Interpol faz alerta sobre o crescimento de crimes no metaverso

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As ferramentas e inovações disponíveis no metaverso também podem ser utilizadas para o desenvolvimento de novos tipos de crimes cibernéticos, além de facilitar práticas ilícitas no mundo real. O alerta foi dado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) na quinta-feira (27).

Em entrevista à Reuters, o diretor executivo de tecnologia e inovação da entidade, Madan Oberoi, deu um exemplo de como isso aconteceria. “Se um grupo terrorista quiser atacar um espaço físico, eles podem usar esse espaço (metaverso) para planejar, simular e lançar seus exercícios antes de atacar”, explicou.

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Golpes de phishing e outras fraudes virtuais também teriam a possibilidade de chegar a “um novo nível” aproveitando a combinação entre realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). Oberoi mencionou ainda questões relacionadas à segurança das crianças no meio online como outra preocupação da Interpol.

A Interpol já está presente no metaverso com a sua unidade virtual.A Interpol já está presente no metaverso com a sua unidade virtual.Fonte:  Interpol/Divulgação 

Quem também se disse preocupada com a possibilidade do crescimento de crimes no metaverso foi a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol). Em um relatório recente, a entidade apontou que grupos terroristas podem usar o mundo virtual, futuramente, para defender suas causas, recrutar e treinar novos membros.

Delegacia virtual

A Europol citou ainda outros usos ilícitos do ambiente virtual que têm preocupado as autoridades europeias, como o rastreamento de informações pessoais por perseguidores e interessados em extorquir alguém. Isso aconteceria se as interações no mundo digital fossem registradas em blockchain, como explicou a agência.

Pensando em formas de combater essas práticas, a Interpol lançou uma espécie de delegacia no metaverso. Apresentado durante a 90ª Assembleia Geral da agência, na Índia, na última semana, o projeto já está funcional e é uma versão virtual da sede da entidade, que fica na França.

O Interpol Metaverso, como a iniciativa foi intitulada, permite que os policiais participem de treinamentos, troquem informações e realizem outras tarefas, usando seus avatares.

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