Donos de IPTV são processados pela segunda vez por pirataria

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Responsáveis por um serviço de IPTV que funcionava nos Estados Unidos foram processados pela segunda recentemente. O grupo foi penalizado pela criação e comercialização de serviços alternativos de televisão por assinatura.

Segundo o site TorrentFreak, os acusados são os donos da antiga plataforma SetTV, que foi fechada em 2018. No processo original, movido por uma empresa de transmissão via satélite, as mesmas pessoas foram condenadas no ano seguinte a pagar cerca de US$ 90 milhões em indenização.

Os dois réus, Nelson Johnson e Jason LaBossiere, ainda receberam como pena a proibição de comandarem serviços do mesmo segmento. Só que a nova ação judicial mostra que um deles seguiu no mercado, agora com novos sócios e com mais plataformas.

A nova ação judicial foi iniciada na Flórida e é mais complexa que a original, envolvendo três empresas de transmissão via satélite. Os serviços denunciados são o ExpediteTV, Mundo TV e Must TV, nada mais que versões rebatizadas do antigo produto. Os aparelhos eram vendidos a partir de uma taxa mensal de US$ 24 e os pagamentos eram destinados à empresa de fachada mantida pelos acusados, na tentativa de enganar as autoridades.

O processo cita como crime não apenas a interceptação do sinal de empresas de transmissão, mas também violação de direitos autorais. O caso ainda não tem data para ser julgado, mas pode envolver uma penalização financeira ainda maior aos acusados e abrir precedentes contra outras fornecedoras de IPTV.

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