Volkwagen criará sistema próprio baseado no Android Auto

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Imagem: Reprodução/Volkswagen

A Volkswagen, fabricante alemã de automóveis, revelou, em evento na última terça-feira (13), que pretende utilizar nos sistemas de seus futuros carros elétricos uma solução própria baseada no Android Auto. Para o desenvolvimento da novidade, contará com o auxílio do Google, que disponibilizará aplicativos como o Google Maps – mesmo que a loja de apps da big tech não esteja prevista para a plataforma.

Ao que parece, sugere o 9to5Google, a versão 1.2 do SO em questão, originada no Android Open Source Project (AOSP), repositório de códigos abertos voltados à criação de variações personalizadas de programas da gigante das buscas, se tratará apenas de uma implementação provisória. Além disso, deve aparecer somente em um número limitado de veículos por volta de 2023, incluindo o Audi Q6 e-tron e Porsche Macan.

Por sua vez, assim que concluída, a versão 2.0, construída do zero pela companhia, substituirá a anterior, e a previsão é de que seja lançada em 2025, junto ao anúncio de algo conhecido, por enquanto, como projeto Artemis. Responsáveis pela tecnologia esperam que, até 2030, 40 milhões de veículos sejam operados pelo software.

Novos sistemas da VW devem chegar a partir de 2023.Novos sistemas da VW devem chegar a partir de 2023.Fonte:  Reprodução/Volkswagen 

Futuro da mobilidade

Ações como limitar ao menos metade de suas vendas exclusivamente a carros elétricos até 2030 e se dedicar quase 100% para unidades com zero emissão de gases nos maiores mercados em que atua até 2040 estão nos planos da Volkswagen. A empresa aplicará 50% de seus investimentos entre 2021 e 2025 a inovações no setor – cerca de 73 bilhões de euros (mais de R$ 440,8 bilhões em conversão direta).

"Em 2030, o mundo da mobilidade terá mudado muito. Mais do que nunca, eu diria. Muitos carros circularão de forma autônoma. Teremos uma grande participação [no cenário] com veículos elétricos, e serviços ligados à área aumentarão", defendeu Herbert Diess, CEO da empresa, em entrevista à CNBC.

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