A discussão sobre a regulamentação das inteligências artificiais (IAs) aumentou com a popularização de ferramentas como ChatGPT. O perigo potencial é a principal preocupação de quem está por dentro do assunto, incluindo Eric Schmidt, que foi CEO do Google entre os anos de 2001 e 2011.
“O risco existencial é definido como muitas, muitas, muitas pessoas feridas ou mortas. Existem cenários, não hoje, mas razoavelmente em breve, onde esses sistemas serão capazes de encontrar explorações de dia zero em questões cibernéticas ou descobrir novos tipos de biologia", disse.
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O ex-CEO do Google fez a análise durante a Cúpula do Conselho de CEOs do The Wall Street Journal, em Londres, nesta quarta-feira (24). Por enquanto, ele acrescentou, a ideia é ficção, mas vê um futuro verdadeiro em seu raciocínio.
O ChatGPT é um dos responsáveis pelo aumento de discussões sobre a regulamentação da inteligência artificial.Fonte: Getty Images/Reprodução
"Quando isso acontecer, queremos estar prontos para saber como garantir que essas coisas não sejam mal utilizadas por pessoas más”, emendou Schmidt. Ele, porém, ainda não tem muita ideia de como a inteligência artificial pode ser regulamentada.
Schmidt foi membro da Comissão de Segurança Nacional sobre IA nos Estados Unidos, mas acredita que o país dificilmente criará uma nova agência dedicada ao setor. O grupo em que fez parte fez uma revisão da tecnologia, em 2019, e, dois anos depois, publicou a análise citando a falta de preparo dos EUA na questão.
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