Desde que Elon Musk assumiu o Twitter, a rede tem se envolvido em diversas polêmicas. Yoel Roth, ex-chefe de segurança da empresa que esteve na posição por sete anos, revelou que a plataforma começou a ser governada por "decretos ditatoriais", o que causou sua saída.
Em suas duas primeiras semanas de chefia, o novo CEO do Twitter parecia enxergar Roth como um aliado. "Recomendo seguir @yoyoel para o entendimento mais preciso do que está acontecendo com confiança e segurança no Twitter", tweetou o empresário no final de outubro.
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I recommend following @yoyoel for the most accurate understanding of what’s happening with trust & safety at Twitter
— Elon Musk (@elonmusk) November 1, 2022
Yoel Roth fez uma lista dos motivos que o fariam pedir demissãoFonte: Reprodução: Joshua Hoehne/Unsplash
'Decretos ditatoriais'
Antes de Musk assumir, Roth havia listado motivos que o fariam pedir demissão. Um dos itens da lista — que não chegou a ser executado — era que o ex-chefe de segurança se recusava a ter que mentir pelo bilionário.
Entretanto, outro de seus limites foi ultrapassado e causou a saída de Roth da empresa. "Se o Twitter começasse a ser governado por decretos ditatoriais... não haveria mais necessidade de mim no cargo, fazendo o que eu faço" comentou em entrevista à Reuters.
Roth também criticou a mudança de política de desinformação sobre COVID no Twitter. "Você certamente pode simplificar as coisas, mas isso não significa que a atividade maliciosa ficará menos complicada. Não significa que os trolls vão parar. Você não pode enterrar a cabeça na areia".
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