John McAfee se oferece para hackear iPhone de criminoso para o FBI

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Depois de recusar a ordem judicial para hackear um iPhone utilizado por criminosos, a Apple recebeu o apoio da Google na luta contra a quebra de sigilo que pode comprometer a privacidade de usuários no futuro.

Entretanto, o episódio acaba de ganhar mais integrante de peso, desta vez para o lado do FBI. Isso porque John McAfee, o criador de um dos principais antivírus do mercado, acaba de se oferecer de graça para quebrar a criptografia do iPhone utilizado pelo terrorista responsável pelo massacre de San Bernardino, na Califórnia.

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Apesar de suas declarações malucas e excentricidade, quando se trata de segurança de dados, John McAfee deve ser reconhecido como um dos grandes nomes da área. Um exemplo disso foi o episódio no qual ele hackeou ao vivo o smartphone de um apresentador da Fox.

"Com todo o respeito a Tim Cook e à Apple, mas eu trabalho com a equipe dos melhores hackers do planeta. Eles são todos os prodígios com talentos que desafiam a compreensão humana. Eu aposto que podemos quebrar a criptografia do iPhone de San Bernardino. Este é um fato puro e simples", explica.

"Então aqui está a minha oferta para o FBI. Vou, de forma gratuita, descriptografar as informações no telefone com a minha equipe. Usaremos principalmente a engenharia social, o que levará três semanas. Se vocês aceitarem a minha oferta, então não vão precisar pedir à Apple para colocar um backdoor no seu produto, o que será o começo do fim da América", critica McAfee.

Entenda o caso

Tudo começou quando o FBI conseguiu na Justiça a ordem para que a Apple ajude a agência criando um backdoor nos aparelhos que facilite o hacking deles por autoridades — tudo para fornecer dados de um iPhone que pertence a um acusado de terrorismo. O CEO da Apple, Tim Cook, respondeu em uma carta que a companhia não ajudaria a expôr a privacidade de seus usuários mais que o necessário, sendo que ele até já havia liberado alguns dos dados dessa e de outras investigações.

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