Facebook está removendo grupos dedicados a causar danos sociais

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Imagem: Facebook/Reprodução

O Facebook está agindo de maneira mais agressiva para acabar com a atividade de grupos de usuários reais que atuam de forma coordenada para promover atividades prejudiciais na rede social. A estratégia utilizada é a mesma adotada contra as campanhas que utilizam perfis falsos para promover conteúdo que violam as políticas da plataforma.

A nova tática pretende remover, em massa, redes que operam a partir de contas autênticas para manipular o debate público ou para realizar espionagem cibernética com o objetivo de aplicar golpes. A plataforma criou um protocolo para identificar as publicações coordenadas para reduzir o alcance do conteúdo e até desativar perfis, páginas e grupos.

Entre as atividades prejudiciais identificadas pelo Facebook estão os ataques em que muitos usuários denunciam, de forma falsa, um conteúdo ou uma conta como inapropriada com o objetivo de eliminar um perfil da rede social ou ainda o assédio online por meio de comentários em massa.

Restrições a grupo político violento

Publicações do grupo Querdenken foram removidas do Facebook e Instagram por violarem sistematicamente a política de conteúdo.Publicações do grupo Querdenken foram removidas do Facebook e Instagram por violarem sistematicamente a política de conteúdo.Fonte:  Br.de/Reprodução 

A nova política do Facebook pode ter uma repercussão importante em como a plataforma lida com movimentos políticos e outros grupos que costumam violar constantemente as suas regras, já que estamos em um momento no qual a abordagem da rede social para conteúdos abusivos está sob os holofotes de autoridades governamentais e organizações da sociedade civil em todo o mundo.

Recentemente, a big tech removeu ou restringiu o conteúdo de uma rede de contas do Facebook e do Instagram ligadas ao movimento Querdenken na Alemanha. O grupo está ligado à violência contra jornalistas, policiais e médicos fora da plataforma, além da disseminação de informações falsas sobre saúde.

De acordo com a companhia, as pessoas ligadas ao grupo extremista estavam usando contas autênticas e falsas para amplificar conteúdos que buscavam promover a informação falsa de que as restrições para reduzir a disseminação de covid-19 seria uma conspiração do governo alemão para retirar os direitos básicos e liberdades dos cidadãos.

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