O site de conteúdo adulto Ya-moon.com foi hackeado e o autor da invasão vazou os dados dos usuários que frequentam a plataforma sediada na Coreia do Sul, conforme revelou o Hackread na quinta-feira (6). A ação ocorreu em junho do ano passado, explorando uma vulnerabilidade de dia zero, mas os detalhes só foram compartilhados agora.
Apelidado de “Valerie”, o invasor alega ter decidido realizar o hack após as autoridades locais falharem nas tentativas de fechar o fórum. Funcionando desde a década de 1990, a página hospeda uma ampla quantidade de materiais ilícitos, incluindo vídeos de estupro, pornografia de vingança, abuso sexual infantil e imagens de câmeras escondidas.
De acordo com ele, o banco de dados coletado foi enviado a um data broker que divulgou apenas parte das informações e desapareceu, supostamente após ser preso. Em seguida, o próprio hacker resolveu liberar os arquivos que, em sua maioria, aparentam ser de cidadãos da Coreia do Sul.
Como destaca a reportagem, a lista de dados vazados de usuários do Ya-moon contém informações pessoalmente identificáveis e registros de atividades incriminatórias, servindo de base para uma grande investigação. Se usada pelas autoridades, a compilação pode até levar à prisão de pessoas envolvidas em atos criminosos na plataforma.
Dados vazados do Ya-moon
Nomes de usuários, endereço de IP revelando a localização dos internautas e endereços de emails vinculados a identidades reais estão entre os dados do fórum de pornografia sul-coreano expostos. Também foram reveladas senhas em texto simples, indicando a opção por códigos fracos.
O vazamento inclui informações sobre a atividade e o comportamento dos membros, como a data de adesão ao site, registros de data e hora de atividade. A compilação traz, ainda, registros de chats, com discussões sobre temas ilícitos, e detalhes sobre os conteúdos publicados, como imagens enviadas e postagens.
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Além disso, Valerie publicou as comunicações privadas coletadas durante a invasão ao site, que mostram mensagens trocadas entre os usuários e discussões sobre atividades policiais, preocupações com segurança e técnicas de evasão. Evidências de transações entre os membros do fórum Ya-moon também estão nos arquivos vazados.
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