Esperava-se que as telas criadas com cristal safira chegassem aos iPhones e oferecessem resistência próxima à invulnerabilidade para os aparelhos. A verdade é que o sistema não se mostrou uma opção viável para os displays e hoje está restrito aos botões TouchID dos mesmos smartphones. E você já deve ter visto algumas notícias mostrando por que a Apple decidiu não usar a tecnologia nos iPhones e também por que ela ainda não é uma boa ideia.
Mas agora, novas informações começam a circular na imprensa internacional e mostram que os problemas vão muito além do tempo de produção e dos custos agregados aos aparelhos. A grande verdade é que a GT Advanced — principal fornecedora da Apple para as telas de cristal safira — não estava nem perto de conseguir atender a toda a demanda de suprimentos para os iPhones 6 e 6 Plus.
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De quem é a culpa?
Vale dizer que isso não acontece por incompetência da empresa, mas sim pela extrema dificuldade em manufaturar o material. O cristal safira é produzido em cilindros, saindo das fornalhas com quase 300 kg, em um processo que custa US$ 20 mil e que leva quase 30 dias para ser concluído. O problema é que mais da metade dos cilindros apresentava alguma avaria e, portanto, não poderiam ser utilizados.
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Como você pode ver na imagem logo acima, são muitas as formas de erro que podem acontecer. A GT Advanced tentou reduzir os cilindros para volumes menores de 164 kg, mas o processo ainda era lento e obrigou a companhia a aumentar as produções. Os resultados ainda não eram os esperados e a GT viu seu dinheiro escoando sem qualquer chance de reposição por parte da Apple.
Em resumo, a GT Advanced tinha um projeto incrível na teoria, mas nunca conseguiu fazer com que as telas de cristal safira fossem uma realidade viável ao comércio. O resultado disso para a Apple foi a revelação dos iPhones sem a tela de safira. Para a GT Advanced Technologies o processo foi bem mais desastroso: em outubro a companhia entrou com pedido de falência.
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