YouTubers se sindicalizam na Europa a fim de pedir por mais transparência

1 min de leitura
Imagem de: YouTubers se sindicalizam na Europa a fim de pedir por mais transparência
Imagem: Pixabay

Um grupo de YouTubers está, na Alemanha, se unindo a um dos sindicatos mais antigos do país para se fortalecer e conseguir pressionar a empresa a ter maior transparência quanto suas decisões. Recentemente a rede social mudou suas políticas afetando alguns produtores de conteúdo.

A IG Metall é o sindicato alemão dos metalúrgicos, a instituição expandiu sua atuação para abranger categorias como engenharia elétrica, TI, plásticos e têxteis. Assim, o grupo comunitário conhecido como YouTube Union que unia YouTubers para questionar ações da plataforma, junto ao sindicato virou o FairTube.

A intenção desta iniciativa é pressionar o YouTube a ser mais claro e transparente em suas decisões, além de oferecer um serviço mais humanizado para os produtores de conteúdo que usam a plataforma.

Reivindicações

As principais diretrizes do FairTube são que o YouTube:

  • Publique todas as categorias e critérios de decisão que afetam a monetização e as visualizações de vídeos;
  • Dê explicações claras para decisões individuais, por exemplo, se um vídeo for desmonetizado, quais partes do vídeo violaram quais critérios;
  • Ofereça uma pessoa de contato qualificada e autorizada para explicar decisões que tenham consequências negativas para os YouTubers;
  • Permita que os YouTubers contestem decisões que tenham consequências negativas;
  • Crie uma junta de mediação independente para resolver disputas;
  • Facilite a participação formal dos YouTubers em decisões importantes, por exemplo, através de um Conselho Consultivo do YouTuber.

A iniciativa quer que o YouTube dê uma resposta a estes pontos até o dia 23 de agosto. Se isso não acontecer, os organizadores dizem que vão fazer, por conta própria, uma revisão da legalidade das políticas da rede social na União Europeia.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.