Acostumados a observar o céu noturno e ver planetas vizinhos ao redor do Sol, muitas vezes não temos noção de outro sistema, mais escuro, frio e misterioso, nas regiões mais distantes do nosso Sistema Solar. É um lugar habitado por entidades estranhas e mundos bizarros, alguns jamais vistos porque estão muito longe do Sol e recebem pouquíssima luz.
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De um nono planeta teorizado desde 2016, mas ainda não encontrado, até planetas errantes sem estrelas, esses confins do Sistema Solar apresentam tanto objetos já observados que parecem irreais, quanto corpos que se encaixam nas teorias astrofísicas, mas são ainda meras suposições. Conheça alguns exemplos dessa fantástica coleção de mundos e mistérios.
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8 objetos misteriosos dos confins do Sistema Solar
Planeta Nove
Menos planeta (porque ninguém nunca o encontrou) e mais uma explicação para algumas órbitas esquisitas de grandes objetos nas vizinhanças do Cinturão de Kuiper, o Planeta 9 foi teorizado em 2016.
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Se existir, ele é provavelmente um gigante gasoso gelado, cerca de sete vezes maior do que a Terra, levando até 10 mil anos para orbitar o Sol. Seus indícios são tão fortes, que cientistas acreditam que o achar é uma questão de usar o telescópio certo.
Planetas anões desconhecidos
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Objetos promissores para pesquisa, os planetas anões (que só diferem de nós porque não são capazes de limpar os detritos de suas órbitas) podem chegar a centenas além dos conhecidos Plutão, Ceres, Haumea, Eris e Makemake. Todos esses mini-mundos inéditos estão no Cinturão de Kuiper. E também na mira do Telescópio Espacial James Webb que, aliás, revelou que Eris e Makemake podem ser geologicamente ativos (algo dinâmico ocorre sob a superfície).
Segundo Cinturão de Kuiper
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Objetos misteriosos em uma estrutura já conhecida, um potencial cinturão de asteroides pode estar localizado a cerca de dez unidades astronômicas (distância média entre a Terra e Sol) da formação original.
Essa suposta estrutura gêmea foi sugerida após pesquisadores inferirem a existência de objetos externos a partir de perturbações na órbita de objetos transnetunianos, não explicáveis apenas pela presença do cinturão conhecido.
Cometas vulcânicos
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Bem depois do Cinturão de Kuiper, na distante e gelada Nuvem de Oort, existem cometas criovulcânicos, objetos gelados que, ao se aproximar do Sol, entram repentinamente em erupção, expelindo poeira e gás congelado.
De difícil detecção devido ao comprimento de suas órbitas, os objetos fazem raras aparições, como o cometa 12P/Pons-Brooks, que exibiu várias erupções durante sua aproximação do Sol no dia 21 de abril de 2024.
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Planetas errantes capturados pelo Sol
Embora cientistas já tenham detectado centenas de planetas errantes (não ligados a uma estrela) deslizando pela nossa galáxia, só no ano passado propuseram a teoria de que eles teriam sido capturados pela gravidade do nosso Sol.
Pesquisas recentes propõem que seja possível existir até cinco planetas desse tipo, do tamanho da Terra, nas bordas do Sistema Solar.
Visitantes interestelares
Assim como os supostos planetas errantes, o Sol pode também, de tempos em tempos, atrair alguns objetos flutuantes do espaço interestelar, que acabam atravessando o nosso espaço.
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Alguns exemplos recentes são o Oumuamua em 2017, um objeto de forma alongada e incomum, e o cometa 2I/Borisov em 2019. Cientistas estimam que entre mil e 10 mil desses objetos podem passar pelo Sistema Solar a qualquer momento.
Mini-buracos negros
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Outra alternativa recente ao Planeta 9 no caso das anomalias orbitais dos objetos do Cinturão de Kuiper são os mini-buracos negros, ou buracos negros bebês. Esses objetos hipotéticos formados nos primeiros momentos pós-Big Bang teriam a massa de nossa Lua ou de uma montanha.
Até hoje, nenhum buraco negro desse tipo foi detectado, mas cientistas continuam em seu encalço, usando radiação gama ou outras emissões.
Asteroides assassinos
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Embora não se enquadrem bem na categoria de objetos misteriosos dos confins do Sistema Solar, alguns asteroides potencialmente perigosos poderiam teoricamente existir no Cinturão de Kuiper, mas a maioria deles é conhecida e fica no Sistema Solar interno.
No entanto, um hipotético asteroide massivo vindo daquela região, entre 30 e 60 unidades astronômicas do Sol, poderia passar despercebido devido ao brilho solar e chegar aqui de surpresa.
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