A estratégia da Xiaomi de vender um celular sem carregador, que causou polêmica com o lançamento do Mi 11 em dezembro, após a fabricante alfinetar a Apple por remover o acessório da caixa do iPhone 12, quase foi colocada em prática em 2015. Foi o que revelou o cofundador da marca chinesa Lei Jun.
Conforme mostrou o IT Home nessa terça-feira (5), uma postagem feita pelo executivo no Weibo, em junho de 2015, trazia uma reflexão a respeito do assunto. No texto, Jun argumentava que a grande quantidade de carregadores de celular acumulada nas gavetas poderia ser problemática.
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“Para proteção ambiental, estamos considerando os dispositivos Xiaomi não equipados com carregadores”, escreveu. Na sequência, ele ainda mencionou a possibilidade de adquirir o adaptador opcionalmente, pelo “preço especial” de 9,9 yuans, o equivalente a pouco mais de R$ 8 pela cotação do dia.
Lei Jun afirma ter tido a ideia antes da Apple.
Ao questionar seus seguidores na rede social sobre a ideia, o CEO da Xiaomi recebeu respostas não muito animadoras. Boa parte dos usuários da plataforma acreditava que a gigante chinesa estava usando o meio ambiente apenas como pretexto para o corte de gastos ao excluir o acessório.
“Eu acho que sou incrível”
Para quem acredita que a Xiaomi copiou a Apple em relação à remoção do carregador da caixa, Jun refutou a possibilidade em uma transmissão ao vivo, recentemente. Citando a já comentada postagem no Weibo, o executivo chinês disse se achar “incrível” por ter pensado nessa estratégia antes da Maçã.
“Eu acho que sou incrível. Como resultado, assim que a notícia foi divulgada, foi repreendida há uma semana, e todos se sentiram como se estivéssemos copiando a Apple. Acho que não há nada para copiar se você não mandar um carregador. Na verdade, essa ideia foi iniciada por mim”, comentou.
Polêmicas à parte, o Xiaomi Mi 11 pode ser adquirido com ou sem o acessório.
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