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Telegram hospeda quadrilhas de cibercriminosos sem saber

Especialistas do NortonLifeLock descobriram que cibercriminosos estão usando proteções de privacidade do Telegram para se esconder

Avatar do(a) autor(a): Jorge Marin

schedule12/05/2021, às 17:00

Telegram hospeda quadrilhas de cibercriminosos sem saberFonte:  NortonLifeLock 

Imagem de Telegram hospeda quadrilhas de cibercriminosos sem saber no tecmundo

Uma equipe de pesquisadores de um dos mais tradicionais antivírus do mundo fez uma descoberta preocupante: cibercriminosos estão utilizando os recursos de criptografia do serviço de mensagens Telegram para vender produtos ilegais, aproveitando as proteções de anonimato para não serem detectados.

Descoberto por especialistas em segurança cibernética do NortonLifeLock, um florescente mercado ilegal está atuando no Telegram, com usuários desonestos vendendo qualquer tipo de produto, desde vacinas da covid-19 até informações pessoais, softwares piratas e identidades falsas.

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Os aplicativos de bate-papo com criptografia de ponta a ponta ficaram mais populares nos últimos tempos, com um discurso que protege a privacidade do usuário a todo custo. Nesse sentido, apps como o Telegram, cuja criptografia faz com que ele próprio não possa acessar os dados, acabam se tornando mais atraentes em relação ao WhatsApp que coleta diversas informações do usuário.

Como os cibercriminosos atuam no Telegram?

Mercado ilícito de vacinas via Telegram (Fonte: NortonLifeLock/Reprodução)Mercado ilícito de vacinas via Telegram (Fonte: NortonLifeLock/Reprodução)

Além de itens muito procurados em comunidades hacker, como documentos falsos e informações pessoais de usuários, as quadrilhas que atuam no Telegram estão focando sua “prestação de serviço” a eventos com mais destaque nas mídias sociais. Durante o frenesi de negociação de ações da GameStop ocorrido no início do ano, os pesquisadores detectaram vendas de contas hackeadas da empresa de jogos.

Além de toda essa mercadoria ilegal, a equipe de segurança encontrou alguns criminosos negociando ferramentas e serviços para facilitar ataques hacker, como o aluguel de “kits” para ataques de negação de serviço distribuído (DDoS), que envia múltiplas solicitações a um determinado site invadido para exceder sua capacidade de atendimento.