rapidamente.</li></ul><p>Para acompanhar mais casos como esse, siga o TecMundo nas redes sociais. Inscreva-se em nossa newsletter e canal do YouTube para mais notícias de segurança e tecnologia.</p>

<section class="summary">
  <h3>Sumário</h3>
  <ul>
    <li>Relatório da Appknox revela que aplicativos falsos se disfarçam de marcas populares como ChatGPT, DALL·E e WhatsApp para enganar usuários em lojas de apps de terceiros nos EUA.</li>
    <li>O app DALL·E 3 AI Image Generator, encontrado na loja Aptoide, simula gerar imagens com IA, mas apenas exibe anúncios disfarçados, sem funcionalidades reais.</li>
    <li>O aplicativo WhatsApp Plus foi identificado como spyware, capaz de acessar contatos, SMS e contas do dispositivo, interceptando dados sensíveis como códigos bancários e OTPs.</li>
    <li>Esses apps representam riscos significativos para usuários e empresas, podendo causar violações de conformidade em setores regulados como finanças e saúde.</li>
    <li>A Appknox recomenda evitar lojas de terceiros, verificar desenvolvedores e permissões, além de adotar práticas de segurança como varreduras automatizadas e monitoramento contínuo.</li>
  </ul>
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Apps falsos do WhatsApp e ChatGPT escondem spyware e roubam até códigos bancários

Um ataque cibernético pode destruir anos de trabalho em minutos. André Carneiro conta o caso real de um empresário que quase perdeu tudo após ter sua rede e seus backups atacados.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#ransomware #extorsaodigital #cibercrime #ciberseguranca #empresas #ataquecibernetico #segurancadigital #empreendedorismo #tecnologia #backup #gestaoderisco #tecmundo #tecinverso #brasil #negocios

Ataque Hacker fez empresário chorar em público

Toda nova tecnologia financeira vira alvo de fraude. André Carneiro explica por que crimes evoluíram do TED e DOC para o internet banking e, agora, para o PIX — e por que isso era inevitável.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#pix #fraudebancaria #golpesdigitais #cibercrime #sistemafinanceiro #bancos #internetbanking #ciberseguranca #segurancadigital #crimeorganizado #tecnologia #tecmundo #tecinverso #brasil #dinheiro

“Onde tem dinheiro, tem fraude”

O modelo de inteligência artificial Gemini, do Google, demonstrou sua capacidade multimodal ao guiar um motorista inexperiente na troca de óleo do carro, atuando como um "professor" em tempo real através da câmera do celular.<br><br>O Gemini acompanhou todo o processo visualmente, identificando o motor e as peças. Ele destacou na tela exatamente onde o usuário precisava atuar, fornecendo instruções claras e intuitivas, adequadas até para quem tem pouca experiência em mecânica.<br><br>A demonstração mostra que o Gemini vai além de um chatbot de texto; ele é capaz de "ver" e "entender" objetos, respondendo ao contexto visual e transformando tarefas complexas em ações simples. Isso marca um novo patamar de interação.<br><br>O recurso ilustra a velocidade com que a Inteligência Artificial está transformando atividades do cotidiano. Tais assistentes visuais prometem tornar tarefas práticas, como reparos ou instalações, muito mais acessíveis para usuários comuns.<br><br>Confira mais no #TecMundo.<br>#gemini #ia #google #mecânica #assistente #tecnologia #multimodal #carro #trocadeóleo #inovação #tutorial #vidacotidiana #automação #câmera #visual

GEMINI GUIA HOMEM E FAZ TROCA DE ÓLEO INCRIVELMENTE BEM!

TecMundo Drops

Quando a empresa sai do ar por dias ou meses, a pressão vira extorsão. André Carneiro explica por que CEOs que acreditam que “nunca serão atacados” acabam pagando milhões para recuperar seus sistemas.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#extorsaodigital #ransomware #cibercrime #ciberseguranca #segurancadigital #ceo #empresas #gestaoderisco #ataquesciberneticos #crimeorganizado #hackers #tecnologia #tecmundo #tecinverso #brasil

“Achou que nunca ia ser vulnerável”

Um roubo de celular no semáforo virou um empréstimo bancário sem a vítima perceber. André Carneiro, da Sophos, explica como esse tipo de golpe acontece e por que ele é cada vez mais comum no Brasil.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#golpesdigitais #roubodecelular #fraudebancaria #segurancadigital #pix #ciberseguranca #crimecibernetico #bancos #tecnologia #iphone #android #tecmundo #tecinverso #internetsegura #brasil

Em 20 minutos, o celular roubado virou dívida

Um grupo de engenheiros criou uma cadeira de rodas que realiza manobras de drift, inspirada por um colega acidentado que sonhava em ser piloto de rali. O segredo está em um sistema com rodízios auxiliares, acionados com uma alavanca e o volante para fazer a cadeira deslizar.<br><br>A cadeira não é apenas radical; ela também possui recursos de conforto e conveniência, como modo de massagem, suporte para celular e um dispenser ativado por botão que lança fones de ouvido e salgadinhos. A invenção une diversão e utilidade.<br><br>Apesar de ser um projeto inicial, o conceito levanta a discussão sobre o potencial de comercialização em larga escala. A cadeira pode abrir um novo caminho para o design de mobilidade, combinando reabilitação e entretenimento de forma inovadora.<br><br>O projeto demonstra como a engenharia pode ser usada para transformar desafios pessoais em soluções criativas e inspiradoras. A criação deu ao engenheiro a chance de realizar seu sonho de rali, mesmo em uma cadeira de rodas.<br><br>Confira mais no #TecMundo.<br>#drift #cadeiraderodas #engenharia #invenção #mobilidade #tecnologia #rali #design #acessibilidade #inovação #esporte #produto #customização #reabilitação #eletrônicos

ESSA É A PRIMEIRA CADEIRA DE RODAS FAZ DRIFT!

APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 <br><br>🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#Samsung #GalaxyTrifold #dobraveis #tablets #tecnologia #SemManual #TecMundo #produtividade #design #mobile #smartphones #inovacao #Android #gadgets #opiniao #HumorTech #Consumo #Preços #Smartphones #Inovação #MemeTech#HumorTech #Consumo #Preços #Smartphones #Inovação #MemeTech

Trifold desnecessário? Caro pelo que entrega?

Podcast Sem Manual

O CEO da EngineAI, Zhao Tongyang, decidiu provar a autenticidade dos vídeos de seu robô T800 de uma forma radical: ele permitiu que a máquina desferisse um chute direto em seu corpo, registrando o ato em vídeo para desmentir acusações de fake.<br><br>A controvérsia surgiu após a empresa divulgar imagens cinematográficas do T800 realizando golpes de artes marciais, giros e chutes voadores com precisão impressionante. Muitos na internet consideraram o desempenho avançado demais para ser real.<br><br>O T800 é um robô de 75 kg, com torque de até 450 Nm por articulação, projetado para ser aplicado em logística, varejo e fábricas. Para reforçar a prova, a EngineAI também divulgou gravações sem edição, mostrando o robô em estúdio.<br><br>O ato de Zhao Tongyang ressalta o desafio das empresas de tecnologia em provar a veracidade de suas inovações em uma era dominada por IA e deepfakes. O chute serviu como uma demonstração extrema da capacidade e do equilíbrio do robô.<br><br>Confira mais no #TecMundo.<br>#robô #ia #chute #tecnologia #engineai #t800 #logística #fábrica #autenticidade #robótica #engenharia #inovação #vídeo #humanoide #equilíbrio

CEO LEVA CHUTE DE ROBÔ PRA PROVAR QUE NÃO É FAKE

Durante a #CCXP25, Aaron Moten comentou que a 2ª temporada de Fallout "inspira profundamente". Será que em algum momento eles tiveram a chance de "expirar"? Ele e Ella Purnell contaram um pouco pra gente! A entrevista COMPLETA está no youtube do Minha Série! 🎬<br><br>#Fallout #ellapurnell #aaronmoten #Series #PrimeVideo

#FALLOUT 2 é uma MONTANHA-RUSSA: Ella Purnell e Aaron Moten comentam sobre #ccxp #PrimeVideo

O influenciador chinês Fan Shisan, de Chengdu, chocou o mundo ao criar um sistema real de "espadas voadoras" controladas por gestos, inspirado em filmes wuxia. O feito de engenharia utiliza drones modificados para simular um enxame.<br><br>As espadas são, na verdade, drones disfarçados, equipados com motores nas pontas e no punho para garantir estabilidade, apesar do formato incomum. O grande avanço está na interface de controle por movimento.<br><br>O chinês usa sensores que interpretam gestos das mãos e enviam comandos para coordenar o enxame inteiro. A precisão do voo e das manobras é tão alta que o resultado parece ter sido gerado por computação gráfica.<br><br>O inventor, que já é recordista do Guinness, almeja um projeto ainda mais ambicioso: recriar o mito das "Dez Mil Espadas" usando Inteligência Artificial para coordenar centenas de lâminas no ar, abrindo caminho para novas aplicações de swarm robotics.<br><br>Confira mais no #TecMundo.<br>#drone #espada #engenharia #ia #enxame #gestos #controle #chinês #tecnologia #robótica #guinness #wuxia #inovação #precisão #futuro

ELE CONTROLA ESPADAS VOADORAS?!

Você já imaginou como seria visitar os bastidores de suas séries favoritas? O criador de conteúdo @simonjost_ usou inteligência artificial para fazer um vídeo com esse tema. Você consegue reconhecer todas as séries que aparecem?<br><br>Comenta aí embaixo e, depois, venha conferir o gabarito logo abaixo:<br><br>Game of Thrones<br>Stranger Things<br>La Casa de Papel<br>Breaking Bad<br>The Walking Dead<br>Game of Thrones (de novo)<br>Prison Break<br>Dark<br>Round 6 (Squid Game)

Fã visita set de Game of Thrones e mais séries usando IA! Veja como ficou

Curiosidades

O Brasil inaugurou em Curitiba a maior biofábrica de mosquitos do mundo, com o objetivo de combater a dengue, zika e chikungunya. A nova tecnologia utiliza o mosquito Aedes Aegypti portador da bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dessas doenças.<br><br>A bactéria Wolbachia é inofensiva para humanos e, quando presente no mosquito, impede a replicação dos vírus. Ao serem liberados, esses mosquitos substituem a população local que transmite as doenças, reduzindo drasticamente os casos.<br><br>A fábrica tem uma capacidade de produção impressionante, planejando liberar 100 milhões de ovos por semana, somando mais de 5 bilhões de ovos por ano. O Ministério da Saúde definirá as cidades de distribuição com base na incidência das doenças.<br><br>A eficácia do método, que não utiliza produtos químicos nem alteração genética, já foi comprovada em Niterói, com redução de até 70% nos casos de dengue. No entanto, cientistas reforçam que a colaboração da população no cuidado dos quintais ainda é essencial.<br><br>Leia mais no #TecMundo. <br>#dengue #mosquitos #saúde #brasil #wolbachia #aedesaegypti #tecnologia #biofábrica #zika #chikungunya #prevenção #ciência #fiocruz #anvisa #oms

Golpes e fraudes

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