Telegram bloqueia 64 canais de teorias antivacina na Alemanha

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Imagem: Shutterstock/wichayada suwanachun/Reprodução

O Telegram bloqueou 64 de seus canais de mensagem na Alemanha devido a propagação de informações falsas a respeito do coronavírus. A medida ocorreu depois que a agência federal de investigações do país (BKA) solicitou ao mensageiro o desligamento do aplicativo, segundo o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung.

As entidades da Alemanha acusaram o serviço de mensagens de "alimentar uma subcultura cada vez mais virulenta" de teóricos da conspiração antivacina, conforme relata o jornal. Através da ferramenta, grupos trocavam notícias sobre supostos perigos da vacina e organizavam protestos no país, que geravam certo grau de violência.

A matéria explica que o app se tornou popular entre grupos de extrema direita e pessoas que se opõem às restrições relacionadas à covid-19. Dentre os canais bloqueados, está um que inclui Attila Hildmann, chef alemão vegano que espalhava teorias da conspiração sobre o coronavírus para mais de 100 mil pessoas no serviço de mensagens.

Cerco às redes sociais

A agência de notícias Reuters explica que o aplicativo Telegram se tornou cada vez mais popular entre ativistas e manifestantes depois que outras redes sociais começaram a impor limites em relação a propagação de informações falsas sobre o coronavírus. O Facebook, por exemplo, sofreu pressão em alguns países para reprimir publicações de influenciadores antivacina.

O Ministério do Interior da Alemanha e o Telegram não fizeram comentários oficiais a respeito da medida no país. Entretanto, a ministra do Interior Nancy Faeser disse em comentários publicados no mês passado que a Alemanha poderia desativar o Telegram, e que estava discutindo com seus parceiros na União Europeia como regular o serviço de mensagens.

Fontes

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