OnePlus exige que cliente não fale mais sobre explosão de Nord 2

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Imagem: Gaurav Gulati/Twitter
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Na semana passada, noticiamos aqui no TecMundo que um advogado e ativista social de Nova Delhi, na Índia, divulgou em sua conta no Twitter as fotos de uma suposta explosão de seu smartphone OnePlus Nord 2 5G dentro do bolso de sua túnica preta usada nas audiências. Nesta segunda-feira (20), a fabricante chinesa emitiu uma notificação extrajudicial de cessar e desistir contra o denunciante Gaurav Gulati.

No documento, que é uma espécie de carta de advertência enviada a um infrator, a OnePlus Índia confirma, de acordo com o site Gadgets 360, que exigiu que o advogado interrompa imediatamente a publicação de “vídeos difamatórios e declarações depreciativas”. Se isso não ocorrer, “seguiremos os procedimentos legais adequados para resolver esta questão”, diz o documento.

Por que é a OnePlus que está ameaçando processar o advogado?

Na carta enviada pela OnePlus a Gaurav Gulati, assinada por Mobitech Cration, a subsidiária local da fabricante chinesa, a empresa alega que o usuário prestou "declarações contraditórias e falsas" à mídia sobre a explosão do OnePlus Nord 2 5G. Segundo a empresa, o cliente possui "intenção maliciosa e mala fide [má-fé]", visando deliberadamente prejudicar a reputação da empresa.

Recebida pelo advogado, que a publicou na íntegra em sua conta no Twitter, a advertência afirma que, em nenhum momento, Gulati forneceu qualquer comprovação dos danos causados, e que as imagens compartilhadas na rede social sugerem a presença de alguma "força externa" ao polo da bateria. A OnePlus entende que as declarações iniciais não foram fundamentadas porque, além de não fornecer provas, Gulati recusou assistência técnica.

O advogado disse ao Gadgets 360 que se recusou a entregar o dispositivo aos técnicos da OnePlus porque considerou a equipe insensível e acreditou que ela poderia mascarar as evidências de mau funcionamento do aparelho. Com isso, agora é a empresa que exige que Gulati apresente um “pedido de desculpas por escrito incondicional”, sob pena de arcar com "todos os custos e consequências” de ações judiciais por parte da empresa.

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