Migração de streamers impactou Twitch no fim de 2019

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A Twitch há tempos é referência e assume liderança entre as plataformas de streaming de games. A competição, no entanto, ficou um pouco mais acirrada com a saída de alguns gamers profissionais famosos e a Twitch se vê em queda no começo de 2020.

Tudo começou com o conhecido Tyler “Ninja” Blevins, conhecido streamer de Fortnite. O gamer teria fechado um acordo lucrativo com a plataforma da Microsoft, o Mixer, e se tornou parte da plataforma por tempo integral, mas sem revelar maiores detalhes da sua contratação.

Apesar disso, a ausência de Ninja não impactou significativamente o tempo de consumo da Twitch no penúltimo trimestre de 2019. Contudo, as consequências começaram a aparecer nos últimos meses do ano, quando outros streamers famosos decidiram migrar para outras plataformas.

(Fonte: TechCrunch/Reprodução)

Os nomes incluem Michael “Shroud” Grzesiek; Jack “CouRage” Dunlop e Jeremy “Disguised Toast”. Esses antigos parceiros optaram por plataformas alternativas, incluindo o YouTube Live e o Facebook Gaming, igualmente sem detalhar os motivos de suas decisões ou supostos acordos.

Com a saída dessas estrelas, a Twitch perdeu 9.8% da fatia de “horas assistidas” — menor quantidade de horas assistidas desde o mesmo período em 2018, totalizando 2,29 milhões de horas. Logo, apesar da queda, a Twitch ainda tem um número expressivo de espectadores e de consumo de conteúdo.

Apesar da queda, Twitch ainda é líder

A queda significativa ainda não tirou a Twitch da liderança. A plataforma de streaming da Amazon ainda lidera com 75.1% do mercado e o cenário precisa piorar bastante para que outra plataforma alcance os mesmos números.

Total de horas assistidas em 2019 em milhões. (Fonte: StreamLabs/Reprodução)

Nesta última análise, por exemplo, apenas YouTube Live registrou crescimento; mas ainda está bem longe de alcançar o sucesso da plataforma da Amazon.

Até mesmo o Mixer, agora casa do Ninja, se viu com queda no número de canais únicos registrados na plataforma. O total de canais caiu de 3.9 milhões para 3.6 milhões (7,5%) e isso mostra uma migração considerável de canais menores. O Mixer atualmente conta com 2.7% do mercado.

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