Facebook responde novas acusações de que faz mal para os usuários

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Imagem: Freepik.com/jannoon028

A rede social Facebook, agora parte da empresa conhecida como Meta, voltou a se defender de novas acusações feitas em reportagens do jornal The Wall Street Journal.

Uma nova matéria do jornal, parte da série "The Facebook Files", encontrou em arquivos vazados da empresa uma pesquisa afirmando que um em cada oito usuários sente que a "utilização compulsiva" da plataforma gera comportamentos negativos e impactos no sono, trabalho, convivência com os filhos ou relacionamentos em geral.

Isso significa que cerca de 360 milhões de usuários sabem dos efeitos, enquanto a empresa não agiria tanto para controlá-los. Além disso, é sugerido que o Facebook causa mais efeitos negativos que outras plataformas.

O que diz a defesa

A defesa da empresa é escrita pela vice-presidente de pesquisas da Meta, Pratiti Raychoudhury. Segundo a executiva, "uso problemático" não significa vício e a marca está sempre em busca de entender o problema e tentar controlar o uso intenso dos serviços.

Além disso, as pesquisas são feitas há cerca de uma década e geraram até ferramentas de bem-estar ao longo dos anos. O Facebook ainda relata que os documentos encontrados são de maio de 2019, o que só reforçaria o quanto a companhia está preocupada em amenizar esses efeitos. Por fim, a companhia alega que o desafio de é geral em toda a indústria e, mesmo nesse cenário, a Meta se destaca nesse combate.

"O Wall Street Journal novamente escolheu seletivamente documentos internos da companhia para apresentar uma narrativa que é simplesmente errada sobre como usamos pesquisas para lidar com um tema importante. (...) Nossa empresa tem sido engajada e apoiadora em esforços de várias camadas para melhor compreender e empoderar pessoas que usam nossos serviços a gerenciar um uso problemático", diz o comunicado.

Fase difícil

As atuais denúncias envolvem acusações de que o Facebook falhou em controlar conteúdos perigosos em certos países, priorizou posts com reações de 'raiva' e não lida corretamente com o uso dos serviços da marca por jovens. Eles foram impulsionados por uma ex-executiva da empresa, Frances Haugen, que até já testemunhou no Congresso dos Estados Unidos sobre o caso.

Logo em seguida, veio outra série de matérias colaborativas entre vários jornais espalhados pelo mundo: os Facebook Papers, que trouxeram outras revelações sobre os efeitos nocivos da plataforma.

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