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Alemanha não acha provas de censura em celulares da Xiaomi

Investigação começou em 2021 após acusações do governo da Lituânia sobre suposta restrição de aplicativos em celulares da chinesa Xiaomi

Avatar do(a) autor(a): Nilton Cesar Monastier Kleina

13/01/2022, às 17:00

Alemanha não acha provas de censura em celulares da Xiaomi

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A fabricante chinesa Xiaomi foi inocentada das acusações de que mantém mecanismos de censura em seus smartphones para limitar a comunicação entre os usuários, além de detectar e censurar termos politicamente contrários ao governo chinês.

A BSI, autoridade de cibersegurança da Alemanha, divulgou nesta quinta-feira (13) o resultado de uma investigação realizada de forma independente sobre o caso. Segundo o órgão, não foram encontradas evidências de censura ou anomalias no funcionamento dos dispositivos que exijam a tomada de novas medidas.

Relembre a briga

A polêmica começou em setembro de 2021, quando representantes do governo da Lituânia pediram para a população "jogar fora" os aparelhos da marca, alegando que a fabricante censura o envio ou a publicação de textos contendo termos a respeito da libertação do Tibete ou da legitimidade de Taiwan.

O relatório original afirma que a suposta filtragem foi desativada por padrão nos telefones vendidos em regiões fora da China, mas teria sido identificada pelos lituanos.

No final do mês, a Xiaomi pediu ajuda de uma companhia terceirizada para fazer uma avaliação do caso. Desde o início da disputa, a empresa nega todas as acusações.

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Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.


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