4 motivos para assistir A Morte do Demônio: A Ascensão

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Imagem: Warner Bros/divulgação

A Morte do Demônio: A Ascensão chega aos cinemas na próxima quinta-feira, 20, dando sequência aos lançamentos da saga Evil Dead. O longa promete ser o mais sangrento e visceral da amada franquia de terror criada por Sam Raimi.

O Minha Série já assistiu ao filme, que é um dos lançamentos mais aguardados do gênero de terror em 2023. Para quem está indeciso se vale a pena ver o longa no cinema, separamos os principais motivos para você assistir a essa estreia na maior tela possível.

Confira, a seguir, quatro motivos para assistir o novo filme de Evil Dead (sem spoilers):

1 - Gore

A franquia A Morte do Demônio, ou Uma Noite Alucinante - dependendo da tradução encontrada - é conhecida pela violência explicita, os banhos de sangue e muita mutilação. Em A Ascensão as coisas não são diferentes, e se prepare para ver muito, mas muito, gore em tela.

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Diferente de filmes nojentos e chocantes, como Terrifier 2, o novo Evil Dead mostra muita violência com propósito, assim como os demais longas da saga. Nada é desperdiçado sem necessidade, e as cenas são feitas com uma riqueza de detalhes impressionante. Ao contrário de Terrifier, não há apenas o choque pelo choque. Toda morte tem um sentido, por mais grotesca que seja, e ajuda a aumentar o nível de realismo do longa.

No entanto, isso não significa que a obra seja inferior. Pelo contrário, a matança em Evil Dead é extremamente divertida de acompanhar, com cenas para se segurar na cadeira e se divertir com a engenhosidade de um demônio sedento por sangue e muito sadismo.

2 - Direção

Depois de ser criado na década de 80 por Sam Raimi, A Morte do Demônio ganhou um reboot em 2013, dirigido por Fede Alvarez (O Homem nas Trevas), e que viria a se tornar um recorrente diretor do cinema de horror. Uma década depois, o cineasta Lee Cronin foi o responsável por moldar essa obra macabra.

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Cronin não é um nome tão conhecido em Hollywood, mas em Evil Dead Rise (come do novo filme em inglês), isso não foi um problema. O diretor irlandês conseguiu desenvolver um filme de terror com bom acabamento, incluindo uma filmagem bonita, ângulos desconfortáveis, e uma estética que passa uma constante sensação de incômodo.

No fim das contas, por trás de todo o sangue, A Ascensão é um projeto feito com esmero. Embora não tente reinventar a roda, é perceptível o quanto Cronin e seu diretor de fotografia, David Garbett, tentaram ao máximo dar mais profundidade para aspectos simples, como zooms de câmera, encaixes entre personagens e visualizações inusitadas dos vilões.

3 - Roteiro

Mesmo que A Morte do Demônio: A Ascensão não tenha a melhor história já criada no cinema de terror, a franquia é conhecida por ter uma base muito sólida. Nas histórias originais, um grupo de amigos vai passar algum tempo em uma cabana abandonada no meio do mato, e encontram um livro sinistro, feito de pele humana. Um deles tem a ótima ideia de ler as palavras do livro em voz alta, e acaba liberando um demônio poderoso, que possui sua amiga.

Na nova reimaginação, tudo é ambientado na cidade grande, especificamente em um apartamento condenado e prestes a ser demolido. Um adolescente encontra esse mesmo livro e acaba liberando forças demoníacas para dentro de sua mãe. Logo, a família precisa se unir antes que seja tarde demais para todos.

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A essência permanece a mesma, mas trazer Evil Dead para esse espaço urbano faz com que a narrativa fique mais próxima ao espectador. Toda a mitologia do Livro dos Mortos foi expandida, e agora ganha mais camadas para o público entender sobre o surgimento daquelas entidades, mesmo que de forma resumida e sem dar muitas migalhas para não ser explicativo demais.

O desenvolvimento dos personagens não é dos melhores, mas, sinceramente, isso acaba não importando tanto para este filme em específico. Isso acontece porque toda a divulgação da produção é centrada nas cenas violentas e macabras, e não em um trabalho de aprofundamento dos protagonistas. O grande destaque fica por conta dupla de irmãs Ellie (Alyssa Sutherland) e Beth (Lily Sullivan); além da estreante mirim Nell Fisher.

4 - Histórico da franquia

Como já dito nos parágrafos anteriores, A Morte do Demônio já é uma franquia de terror de longa data, com mais de 40 anos na estrada da morte. Dessa forma, além de assistir A Ascensão, conferir os demais filmes da saga também pode ser muito divertido.

Os três primeiros filmes focam mais na galhofa e efeitos especiais práticos do que propriamente em ser um filme assustador. A tônica besta dá graça aos longas, e é uma opção para quem gosta de produções quem não se levam tão a sério quanto deveriam.

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O reboot de 2013, no entanto, seguiu uma direção contrária e resolveu abraçar o lado mais "pé no chão", recriando a história original. O filme se propôs a ser mais sanguinolento e explícito, gerando cenas perturbadoras com muita mutilação e mortes horríveis. Logo, para quem ama um bom terror cheio de gore, esse é um prato cheio.

Há alguns anos, uma série da franquia foi encomendada, e o astro de Evil Dead, Ash Williams (Bruce Campbell) retornou ao papel do matador de demônios. Infelizmente o seriado foi cancelado em 2018, após três temporadas de baixa audiência.

A Morte do Demônio: A Ascensão mostra que o cinema de horror voltou com tudo nos últimos anos. Se a tendência permanecer, e os números dessa investida fizerem um bom trabalho na bilheteria mundial, é bem capaz que o Livro dos Mortos retorne para atormentar novas almas em um futuro próximo. No mais, vale muito a pena assistir a esse filme na maior tela que você encontrar, e preferencialmente sem comer no cinema.

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