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Microsoft bloqueia emails sobre “Palestina” e “Gaza” de funcionários

Empresa salienta que realizou o movimento para reduzir “emails de foco político”, seguindo a onda de manifestação contra a gigante

Avatar do(a) autor(a): Felipe Vidal

22/05/2025, às 14:00

Microsoft bloqueia emails sobre “Palestina” e “Gaza” de funcionários

A Microsoft bloqueou o envio de emails com as palavras “Palestina” e “Gaza” para seus funcionários. Integrantes do grupo No Azure for Apartheid descobriram o bloqueio, e acusam a companhia de silenciar funcionários palestinos ou que demonstram suporte o país.

Como aponta o organizador do grupo, Hossam Nasr, “esta é uma tentativa da Microsoft de silenciar a liberdade de expressão dos trabalhadores e é uma censura imposta pela liderança da Microsoft para discriminar os trabalhadores palestinos e seus aliados”. Assim, não é possível enviar ou receber emails com tais palavras, interna ou externamente.

Por outro lado, em uma nota enviada ao site The Verge, a Microsoft confirmou que implementou recursos para reduzir “emails com foco político” dentro da empresa. “Nos últimos dias, vários emails com foco político foram enviados a dezenas de milhares de funcionários da empresa, e tomamos medidas para tentar reduzir o envio destes emails para aqueles que não optaram por recebê-los”, diz a empresa.

Microsoft bloqueia emails sobre “Palestina” e “Gaza” de funcionários
Pequeno grupo de manifestantes durante o Microsoft Build, nos últimos dias (Imagem> Wellington Arruda/TecMundo)

Por que a Microsoft bloqueou “Palestina” no email dos funcionários?

O bloqueio dos termos “Palestina”, “Gaza” e até mesmo “Genocídio” não aconteceu do dia para a noite. Nos últimos meses, diversos funcionários boicotaram apresentações da empresa e discursaram contra líderes da gigante, com acusações de que a Microsoft financia Israel na guerra contra a Palestina.

Para mais informações sobre a Microsoft, continue ligado no site do TecMundo.

 

Fontes