Elon Musk propõe uma 'solução' para o conflito de China e Taiwan

1 min de leitura
Imagem de: Elon Musk propõe uma 'solução' para o conflito de China e Taiwan
Imagem: EnWallPaper

Após uma entrevista polêmica ao Financial Times na sexta-feira (7), em que propôs uma solução controversa para o perene conflito entre China e Taiwan, Elon Musk está recebendo manifestações naturalmente efusivas de um lado e iradas do outro. Raciocinando de uma forma mais mecânica que política, o bilionário disse acreditar em uma solução "razoavelmente palatável".

Curiosamente, a discussão ocorre poucos dias após o CEO da Tesla ter também proposto uma “solução” para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Nos dois casos, o empresário sugere medidas simplistas: que Taiwan entregue seu território para a China e que a Crimeia fique sob o poder de Moscou.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

O aprendiz de diplomata disse que sua "recomendação seria encontrar uma zona administrativa especial para Taiwan que fosse razoavelmente palatável, e provavelmente não deixaria todos felizes". Talvez a felicidade aí se refira apenas a ele próprio, uma vez que a Tesla vem batendo sucessivos recordes na produção de carros em sua fábrica em Xangai.

A crise entre China e Taiwan

A crise entre China e Taiwan, que se intensificou em agosto passado, após a visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha "rebelde". O conflito entre os dois estados data de 1949, época em que o então líder da China, Chiang Kai-Shek, foi derrotado pela revolução comunista de Mao Tse-Tung, e se refugiou em Taiwan, a apenas 200 quilômetros do território chinês.

Como era de se esperar, o embaixador de Pequim nos EUA, Qin Gang, saudou a sugestão de Musk, dizendo que uma "reunificação pacífica" e o modelo "um país, dois sistemas", como o usado em Hong Kong, é o pretendido pela "China para resolver a questão de Taiwan".

Já o representante de Taiwan em Washington, Hsiao Bi-khim, lembrou ao bilionário americano que qualquer proposta sobre o futuro da ilha deve respeitar os desejos do seu povo. E concluiu: "Taiwan vende muitos produtos, mas nossa liberdade e democracia não estão à venda".

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.