Apple desiste de ação contra a Corellium por emulador do iOS

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A Apple desistiu de prosseguir com a ação judicial de violação de direitos autorais contra a startup de segurança cibernética Corellium, cujo julgamento estava marcado para a próxima segunda-feira (16). De acordo com o The Washington Post, as partes fizeram um acordo fora do tribunal.

No processo iniciado em 2019, a gigante de Cupertino acusa a ré de infringir direitos autorais ao vender uma versão virtual do iOS, utilizada em pesquisas de segurança, sem a sua autorização. Com a ferramenta, é possível rodar o sistema operacional do iPhone em outros dispositivos.

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Segundo o jornal, o acordo entre a Maçã e a startup foi selado na terça-feira (10), mas os termos não foram divulgados. Apesar da confidencialidade, especula-se que o trato não tenha incluído a suspensão da distribuição do programa, pois ele continua a ser vendido.

Segundo a Apple, a Corellium infringiu a Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital (DMCA) ao lançar o emulador.Segundo a Apple, a Corellium infringiu a Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital (DMCA) ao lançar o emulador.Fonte:  Corellium/Divulgação 

O pacto foi comemorado pelo vice-diretor executivo da Electronic Frontier Foundation, Kurt Opsahl. Segundo o líder da organização de defesa da internet, uma decisão diferente teria sido desastrosa para a indústria da segurança. "A pesquisa de segurança é vital para proteger os computadores dos quais todos dependemos", opinou.

"iPhones virtuais"

Criada em 2017, a Corellium comercializa "iPhones virtuais" que podem ser acessados em computadores, dispensando a necessidade do celular físico. O produto é destinado exclusivamente aos pesquisadores de segurança e desenvolvedores, que usam a ferramenta com o objetivo de encontrar falhas e vulnerabilidades.

Segundo a empresa, todas as solicitações de compra do produto são cuidadosamente analisadas, para evitar o uso do software de forma maliciosa. Anteriormente, apenas usuários corporativos tinham acesso ao iOS virtualizado, mas agora o emulador também está disponível para pessoas físicas.

A Apple tentou comprar a startup um ano depois da sua estreia, conforme detalhado no processo judicial, mas o negócio foi recusado pelo seu fundador.

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