Meta aceita pagar R$ 3,74 bi para encerrar caso Cambridge Analytica

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Imagem: Getty Images/Reprodução

A Meta está disposta a resolver um dos episódios mais controversos da história do Facebook. Para encerrar o processo de vazamento de dados para a Cambridge Analytica, o conglomerado de Menlo Park concordou em pagar a importância de US$ 725 milhões — o equivalente a R$ 3,74 bilhões —, a maior quantia já registrada em uma ação coletiva de privacidade de dados.

A ação, que se arrasta desde 2018, acusa o Facebook de compartilhar de forma irregular dados de seus usuários com terceiros. A beneficiária no caso foi a empresa de consultoria Cambridge Analytica, que usou informações obtidas em um teste de personalidade para utilizá-las em publicidade política.

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Questionada pela CNBC, a Meta afirmou através de um porta-voz ter buscado o acordo "porque é do melhor interesse de nossa comunidade e acionistas". A empresa destaca que implementou um programa abrangente de privacidade, e que não admitirá qualquer tipo de irregularidade como parte do acordo, que tem ainda que ser aprovado por um juiz.

Relembre o caso Cambridge Analytica

Fonte: Getty Imagens/Reprodução.Fonte: Getty Imagens/Reprodução.Fonte:  Getty Images 

O fato que motivou a abertura do processo contra o Facebook foi a revelação de que a rede social havia compartilhado dados de cerca de 87 milhões de usuários, coletados pelo app de teste de personalidade "This is Your Digital Life", desenvolvido pelo cientista Aleksandr Kogan, da Universidade de Cambridge.

A postura negligente do Facebook fez com que informações sensíveis dos usuários, como perfil público, páginas curtidas, data de nascimento e cidade atual fossem parar nas mãos da empresa de consultoria Cambridge Analytica, que então criou perfis psicológicos a partir desses dados, vendendo-os para a campanha de Donald Trump em 2016.

O acordo, que será ainda examinado no âmbito do Distrito Norte da Califórnia, não inclui qualquer admissão de irregularidades ou culpa por parte da Meta. No entanto, foi saudado pelos advogados dos reclamantes, Derek Loeser e Lesley Weaver, como “histórico”.

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