IPTV pirata leva à prisão de quatro pessoas no Reino Unido

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A comercialização ilegal de conteúdos protegidos por direitos autorais, via streaming, resultou na prisão de quatro pessoas no Reino Unido, com as penas totalizando mais de 10 anos, após condenação do tribunal de Southampton, na Inglaterra. As sentenças foram anunciadas na última sexta-feira (18), de acordo com o site TorrentFreak.

Os quatro indivíduos presos — três homens e uma mulher — foram condenados por fraude e lavagem de dinheiro devido aos crimes cometidos contra várias emissoras, entre as quais os canais Sky e BT Sports. Eles também terão que devolver parte dos lucros obtidos com o negócio.

Segundo a publicação, as quatro pessoas estavam envolvidas na administração de uma empresa fraudulenta que gerava “lucros substanciais” com a comercialização do IPTV pirata. Um deles, aparentemente o líder da organização, foi acusado de desenvolver e distribuir o software que facilitava o roubo e a distribuição ilegal dos sinais das emissoras.

As pessoas condenadas à prisão vendiam IPTV pirata há vários anos.As pessoas condenadas à prisão vendiam IPTV pirata há vários anos.Fonte:  Shutterstock 

Conhecido em fóruns online pelo apelido “MIKEY1234”, ele é acusado de promover a pirataria online há mais de 10 anos. Por conta disso, recebeu a sentença mais severa entre os quatro detidos, mas os valores obtidos ilegalmente pelo homem e a quantia que precisará devolver não foram revelados pela justiça britânica.

Detidos eram investigados desde 2018

A sentença definida agora pelo tribunal de Southampton é parte de uma investigação mais ampla, conduzida pela Agência de Inteligência da União Europeia (Europol). Esta operação também já levou à prisão de várias outras pessoas envolvidas com a venda de streaming ilegal no velho continente.

No Reino Unido, as investigações deste caso ocorrem desde 2018, tendo a participação da Federação Contra Roubo de Direitos Autorais (FACT). O grupo atua na proteção à propriedade intelectual das indústrias cinematográfica e televisiva desde 1983, investigando crimes cibernéticos e outros tipos de fraudes.

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