Twitter: Elon Musk demite equipe de 'Inteligência Artificial Ética'

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Com a onda de demissões no Twitter a todo vapor, Elon Musk dissolveu nesta sexta-feira (4) a equipe que era responsável por tornar os algoritmos da plataforma mais transparentes. Criada em abril do ano passado, a ML Ethics, Transparency, and Accountability (META) fazia auditorias nos algoritmos da rede social para procurar danos e preconceitos não intencionais.

Comandados por Rumman Chowdhury, uma cientista de dados bengali americana, o grupo de pesquisadores era composto por engenheiros respeitados e de alto perfil que, antes de fazer parte do Twitter, criticavam a empresa. A colíder do grupo, Timnit Gebru, havia sido demitida do Google em dezembro de 2020, por criticar a política de diversidade da Big Tech.

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Com um mês de existência, uma investigação da META descobriu que o algoritmo do Twitter havia se desviado da paridade demográfica em 4%. Na prática, isso fazia com que, quando todas as coisas em uma foto fossem iguais, a função de recorte "preferia" um indivíduo branco a um preto. A diretoria do Twitter acatou o estudo e parou de usar o tal algoritmo.

Como foram as reações à demissão da IA Ética do Twitter?

Chowdhury já esperava a demissão e se considerou "aliviada em receber a estalada de dedos de Thanos", lembrando em um tweet o vilão responsável por aniquilar metade do Universo Marvel no filme Vingadores: Guerra Infinita. No início da semana, ela afirmou à revista Wired que sua equipe estava realizando novas pesquisas importantes sobre viés político que poderiam ser utilíssimas tanto para o Twitter como outras redes sociais.

Com a implantação acelerada de ferramentas de IA em grande parte das empresas do mundo, muitas delas viram a necessidade de criar suas equipes de ética para regular a automatização de preconceitos de raça, gênero e idade, como aplicativos de cartão de crédito que dão às esposas limites mais baixos que seus maridos por exemplo.

A equipe META do Twitter era uma das mais ativas e respeitadas.

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Fontes

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