Twitter diz que Elon Musk não tornará a plataforma tóxica

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Imagem: Open Clipart-Vectors/Pixabay

O Financial Times divulgou na quinta-feira (28) um suposto email que teria sido enviado pelo Twitter às agências de publicidade, para garantir às marcas patrocinadoras do microblog que, sob o comando do novo dono Elon Musk, a plataforma não se transformará em um território “inóspito”.

De acordo com a publicação, a empresa de São Francisco, nos EUA, teria enviado a correspondência logo após o anúncio do acordo de US$ 44 bilhões (R$ 216 bilhões), na segunda-feira (25), que selou a venda da rede social para o bilionário americano.

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A cautela mostra uma preocupação de que as posições alardeadas por Musk, de “absolutista da liberdade de expressão”, possa trazer prejuízos ao negócio de publicidade do Twitter, hoje estimado em US$ 4,5 bilhões (R$ 22 bilhões). O objetivo é que a empresa possa continuar atraente para os profissionais de marketing.

Fonte: OpenClipart-Vectors/Pixabay/Reprodução.Fonte: OpenClipart-Vectors/Pixabay/Reprodução.Fonte:  OpenClipart-Vectors/Pixabay 

O que poderia afastar os anunciantes do Twitter?

Entre as diversas promessas que Musk disse que adotaria em relação ao Twitter, antes de efetivamente comprá-lo, foi uma abordagem para privilegiar a “liberdade de expressão”, removendo apenas o conteúdo que fosse formalmente ilegal. Mas, especialistas temem que apenas cumprir a lei não basta, pois há conteúdos preconceituosos aos quais as corporações não querem ter seus nomes associados.

O que dizer, por exemplo, de conteúdos pró-nazistas, vídeos de decapitação do Estado Islâmico e campanhas antivacina? Alguns grupos como a judaica Liga Antidifamação (ADL) e a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP) expressaram sua preocupação de que uma nova abordagem de Musk possa representar um relaxamento da moderação a manifestações antissemitas e racistas no Twitter.

Como essas organizações têm tradição em organizar boicotes de publicidade, como o feito pela ADL em 2020 contra o Facebook, o email do Twitter insiste que a empresa “continua comprometida” em garantir que anúncios de marcas parceiras não apareçam ao lado de conteúdos prejudiciais ou ofensivos.

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