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Xiaomi rebate acusações da Lituânia sobre censura em celulares

A Xiaomi divulgou uma declaração na qual garante que não censura as comunicações de seus usuários, mas não nega que tais recursos existam

Avatar do(a) autor(a): Jorge Marin

schedule22/09/2021, às 13:39

Xiaomi rebate acusações da Lituânia sobre censura em celularesFonte:  Seimas_litauensparlament./Wikimedia Commons 

Imagem de Xiaomi rebate acusações da Lituânia sobre censura em celulares no tecmundo

Após uma recomendação expressa do Ministério da Defesa da Lituânia para que consumidores do país jogassem fora smartphones chineses, pois os mesmos teriam recursos de censura embutidos, a Xiaomi se manifestou na manhã desta quarta-feira (22) em uma declaração enviada ao site Android Authority.

Na nota, a fabricante chinesa garante que seus dispositivos "não censuram as comunicações de ou para seus usuários", e que a empresa "nunca restringiu ou bloqueará qualquer comportamento pessoal de nossos usuários de smartphones, como pesquisa, chamada, navegação na web ou o uso de software de comunicação de terceiros". 

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No entanto, a declaração oficial não nega, em nenhum momento, que os dispositivos da empresa possuem recursos para censurar remotamente informações, como afirmam as autoridades lituanas, ou que tenham listas de palavras-chave previamente bloqueadas, como "Tibete livre", "vida longa à independência de Taiwan" ou "movimento pela democracia".

O que diz o governo da Lituânia?

Fonte: Seimas_litauensparlament./Wikimedia Commons/ReproduçãoFonte: Seimas_litauensparlament./Wikimedia Commons/Reprodução

A polêmica teve início na terça-feira (21), com uma reportagem da Reuters em que o órgão governamental de segurança cibernética da Lituânia afirma, em um relatório, que alguns celulares fabricados na China possuem a capacidade de detectar e censurar remotamente certos termos específicos. Na lista, foram citados especificamente o Xiaomi Mi 10T, o Huawei P40 e o OnePlus 8T.

É importante observar que o relatório afirma que a suposta filtragem de conteúdo foi desativada por padrão nos telefones da Xiaomi vendidos na Lituânia e na União Europeia, pois seria destinada presumivelmente aos consumidores chineses. Mas os especialistas de Vilnius garantem que a tal função pode ser ativada remotamente a qualquer instante. 

A divulgação do arquivo de censura, chamado no relatório de "MiAdBlocklist", o que sugere mais afinidade com aplicativos de anúncios, ocorre em um momento de tensão entre os governos das duas nações, que azedou depois que a China determinou a retirada do embaixador lituano de Pequim, após a abertura de um escritório diplomático de Taiwan em Vilnius.

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