Colecionador de fracassos, ex-chefe do Stadia deixa Google

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Ex-chefe do serviço de jogos em nuvem Google Stadia, Phil Harrison, deixou a empresa de Mountain View em janeiro deste ano, à época em que foi anunciado oficialmente o encerramento da plataforma de jogos por streaming. A informação só foi divulgada nesta quarta-feira (5) por dois funcionários com conhecimento do assunto ao site Business Insider.

Considerado uma das figuras mais icônicas na indústria de videogames, colecionando outros fracassos na indústria. Harrison já teve passagem pela Sony, onde iniciou sua carreira em 1992, e foi responsável pelo lançamento conturbado do PS3. Quando esteve na Microsoft, trabalhou como vice-presidente corporativo do setor de entretenimento corporativo, mas ficou lembrado pela estreia do Xbox One, que também não foi das melhores.

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Em março de 2019, o executivo foi anunciado por Sundar Pichai como líder do projeto Google Stadia, que prometia oferecer jogos eletrônicos de alta qualidade via streaming para gamers em qualquer ponto do planeta. A iniciativa, como se sabe, não obteve a audiência projetada pela empresa. 

A agonia do Stadia

O Stadia não conseguiu obter a audiência esperada pelo Google.O Stadia não conseguiu obter a audiência esperada pelo Google.Fonte:  Google Stadia 

Mesmo depois que o Google desistiu de seus planos de desenvolver jogos próprios, o Stadia continuou batalhando, sob o comando de Harrison, dessa vez mudando o foco da plataforma para streaming de jogos de terceiros, e tentando fechar negócios com outras empresas.

Os dois ex-funcionários do Stadia disseram ao Insider que foram muitas as tentativas de estabelecimento de novas parcerias, como a desenvolvedora de jogos Bungie (do Destiny) e a empresa de aulas de fitness on-line Peloton. Sem atingir grande sucesso, o próprio Harrison anunciou no blog da empresa o fechamento das portas e o reembolso das compras de equipamentos aos usuários no dia 29 de setembro de 2022.

Ainda não se sabe ao certo onde Phil Harrison irá viver sua próxima aventura. Provocados pelo Business Insider, nem o porta-voz do Google ou do executivo forneceram qualquer tipo de comentário.

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