Hackers da Coreia do Norte roubam R$ 6 bilhões em ativos virtuais

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Hackers norte-coreanos roubaram cerca de 1,5 trilhão de wons, o equivalente a R$ 6,023 bilhões, em criptoativos e outros ativos virtuais nos últimos cinco anos. A informação, divulgada hoje (22) pela Associated Press, foi obtida pelo Serviço Nacional de Inteligência (NIS), da Coreia do Sul.

De acordo com o NIS, a capacidade exibida pelos hackers norte-coreanos em roubar ativos digitais tem se tornado cada vez mais sofisticada e pode ser considerada uma das melhores do mundo. O fato é atribuído ao apoio do próprio governo do país que busca nos crimes cibernéticos uma fonte alternativa de receitas para continuar financiando o seu programa nuclear após as sanções da ONU.

Os embargos econômicos a Pyongyang tiveram início em março de 2016, dez anos após o país ter realizado o seu primeiro teste nuclear. Além de proibir suas principais exportações, como carvão, têxteis e frutos do mar, as resoluções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU levaram algumas nações a repatriar trabalhadores norte-coreanos no exterior.

O que disse o NIS?

Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte:  Shutterstock 

A avaliação feita pelo NIS estima que os hackers norte-coreanos patrocinados pelo Estado podem ter se apropriado indevidamente de 1,5 trilhão de wons (R$ 6,02 bilhões) em ativos virtuais mundiais desde 2017, sendo que somente neste ano foram roubados 800 bilhões de wons (R$ 3,2 bilhões).  

Além de desviar cerca de 100 bilhões de wons (R$ 400 milhões) da Coreia do Sul para o seu vizinho do norte, os agentes norte-coreanos devem intensificar seus ataques cibernéticos também para se apropriar de tecnologias avançadas e dados confidenciais sobre política externa e segurança nacional de Seul.

Para tentar conter essas atividades cibernéticas ilegais, um grupo de diplomatas seniores da Coreia do Sul, EUA e Japão se reuniu no dia 13 de dezembro, em Jacarta na Indonésia. O objetivo foi também discutir novas formas de fortalecer seu compromisso comum diante das ameaças nucleares e de mísseis de Kim Jong-un.

Fontes

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