iPhone 13: suposta violação de patente pode parar produção na China

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Imagem: Apple/Divulgação
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A companhia chinesa Xiao-i Robot entrou com uma liminar na justiça para interromper a produção de iPhones na China. Dessa maneira, a ação pode afetar diretamente a fabricação do iPhone 13.

Conforme as informações do South China Morning Post, a companhia local alega que a Siri é uma violação de patente. Supostamente, a assistente inteligente da Apple seria uma cópia de um modelo de chatbot desenvolvido pela marca chinesa.

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Briga judicial gira em torno da assistente virtual Siri.Briga judicial gira em torno da assistente virtual Siri.Fonte:  Apple/Divulgação 

O embate entre a Xiao-i e a Apple não é recente. No ano passado, a empresa asiática realizou uma tentativa malsucedida de bloquear as vendas de dispositivos da big tech norte-americana devido à suposta violação de patente.

Anteriormente, as duas batalhas judiciais terminaram com uma vitória para cada parte. No 1º round, o pedido da Apple para invalidar a patente não foi aceito pelo juiz. No 2º caso, o tribunal não concedeu a liminar à Xiao-i e deixou a questão em aberto.

Então, a companhia chinesa decidiu ir à justiça novamente com a intenção de impedir a produção de iPhones no território. A empresa também pede a proibição da venda e da exportação dos dispositivos com a assistente Siri.

iPhone 13 deve ser anunciado no dia 14 de setembro.iPhone 13 deve ser anunciado no dia 14 de setembro.Fonte:  Concept Creator/LetsGoDigital/Reprodução 

Pressão por um acordo

Analistas acreditam que o processo da Xiao-i visa forçar a Apple a aceitar um acordo às vésperas do anúncio do iPhone 13. Neste momento, a interrupção da produção prejudicaria o lançamento do smartphone.

Também existe um risco particular em relação à justiça da China. Historicamente, os tribunais têm a reputação de favorecer as empresas locais em oposição às companhias estrangeiras.

No entanto, fontes dizem que o CEO da Apple, Tim Cook, odeia ser "chantageado" por marcas menores e não costuma ceder em brigas judiciais. Ao mesmo tempo, o governo chinês não deve arriscar interromper uma operação industrial tão lucrativa como a da big tech.

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