Xiaomi cresce 34% e se aproxima de Apple e Samsung
No último trimestre de 2020, a fabricante chinesa registrou um crescimento de 34% no setor, obtendo US$ 491 milhões em lucro líquido
25/03/2021, às 05:00
A Xiaomi divulgou seu desempenho no último trimestre de 2020 e, com uma alta de 37% no lucro obtido, a fabricante chinesa de smartphones já se aproxima da Apple e Samsung. Os resultados, que foram a público nesta quarta-feira (24), revelam US$ 491 milhões de lucro líquido ajustado — muito acima do que o esperado pelos analistas.
Apesar da alta nos preços registrada no segmento de smartphones e outros eletrônicos devido à pandemia de covid-19, a companhia atingiu um crescimento de 38,4% no setor. A onda de popularidade da fabricante também afetou o faturamento, que subiu 25%.
Xiaomi concorre com Samsung e Apple
)
Essa não é uma informação nova: desde seu boom no mercado de celulares, a Xiaomi tem ocupado gradativamente o lugar de grandes marcas no bolso dos usuários. Esses resultados, contudo, são um marco para a fabricante chinesa, que se consolidou na terceira posição do setor em escala global.
Agora, seu nome está atrás apenas da Samsung e Apple, tirando a Huawei do pódio — que, vale destacar, sofreu grandes perdas após ser impedida de ter negociar com empresas dos Estados Unidos.
Crescimento duplicou na China
)
Além disso, as vendas da Xiaomi quase dobraram na China. Em 2019, a companhia dominava apenas 9,2% do mercado local, fatia que passou para 14,6% no último trimestre de 2020. Ainda segundo o relatório divulgado, que teve a participação da empresa Canalys, a liderança na Índia foi mantida e o primeiro lugar na Europa foi conquistado.
Em um comunicado, o presidente da gigante chinesa, Wang Xiang, manifestou preocupação quanto à escassez de chips e processadores causada pela pandemia — fato este que disparou os preços dos eletrônicos. Como medida de proteção, o executivo afirmou que a Xiaomi tem trabalhado com parceiros para criar uma cadeia de suprimentos sólidos. Por fim, Xiang declarou que está otimista para o ano de 2021.
Essa não é uma matéria patrocinada. Contudo, o TecMundo pode receber uma comissão das lojas, caso você faça uma compra.