O Itaú Unibanco anunciou na semana passada o lançamento de Itaú Digital Assets, sua unidade tokenizadora, responsável por emitir, distribuir e negociar ativos financeiros digitalizados. Além da tokenização, a unidade oferecerá a custódia de criptoativos e o serviço de “token as a service” (TaaS).
Segundo o banco, a novidade é resultado do amadurecimento de suas tecnologias em blockchain que estão sendo desenvolvidas desde 2015, além do processo de digitalização do banco seguindo a tendência mundial para um futuro mais “tokenizado”. O objetivo é que o Itau Digital Assets coordene a visão de longo prazo do banco em relação a criptoativos e a tokenização de ativos.
O primeiro teste foi realizado internamente, emitindo um token lastreado em recebíveis antecipados. Emitido no início do mês, possui um prazo de 35 dias com valor total de R$ 360 mil, com venda restrita para alguns funcionários do banco e clientes do Private Bank. A estratégia é que os clientes de varejo tenham acesso para investir em tokens na própria plataforma do Itaú ainda em 2022.
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O Itaú superou o Nubank e se tornou o banco mais valioso da América Latina (Fonte: thomashobbs / Flickr / Tecnoblog / Reprodução)
Vanessa Fernandes, Global Head da Itaú Digital Assets, comentou em uma coletiva de imprensa que a instituição não descarta oferecer a negociação de criptomoedas, como Bitcoin (BTC) ou Ethereum (ETH), mas que o foco atual é na tokenização de ativos. Fernandes comandará a operação de Nova York e já trabalhou no Deutsche Bank e JPMorgan.
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