Google: grupo de funcionários protesta contra vacina obrigatória

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Um grupo de funcionários da Google assinou um manifesto que rejeita a política interna da empresa de vacinação obrigatória contra a covid-19 para colaboradores. Segundo a CNBC, o manifesto já acumula aproximadamente 600 assinaturas.

O documento pede a reformulação da regra para que ela seja "inclusiva para todos os Googlers" e solicita aos funcionários que se oponham ao ato obrigatório "por questão de princípios". O autor ainda cita que esse tipo de decisão pode ser expandida no futuro para outras vacinas e demais intervenções de saúde sem levar em conta eventuais "crenças e decisões pessoais".

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Ao todo, a companhia tem mais de 150 mil empregados e, por enquanto, não é possível saber quantos deles já foram devidamente imunizados.

Os EUA começaram a vacinação em massa contra a covid-19 ainda no final de 2020 e a Google até transformou escritórios em pontos de aplicação de doses, mas o país agora encontra dificuldades para ampliar o teto de pessoas imunizadas.

A quantidade de mortes registradas no Brasil e nos EUA nos últimos meses reforça que cobertura vacinal fez a diferença.A quantidade de mortes registradas no Brasil e nos EUA nos últimos meses reforça que cobertura vacinal fez a diferença.Fonte:  Johns Hopkins University CSSE COVID-19 Data 

Em novembro deste ano, o Brasil ultrapassou o país em taxa de pessoas com o ciclo completo de imunização — ou seja, em porcentagem da população com as duas doses recebidas ou uma vacina de dose única. Por outro lado, a quantidade de mortes diárias em decorrência da covid-19 por aqui despencou com o avanço da vacinação, enquanto nos EUA ela só cresceu no segundo semestre deste ano.

Política interna

A medida da Google de acelerar a imunização entre os funcionários é parte do plano de retorno ao modelo presencial de trabalho nos Estados Unidos. Para isso, de acordo com uma medida do governo do país, empresas com mais de 100 funcionários precisam ter os registros de vacinação da força de trabalho até o dia 4 de janeiro de 2022.

Por iniciativa própria, a companhia também solicitou que todos os funcionários que trabalham direta ou indiretamente com contratos e serviços públicos também devem ser imunizados. Anteriormente, a empresa avisou que analisaria recusas às vacinas caso a caso, levando em conta argumentos como crenças religiosas ou condições de saúde.

"Como avisamos a todos os nossos colaboradores e ao autor deste documento, nossos requisitos de vacinação são um dos caminhos mais importantes para que possamos manter a força de trabalho segura e manter nossos serviços funcionando. Nós firmemente mantemos o apoio às nossas políticas de imunização", afirmou um porta-voz da Google ao site CNBC.

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Fontes

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