Elon Musk quer cortar 10% dos empregos da Tesla

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Imagem: Angela Weiss/AFP

Um email enviado pelo CEO da Tesla, Elon Musk, aos executivos da montadora de carros elétricos na quinta-feira (2), afirma que ele pretende cortar cerca de 10% dos empregos da companhia, com base em um “sentimento ruim” sobre a economia mundial.

Divulgada pela Reuters nesta sexta-feira (3), a mensagem com o título “Pause todas as contratações no mundo inteiro” chega dois dias após o bilionário ter lançado um ultimato aos seus funcionários, pedindo que voltem presencialmente aos seus postos de trabalho ou saiam da empresa.

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Os destinatários do alerta de Musk representam hoje quase 100 mil pessoas empregadas na Tesla e suas subsidiárias, segundo registros da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). As ações da empresa já caíram quase 3% no pré-mercado norte-americano nesta sexta-feira (3), e 3,6% na bolsa de Frankfurt, tão logo a matéria da Reuters começou a circular.

Fonte: Instagram/Reprodução.Fonte: Instagram/Reprodução.Fonte:  Instagram 

Por que Musk pretende cortar 10% dos empregos na Tesla?

Procurada pela Reuters, nem a Tesla quis comentar o assunto, e nem Musk deu mais informações a respeito do que seria o seu pressentimento super-ruim sobre as perspectivas econômicas. O único revés recente sofrido pela empresa foi a dispendiosa interrupção das linhas de produção de sua fábrica em Xangai, após os bloqueios sanitários devido à covid-19.

O bilionário tem feito comentários no Twitter a respeito dos riscos de uma possível recessão, porém a mensagem mais concreta foi o seu email determinando o congelamento de contratações e possíveis cortes de pessoal. No entanto, a demanda pelos veículos da Tesla e outros carros elétricos tem se mantido forte nos últimos dias.

Para o chefe global de pesquisa macroeconômica do banco holandês ING, Carsten Brzeski, "o sentimento ruim de Musk é compartilhado por muitas pessoas". No entanto, assegura o executivo, não se trata de uma recessão global. A expectativa do mercado, embora negativa, fala de "um arrefecimento da economia global no final do ano", ou seja, um desaquecimento nos EUA, mas China e Europa terão dificuldades para se recuperar, afirma.

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Fontes

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