Apple acusa Epic Games de defender apenas seus interesses

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Imagem: Wccftech
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Continua disputada a “battle royale” travada entre a Apple e a Epic Games. O cenário agora foi um tribunal federal australiano que, segundo o The Guardian, realizou uma audiência interlocutória nesta terça-feira (23), para decidir se dá prosseguimento à ação proposta pela Epic contra a Maçã ao mesmo tempo em que já existe um processo judicial sobre o mesmo assunto nos Estados Unidos.

A Apple argumentou perante o tribunal que o caso da desenvolvedora de jogos eletrônicos contra a sua loja de aplicativos não tem nada a ver com a defesa dos interesses dos clientes australianos nem com proteção a pequenos desenvolvedores de aplicativos. Segundo a gigante de Cupertino, a Epic é “um Golias” defendendo seus próprios interesses e tentando mudar o modelo de negócios da App Store.

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O caso da Epic Games contra a Apple na Austrália repete as mesmas alegações do processo nos Estados Unidos: a questão teve origem no banimento do popular videogame Fortnite, da App Store em agosto do ano passado, depois que a Epic inseriu no aplicativo métodos de pagamento externos ao da loja para evitar o pagamento da comissão devida.

Epic Games vs Apple na Austrália

Fonte: Herwin Bahar/Zuma Wire/Rex/ShutterstockFonte: Herwin Bahar/Zuma Wire/Rex/ShutterstockFonte:  Herwin Bahar/Zuma Wire/Rex/Shutterstock 

Durante a audiência desta terça, o advogado da Apple, Stephen Free, buscou desconstruir a tese de que a Epic Games seria uma vítima, chamando o caso de uma batalha legal entre “dois Golias”, lembrando que a desenvolvedora de jogos eletrônicos está avaliada em mais de US$ 17 bilhões (R$ 94 bilhões).

Para Free, a Epic se beneficiou muito da parceria com a Apple e “obteve uma quantidade significativa de informações na ?App Store”?, destacando que grande parte dos sucessos da desenvolvedora “podem ser atribuídos ao hardware e ao software da Apple”.

O advogado da Epic, Neil Young, contra-atacou, afirmando que as ações da Apple vão contra a lei de concorrências australiana. O juiz Nye Perram, que conduz o caso, ainda não deu seu veredito sobre a continuidade ou não da ação na Austrália.

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