Mark Zuckerberg vai depor em processo do caso Cambridge Analytica

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Imagem: Wikimedia Commons

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, terá que prestar depoimento sobre o vazamento de dados envolvendo a empresa de pesquisa Cambride Analytica, revelado em 2018, conforme noticiou a Bloomberg na quinta-feira (21). O testemunho faz parte de um processo aberto por usuários do Facebook impactados pelo escândalo.

Além do cofundador da rede social, outros executivos da corporação foram convocados para depor, entre os quais a diretora de operações, Sheryl Sandberg. Quem também estará no tribunal é Javier Olivan, que assumirá a função de Sheryl assim que ela deixar a empresa, ainda este ano.

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Conforme o Tribunal de São Francisco, nos Estados Unidos, Zuckerberg concordou em ser interrogado por até seis horas. Já Sandberg poderá depor por até cinco horas, enquanto Olivan vai enfrentar três horas de questionamentos.

Dados de 87 milhões de usuários do Facebook teriam sido acessados indevidamente.Dados de 87 milhões de usuários do Facebook teriam sido acessados indevidamente.Fonte:  Unsplash 

No processo, que tem chance de se transformar em uma ação coletiva, os autores alegam que o Facebook compartilhou dados de usuários ilegalmente e sem fornecer proteção contra mau uso deles. A empresa dona da rede social, que também controla o Instagram e o WhatsApp, pode ser condenada a pagar centenas de milhões de dólares, se condenada.

Questionamentos no Congresso dos EUA

Este depoimento, que deve acontecer até o dia 20 de setembro, colocará Zuckerberg pela segunda vez sendo questionado a respeito do escândalo Cambridge Analytica. Na primeira ocasião, ele foi interrogado por senadores americanos durante cinco horas, em 2018.

Naquele testemunho, o executivo não forneceu muitos detalhes relevantes sobre o caso, e a expectativa agora é de que algum fato novo seja citado, mesmo tendo se passado vários anos do vazamento. Os dados compartilhados com a empresa foram utilizados pelo comitê de campanha do então candidato à presidência dos EUA, Donald Trump, em 2016.

A empresa de pesquisa também teria atuado no referendo do Brexit, no mesmo ano, que resultou na saída do Reino Unido da União Europeia.

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