Meta é criticada por deixar de lado a privacidade no metaverso

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A Meta, empresa dona do Facebook, deu mais um passo no desenvolvimento de tecnologias que permitam o estabelecimento do sonhado metaverso da companhia. Agora, a companhia recebeu o registro de centenas de patentes do governo dos Estados Unidos que envolvem tecnologias de Realidade Virtual e Realidade Aumentada.

Entretanto, segundo uma reportagem do site Business Insider, especialistas já começaram a notar alguns problemas nessas práticas. Em especial, uma das preocupações envolve a falta de mecanismos descritos nessas patentes sobre privacidade e segurança dos usuários.

Além disso, há poucos detalhes técnicos sobre como essas tecnologias serão de fato construídas e implementadas, com um foco maior apenas em apontar caminhos e realizar promessas.

E os meus dados?

De acordo com a avaliação, as patentes indicam o objetivo da empresa: construir um ambiente em 3D mais realista do que o atual, que é a plataforma de interação Horizon Worlds. Os avatares do futuro terão expressões faciais realistas, poderão interagir com vários objetos virtuais ao redor e até gerar versões virtuais de roupas — isso graças a um escaneamento completo da pessoa, em um mecanismo não detalhado pela companhia.

Por outro lado, além do escaneamento realista e cada vez mais complexo, que envolve uma coleta de informações ainda maior do que a realizada atualmente, há patentes até sobre anúncios personalizados dentro do metaverso.

Atualmente, a empresa tem vários protótipos de hardware em desenvolvimento, ainda sem previsão de lançamento. Além disso, órgãos fiscalizadores também já estão preocupados com a utilização da plataforma por crianças.

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